Clima

Queda de árvores na estrada que liga Botucatu a Pardinho devido à chuva de granizo

A Defesa Civil de Botucatu registrou na tarde desta quarta-feira (01) a queda de uma árvore na estrada João Bruder Greguer, que liga a cidade de Botucatu à Pardinho.

Relatos de chuvas fortes no local com a ocorrência de granizo.

A referida via chegou a ficar interditada por algum tempo para a devida remoção da árvore e galhos.

 

Apesar do ocorrido, ninguém ficou ferido e o trânsito foi liberado após os trabalhos da Defesa Civil

 

Passagem do furacão Milton deixa dez mortos na Flórida

Haverá uma tempestade tropical Nadine depois de Milton?
Os meteorologistas estão monitorando outra perturbação no Atlântico a cerca de 300 milhas das Bermudas.
O National Hurricane Center está monitorando outra perturbação na costa leste da Flórida após o furacão Milton atingir a costa.

Milton atingiu a costa do Golfo da Flórida na quarta-feira à noite (9), como um grande furacão. Milton oscilou entre a força da categoria 4 e 5 desde terça-feira antes de enfraquecer ligeiramente para uma tempestade de categoria 3 na quarta-feira.

A tempestade deixou milhões na área sem energia e água. Em algumas partes do estado, tornados destruíram prédios. Até mesmo o Tropicana Field de St. Petersburg. Foi duramente atingido com o telhado sendo arrancado pelos ventos fortes. Agora que a tempestade está quase fora da Flórida, a polícia local está começando a sair e avaliar os danos.

O NHC disse que também está monitorando outra possível tempestade no Atlântico a cerca de 300 milhas de Bermuda em um aviso na quarta-feira (9). O NHC disse que há 30% de chance de que a perturbação forme um ciclone nos próximos dois a sete dias.

As condições ambientais estão se tornando menos favoráveis ​​para o desenvolvimento tropical ou subtropical hoje, enquanto a baixa se move para nordeste para leste-nordeste a cerca de 15 mph”, disse o National Hurricane Center. “Espera-se que os ventos de nível superior se tornem fortes demais para mais desenvolvimento hoje à noite ou na quinta-feira.

O sistema ainda não tem nome porque não é forte o suficiente, mas a próxima tempestade nomeada este ano seria Nadine. O furacão Leslie também está no Atlântico Norte e a previsão é que continue seu caminho para longe dos EUA, de acordo com o National Hurricane Center.

Houve 13 tempestades nomeadas até agora nesta temporada de furacões, que termina em 30 de novembro no Atlântico.

Foto: Divulgação

Chuva no deserto do Saara cria lagoas entre as dunas do deserto

Uma chuva excepcional formou lagoas entre as palmeiras e as dunas do deserto do Saara, trazendo umidade para uma das regiões mais áridas do planeta. O deserto do sudeste do Marrocos está entre os locais mais secos do mundo e raramente recebe chuvas no final do verão.

Mas nesta semana, o governo marroquino informou que dois dias de precipitação no final de setembro superaram as médias anuais em diversas áreas que recebem menos de 250 milímetros de chuva por ano, incluindo Tata, uma das regiões mais afetadas, no sul do país.

Na vila de Tagounite, localizada a cerca de 450 quilômetros ao sul da capital Rabat, foram registrados mais de 100 milímetros em apenas 24 horas.

Meteorologistas chamam essas chuvas de uma tempestade extratropical, que pode alterar o clima da região nos próximos meses e anos, pois o ar retém mais umidade, resultando em mais evaporação e atraindo novas tempestades, explicou Youabeb.

 

 

Fonte: G1
Fotos: AP Photo

Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

Umidade

Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

Previsão do tempo

A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Rio Grande do Sul: A maior pedra de granizo já registrada no Brasil

Os temporais da última semana, no Rio Grande do Sul, fizeram o estado bater o recorde de maior pedra de granizo já registrada no Brasil. Segundo a Climatempo Meteorologia, um pedaço de gelo com 14,6 centímetros de diâmetro foi observado em Bagé, na Região da Campanha, fronteira com o Uruguai.

A pedra “gigante” caiu na localidade de Corredor dos Brasil, em Bagé, no dia 25 de setembro. Naquela data, uma tempestade supercelular se organizou no Uruguai e se moveu pelo Sul do Brasil.

