Bolsonaro volta ao Brasil: ex-presidente retorna após três meses nos EUA

De acordo com o blog do Lauro Jardim, de O Globo, uma equipe de agentes da Polícia Federal (PF) vai acompanhar o ex-chefe do Executivo, pouco depois do pouso no Aeroporto de Brasília. Trata-se de um procedimento padrão para ex-presidentes, que não saem diretamente pelo saguão do aeroporto.

Uma viatura da PF vai levar Bolsonaro para um veículo disponibilizado pelo Partido Liberal (PL). A esposa dele e ex-primeira-dama Michelle, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros aliados da legenda vão aguardar o ex-presidente na sede do partido.

Daqui a uma semana, o ex-chefe do Executivo assume como presidente de honra do partido. Ele receberá um salário do patamar de “ministro do Superior Tribunal Federal”, atualmente de pouco mais de R$ 39 mil, e que vai aumentar para R$ 41,6 em abril.

Fim de mandato

Após ficar à frente da presidência do Brasil de 2019 a 2022, Jair Bolsonaro deixou o país antes mesmo do fim de seu cargo. Em 30 de dezembro de 2022, ele fez sua última live como chefe do Executivo e foi para os Estados Unidos, onde ficou por três meses.
Na ocasião, Bolsonaro disse que buscou “dentro das quatro linhas e das leis, respeitando a Constituição uma saída” para questionar a eleição de Lula.

No dia seguinte, o então vice dele, Hamilton Mourão, fez uma live em que critica integrantes dos Três Poderes, mesmo não citando nomes.
“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social. De forma irresponsável, deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e para outros por fomentar um pretenso golpe”, afirmou, dando a entender que Bolsonaro seria um dos culpados pela “irresponsabilidade” citada.

Liderança

A permanência de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos vinha incomodando aliados e ex-aliados. Valdemar da Costa Neto utilizaria Bolsonaro e Michelle como cabos eleitorais durante as próximas eleições municipais. A meta do PL é que o partido vença em pelo menos mil prefeituras em todo o país em 2024.

Com relação a se tornar a liderança da direita conservadora no Brasil, Bolsonaro disse que não se vê a exercer tal papel.

“O PL detém quase 20% das bancadas da Câmara e do Senado. Digo: não vou liderar nenhuma oposição. Vou participar com meu partido, como uma pessoa experiente, 28 anos de Câmara, quatro de presidente, dois de vereador e 15 de exército, para colaborar com aqueles que assim desejarem”, disse.
fonte: www.em.com.br
foto: Poder 360

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