Esportes

Botafogo joga partida inteira com um a menos, vence Atlético-MG e conquista a Libertadores

A longa espera acabou. O sonho se concretizou. A Glória Eterna foi alcançada. O Botafogo, finalmente, é campeão da CONMEBOL Libertadores!

Neste sábado (30), o Glorioso venceu o Atlético-MG por 3 a 1, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, e faturou o título da competição continental pela  vez em sua história.

Foi uma conquista com contornos épicos, já que a equipe de Artur Jorge atuou o jogo inteiro com um atleta a menos, após a expulsão de Gregore logo aos 29 segundos de jogo.

Ainda assim, o Fogão fez um 1º tempo de almanaque e abriu 2 a 0 no placar, com gols de Luiz Henrique e Alex Telles, cobrando pênalti.

Na volta do intervalo, o Galo diminuiu com um belo tento de cabeça de Vargas, que havia acabado de entrar.

O próprio Vargas ainda teve duas chances incríveis de empatar nos minutos finais, mas desperdiçou ambas de forma inacreditável, deixando a torcida mineira incrédula.

Desta forma, o Botafogo conseguiu segurar a pressão até o fim e fez o 3º gol com Júnior Santos, no último lance da partida, para soltar o grito de “é campeão” em Buenos Aires.

Com o título, o Glorioso se classifica para a disputa da recém-criada Copa Intercontinental da Fifa, em dezembro, e terá a chance de enfrentar o poderoso Real Madrid no Qatar.

O clube de General Severiano também é o último classificado para o novo Mundial de Clubes, que terá sua 1ª edição com 32 times no meio do ano que vem.

Vale lembrar que o Fogão ainda tem chance enorme de conquistar o título do Brasileirão nos próximos dias.

A equipe alvinegra é a atual líder da competição, com 73 pontos, seguida pelo Palmeiras, com 70, faltando dois jogos para o fim da competição.

O jogo

O jogo mal tinha começado e o Botafogo logo sofreu uma importante perda.

Com apenas 29 segundos, Gregore foi expulso por dar um pisão na cabeça de Fausto Vera. O jogador atleticano sangrou bastante e teve que receber atendimento médico.

Em vantagem numérica, o Galo foi para cima. Quem marcou, no entanto, foi o Glorioso.

Aos 35 minutos, Marlon Freitas arriscou, a bola bateu em Júnior Alonso e sobrou livre para Luiz Henrique fazer 1 a 0 para o time carioca.

Depois disso, apesar de ter mais a bola nos pés, o Galo sequer colocou John para trabalhar.

O Botafogo, por usa vez, se empolgou com o gol e, mesmo com um a menos, chegou ao segundo quatro minutos depois.

Dessa vez, Luiz Henrique foi derrubado por Everson dentro da área. Após revisão do VAR, o árbitro Facundo Tello marcou pênalti.

Alex Telles chamou a responsabilidade e converteu com perfeição, batendo cruzado para fazer 2 a 0 para o Botafogo.

O Galo ainda tentou reagir nos momentos finais, mas não conseguiu ameaçar. Com isso, o Glorioso levou boa vantagem para os vestiários.

Só que logo no início do 2º tempo, Hulk cobrou escanteio, e Vargas subiu mais alto que a marcação para descontar para o Atlético-MG.

Empurrado pela torcida com gritos de ”Eu acredito”, o Galo foi para cima. Hulk colocou John para trabalhar aos 17, com um forte chute colocado.

O Atlético seguiu em cima, com o técnico Gabriel Milito empilhando jogadores ofensivos e tentando achar o empate na base do “abafa”.

Nos minutos finais, Vargas teve duas chances incríveis de empatar, mas desperdiçou ambas com conclusões ruins.

Assim, o Botafogo se segurou até o os minutos finais e fez o “gol do título” com Júnior Santos, no último lance de partida, para gritar “é campeão” em Buenos Aires.