De acordo com a Climatempo, o granizo foi documentado pelo PREVOTS, um grupo de meteorologistas que monitora tempestades severas no Brasil. O recorde anterior era de um granizo de 13 centímetros, observado em abril de 2023 na cidade de Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Registro de queimadas em setembro é 30% maior que a média do mês

Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já colocam 2024 como um dos anos com maior quantidade de focos de queimada na última década. Setembro já contabilizou mais de 80 mil focos, cerca de 30% acima da média histórica, registrada desde 1998 pelo Inpe. Mesmo que a quantidade de focos não extrapole as médias históricas nos últimos três meses do ano, 2024 terá o maior número de focos desde 2010, quando o Brasil teve 319.383 registros.

Os dados indicam que essa média pode ser superada, pois o mês de setembro teve aumento de 311%, passando de 18 mil focos em 2023 para 75 mil em 2024.

Centro-Oeste puxa altas 

O levantamento do Inpe indica aumento consistente nos focos em todas as regiões do país, em relação a 2023, com destaque para o Centro-Oeste, que teve três unidades com mais aumentos neste ano: Mato Grosso do Sul, com 601% e 11.990 focos em 2024; o Distrito Federal, com 269%, ainda que com apenas 318 focos; e Mato Grosso, 217%, com 45 mil focos, tornando-se o estado com o maior número no país neste ano, ultrapassando o Pará. Os números em Mato Grosso são mais fortes em setembro, quando foi responsável até agora por 23,8% dos focos do país ou 19.439 registros. O Pará também teve grande quantidade de queimadas no mês: 17.297 focos, ou 21,2% de todos os registros.

Completam o ranking dos maiores aumentos dois estados do Sudeste, com números totais de queimadas menos representativos, porém com grande aumento: São Paulo e o Rio de Janeiro. O aumento para os paulistas foi de 428% em setembro, com 7855 focos ativos. No Rio, foi de 184%, ou 1074 focos.

Em São Paulo, grande parte dos focos esteve concentrada em setembro, quando o estado registrou 2.445 focos ativos, 3% das ocorrências em todo o território nacional. Nas últimas 48 horas, o estado registrou 65 focos ativos, de acordo com  o Inpe. A Defesa Civil estadual informou que quatro municípios registraram focos nesse domingo (29), entre eles Luiz Antônio, na região de Ribeirão Preto, onde o combate se concentra na Estação Ecológica do Jataí. Somente lá atuam 133 agentes, entre defesa civil, bombeiros, brigadistas e voluntários. São 42 veículos, entre caminhões pipa, tratores e camionetes 4×4. Usinas da região uniram-se à força-tarefa enviando brigadistas e veículos de apoio. Seis aeronaves, sendo quatro aviões e dois helicópteros, também foram mobilizados nessa frente.

Desde o começo das medições, o país teve mais de 300 mil focos apenas em seis anos: 2002, 2003, 2004, 2005, 2007 e 2010. Neste ano de 2024 caminha para a volta dessa marca. Com seus 208 mil focos registrados, está atrás somente dos totais de 2020, com 222.797 focos, e 2015, com 216.778, considerando apenas os últimos dez anos.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

Crianças e adolescentes sofrem com mudanças climáticas, alerta Unicef

Com apenas duas semanas para as eleições municipais – e em meio a calor e fumaça –, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta em novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (23) para a importância de novos prefeitos e prefeitas investirem em medidas voltadas à resiliência climática e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes. No Brasil, 33 milhões de menores enfrentam pelo menos o dobro de dias quentes a cada ano, em comparação a seus avós.

Utilizando como base uma comparação entre as médias dos anos 1970 e de 2020-2024, a análise mostra a velocidade e a escala com que os dias extremamente quentes estão aumentando. Esses dias são aqueles em que se registram temperaturas acima de 35ºCelsius (ºC). No Brasil, a média de dias extremamente quentes passou de 4,9 ao ano na década de 1970 para 26,6 na década de 2020. A análise aponta, também, para o aumento das ondas de calor. Nesse caso, trata-se de períodos de 3 dias ou mais em que a temperatura máxima está mais de 10% maior do que a média local.

As crianças e os adolescentes são os que sentem, por mais tempo e com maior intensidade, impactos de ondas de calor, enchentes, secas, fumaças e outros eventos climáticos extremos. O estresse térmico no corpo, causado pela exposição ao calor extremo, ameaça a saúde e o bem-estar de crianças e mulheres grávidas. Níveis excessivos de estresse térmico, também, contribuem para a desnutrição infantil e doenças não transmissíveis que tornam as crianças mais vulneráveis a infecções que se espalham em altas temperaturas, como malária e dengue.