Judô do Sesi Botucatu -SP brilha no Brasileiro Sênior com cinco medalhas

Atletas da equipe de Desempenho, situada no Sesi Botucatu, Vinicius Ardina, Luan Almeida e Guilherme Morais foram campeões, enquanto Michel Augusto e Isaque Conserva faturaram bronze

O judô do Sesi-SP segue mostrando sua força nos tatames. No último final de semana, cinco atletas da equipe de Desempenho, situada no Sesi Botucatu, se destacaram no Campeonato Brasileiro Sênior, que foi disputado na Arena Tartarugão, em Vila Velha, no Espírito Santo (ES), com a presença de mais de 300 judocas de 26 estados.

Vinicius Ardina (-73kg), Luan Almeida (-81kg) e Guilherme Morais (-90kg) conquistaram o título de suas respectivas categorias. Além disso, Michel Augusto (-60kg) e Isaque Conserva (+100kg) garantiram o terceiro lugar.

Todos os campeões da competição serão premiados com uma convocação para uma etapa internacional com a seleção brasileira. As comissões técnicas das seleções de base e principal acompanharam o Brasileiro Sênior para observar e analisar o desempenho dos principais atletas do Brasil e potenciais judocas para receberem investimentos no ciclo olímpico para Los Angeles 2028.

O Brasileiro foi a última competição nacional da classe sênior em 2024. O próximo evento realizado pela Confederação Brasileira de Judô será o CBI Seletiva Nacional Sub-18 e Sub-21, que acontecerá de 6 a 9 de dezembro, no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo.

Fotos: Anderson Neves/CBJ

Sesi Judô tem 15 atletas convocados para disputa de Brasileiro Sênior

O Campeonato Brasileiro Sênior de Judô será o próximo desafio da equipe de Desempenho do Sesi Judô, sediada no Sesi Botucatu. Uma das competições mais importantes do calendário nacional, o torneio será nos dias 23 e 24 de novembro, em Vila Velha (ES). Com 15 atletas e um técnico convocados, o Sesi-SP terá a segunda maior representação na seleção da Federação Paulista de Judô.

Depois de um resultado histórico no Grand Prix Nacional de Judô e no CBI Troféu Brasil — com a conquista de oito medalhas e o primeiro lugar geral no masculino— a equipe do Sesi Judô estará em peso na seleção paulista para a disputa do Campeonato Brasileiro. Em comparação com 2023, a representação do Sesi Judô cresceu em mais de três vezes, tendo quatro atletas na competição da última temporada.

Entre os judocas do masculino, foram convocados: Michel Augusto e Luis Kumakura (até 63kg); Michael Marcelino, Vinicius Ardina, Gabriel Dumalak, Gustavo Borsoi e Luan Almeida (até 73kg); Guilherme Morais (até 90kg); William Souza (até 100kg); e Isaque Conserva (acima de 100kg). Entre as judocas no feminino, foram chamadas: Clara Carvalho (até 48kg); Giovana Shimada (até 52kg); Gyovanna Andrade (até 57kg); Eduarda Bastos (até 63kg); e Maria Paula Guilherme (até 70kg). Além disso, também estarão presentes o técnico Alexandre Lee, e o fisioterapeuta Danilo Magalhães.

O crescimento expressivo de participantes do Sesi Judô na seleção paulista demonstra o trabalho de excelência desenvolvido pela equipe no Sesi Botucatu. Além do aumento de participantes, a equipe enviada agrega judocas em crescimento e experientes, com diversos medalhistas nacionais e até internacionais.