“Os perigos relacionados ao clima para a saúde infantil são multiplicados pela maneira como afetam a segurança alimentar e hídrica, a exposição à contaminação do ar, do solo, e da água, e a infraestrutura, pois interrompem os serviços para crianças, incluindo educação, e impulsionam deslocamentos. Além disso, esses impactos são mais graves a depender das vulnerabilidades e desigualdades enfrentadas pelas crianças, de acordo com sua situação socioeconômica, gênero, raça, estado de saúde e local em que vive”, explica Danilo Moura, Especialista em Mudanças Climáticas do Unicef no Brasil.

Diante desse cenário, o órgão pede que candidatos e candidatas às prefeituras se comprometam a preparar as cidades para enfrentar e lidar com as mudanças climáticas, com foco especial nas necessidades e vulnerabilidades de meninas e meninos.

“Isso inclui implementar ações para enfrentar as mudanças climáticas e adaptar serviços públicos, infraestrutura e comunidades para resistirem a seus efeitos, inclusive a eventos climáticos extremos, priorizando as necessidades e vulnerabilidades específicas de meninas e meninos. Uma ação importante é incorporar o Protocolo Nacional para Proteção Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Desastres aos planos do município”, aponta Danilo.

O tema é uma das cinco prioridades propostas pelo Unicef na agenda Cidade de Direitos – Cinco prioridades para crianças e adolescentes nas Eleições 2024, voltada a candidatos e candidatas de todo o país.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/UNICEF

Forte estiagem ameaça preços de alimentos para consumidor brasileiro

Perdas em plantações de mandioca, pressão sobre cotações de milho, laranjas murchas e com oferta reduzida. Situações como essas exemplificam os impactos que começam a aparecer no campo em razão da forte seca no Brasil.

Analistas temem que os reflexos da crise sentidos nos elos iniciais das cadeias produtivas alcancem os preços finais de alimentos ao longo dos próximos meses.

No caso da mandioca, a baixa umidade do solo, associada a temperaturas elevadas, preocupa produtores devido a perdas de algumas áreas já cultivadas e que ainda devem ser replantadas, indicou nesta segunda-feira (16) o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Conforme a instituição, a expectativa é de que chuvas previstas para este mês amenizem o quadro, mas, por enquanto, o ritmo de colheita segue bastante reduzido, com atividades interrompidas em algumas regiões pesquisadas.

Nesta segunda, o Cepea também disse que as cotações do milho estão em alta há quatro semanas. Agentes seguem atentos ao clima seco e à demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto no externo.

Na região de Campinas (SP), base do indicador divulgado pela instituição, a saca de 60 quilos de milho fechou a última quinta (12) em R$ 63,50. Foi o maior patamar nominal (sem o ajuste pela inflação) desde janeiro.

Conforme o Cepea, produtores esperam novas valorizações com os eventuais impactos do clima sobre as lavouras de verão e os possíveis atrasos da semeadura da segunda safra 2024/2025.

No caso da laranja, o valor médio da fruta na árvore chegou a R$ 113,89 por caixa de 40,8 quilos na parcial da semana passada, de acordo com informações divulgadas na sexta (13) pela instituição.

Isso representa uma alta de 4,3% na comparação com o período anterior. O calor no estado de São Paulo, que teria impulsionado a demanda pelo item, e a projeção de safra ainda menor do que a prevista anteriormente estariam por trás do movimento.

“De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, a oferta está bastante limitada, e a falta de chuvas tem deixado as frutas murchas, reduzindo ainda mais a quantidade de lotes de qualidade”, disse a instituição.

Na terça (10), o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) passou a projetar a safra de laranjas de 2024/2025 em 215,78 milhões de caixas de 40,8 quilos para o chamado cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais.

O dado indica uma diminuição de 16,6 milhões de caixas (7% a menos) na comparação com estimativa de maio.

Como a Folha mostrou no final de semana, perdas bilionárias na produção agropecuária podem ser só o início das consequências econômicas da seca e do avanço das queimadas no Brasil.

A intensificação da crise climática nas últimas semanas pressiona serviços básicos, como fornecimento de energia e água, e reforça alertas para os possíveis impactos dos eventos extremos no longo prazo, segundo especialistas.

Para concluir a safra de grãos de 2024, falta basicamente ao Brasil colher culturas de inverno, como trigo, aveia e cevada, apontou na semana passada o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O órgão prevê queda de 6% para a produção deste ano. O cenário é associado em grande parte a problemas climáticos como a falta de chuva em meses anteriores da temporada e as enchentes no Rio Grande do Sul (Folha, 17/9/24)

Fonte: Brasil Agro