Campeonato Brasileiro Sênior de Judô 2024
23 e 24 de novembro – Vila Velha (ES)
Equipe Sesi Judô convocada:
Clara Carvalho (até 48kg)
Giovana Shimada (até 52kg)
Gyovanna Andrade (até 57kg)
Eduarda Bastos (até 63kg)
Michel Augusto (até 63kg)
Luis Kumakura (até 63kg)
Maria Paulia Guilherme (até 70kg)
Michael Marcelino (até 73kg)
Vinicius Ardina (até 73kg)
Gabriel Dumalak (até 73kg)
Gustavo Borsoi (até 73kg)
Luan Almeida (até 73kg)
Guilherme Morais (até 90kg)
William Souza (até 100kg)
Isaque Conserva (acima de 100kg)
Alexandre Lee (técnico)
Danilo Magalhães (fisioterapeuta)

Botucatu, a próxima parada da VII Copa Futuro e do Brincando de Atletismo

A VII Copa Futuro e o Brincando de Atletismo, eventos que abrem espaço para a base do esporte em São Paulo, serão as atrações mais uma vez. Neste sábado, dia 9 de novembro, elas desembarcam na cidade de Botucatu para mais uma etapa, no Campo do Inca, no Estádio Municipal João Roberto Pilan, localizado na Rua Marília, 664, na Vila Antártica. A programação começará às 9h, com entrada franca ao público que gosta do atletismo e de acompanhar as novas gerações.

A Copa Futuro é aberta aos atletas do Sub-16 e Sub-14, masculino e feminino, e segue as regras da World Athletics, Norma 12. Ela tem o objetivo de proporcionar aos atletas filiados à FPA a oportunidade do máximo desempenho nas provas, por meio das entidades de prática do atletismo paulista. Dessa forma, identificar o potencial atlético e selecionar os melhores atletas visando a participação em eventos nacionais e internacionais. A etapa terá 292 competidores de diversas associações e clubes filiados à Federação Paulista de Atletismo.

O Brincando de Atletismo, por sua vez, foi pensado para que crianças com até 11 anos possam experimentar o atletismo de maneira divertida. O objetivo principal é o de oferecer às crianças a oportunidade de participar de um evento de atletismo divertido, mas que também preserve a essência das provas, já habituando as crianças ao formato oficial de competições. Estão programadas provas de 50 metros rasos, salto em distância, lançamento e recreação.

Aqueles que apreciam o esporte de maneira geral e querem ver de perto o que está sendo feito nas categorias de base têm, nestes dois eventos, a oportunidade perfeita. Sem dúvida, trata-se de uma atração para toda a família.

Os eventos são uma realização da Federação Paulista de Atletismo, com apoio do Ministério do Esporte, Governo Federal, Recoma, Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), Performance Run, e Prefeitura de Botucatu.

Mais informações no site oficial, www.atletismopaulista.com.br.

Morre atleta de Jiu-Jitsu botucatuense, Anderson Silva, chamado também de “Banana”

Morre atleta botucatuense de Jiu-Jitsu nesta segunda-feira (04), Anderson Silva, conhecido como “Anderson Banana”. Informações dão conta que o lutador, de 49 anos, foi vítima a princípio de um infarto.

Anderson foi fundador da equipe Miquinho Jiu-Jitsu. Foi um atleta, um dos precursores da arte marcial em Botucatu, conquistando diversos troféus e medalhas.

Entre as conquistas mais importantes, Anderson Silva foi campeão brasileiro em 2021 e paulista em 2023 na categoria CBJJE.

Chamado também de “Banana” pelos amigos e alunos, ele foi faixa preta 5º grau de Jiu-Jitsu.

Ainda não há informações sobre velório e sepultamento do esportistas.

Judô do Sesi-SP envia 36 atletas para disputa do CBI Troféu Brasil e Grand Prix Nacional

Evento será nos dias 1 a 3 de novembro, na Arena UniBH, em Minas Gerais.

A equipe de Rendimento de Judô do Sesi-SP, sediada no Sesi Botucatu, estará em peso em uma das competições mais importantes do calendário nacional. O Sesi Judô participará do CBI Troféu Brasil e Grand Prix Nacional de Judô, que ocorrem de 1 a 3 de novembro na Arena UniBH, em Minas Gerais.

A equipe do Sesi-SP participará com 36 judocas e comissão técnica. A disputa começa no dia 1º de novembro, sexta-feira, com as primeiras lutas do CBI Troféu Brasil, que vão até o sábado, 2.

Essa competição será de lutas individuais, com o Sesi Judô participando com 36 atletas, femininos e masculinos, divididos em 12 categorias de peso. Na última edição do Troféu Brasil, o Sesi Judô esteve presente com 21 atletas, conquistando uma medalha de ouro e três de bronze.

Já no domingo, 3, é a vez das equipes mistas competirem no Grand Prix Nacional de Judô. Além do Sesi-SP, outros 16 clubes estarão na disputa por um dos campeonatos mais tradicionais do judô brasileiro. Na edição de 2023, o Sesi Judô esteve presente, encerrando sua participação em 11º.

Morre Maguila aos 66 anos, em decorrência de doença comum em boxeadores

ex-boxeador José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, morreu, nesta quinta-feira (24/10), aos 66 anos. Ícone do boxe brasileiro, o pugilista sofria de encefalopatia traumática crônica, conhecida como demência pugilística.

O ex-boxeador estava internado desde 2017, em uma clínica no interior de São Paulo. A encefalopatia traumática crônica é similar ao mal de Alzheimer e é causada por golpes frequentes na cabeça, afetando, principalmente, lutadores.

Maguila ficou em atividade entre os anos 1983 e 2000. Ao todo, foram 85 lutas ao longo da carreira. Ele venceu 77, com 61 nocautes, perdeu apenas sete vezes e teve um empate.

Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução

ONU revela quantas atletas femininas perderam medalhas para rivais trans

Um novo relatório das Nações Unidas revelou que atletas femininas perderam quase 900 medalhas para rivais transgêneros competindo em categorias esportivas femininas. O estudo intitulado “Violência contra mulheres e meninas nos esportes” aponta que mais de 600 mulheres foram superadas por competidores que nasceram homens em diversos eventos.

De acordo com o relatório, até 30 de março de 2024, mais de 600 atletas femininas em mais de 400 competições perderam mais de 890 medalhas em 29 esportes diferentes. O documento observa que a substituição da categoria feminina por uma categoria mista resultou em um aumento no número de mulheres que perderam oportunidades, incluindo medalhas, ao competirem contra homens.

Elaborado por Reem Alsalem, relatora especial da ONU sobre violência contra mulheres e meninas, o relatório foi apresentado à Assembleia Geral da ONU no início deste mês. Embora o documento não tenha detalhado quais eventos esportivos resultaram na perda das medalhas ou em qual período, destacou que as “políticas implementadas por federações internacionais e órgãos governamentais nacionais” permitiram que atletas nascidos homens competissem em categorias femininas.

Alsalem argumentou que atletas masculinos possuem características específicas, incluindo níveis mais altos de força e testosterona, que são vantajosos em certos esportes, resultando na “perda de oportunidade justa” para as competidoras. “Algumas federações esportivas exigem a supressão de testosterona para que atletas possam se qualificar em categorias femininas. No entanto, a supressão farmacêutica da testosterona para atletas geneticamente masculinos — independentemente de como se identificam — não eliminará os benefícios comparativos de desempenho que já adquiriram”, escreveu.

Alsalem fez um apelo à ONU para implementar proteções mais fortes para mulheres e meninas nos esportes, sugerindo que categorias abertas sejam criadas e que “testes sexuais não invasivos, confidenciais e simples” sejam necessários para garantir a inclusão e a equidade para as mulheres.

Além do debate sobre gênero, Alsalem destacou que as mulheres também enfrentam o que chamou de “múltiplas formas de violência” no mundo dos esportes, como estereótipos sociais prejudiciais, sexismo persistente e acesso limitado a instalações de treinamento e recursos. “Mulheres e meninas já enfrentam muitas barreiras que impedem sua participação igual e efetiva nos esportes. Além disso, sua capacidade de praticar esportes em condições de segurança, dignidade e equidade foi ainda mais erodida pela intrusão de homens que se identificam como mulheres em esportes e espaços exclusivamente femininos”, afirmou Alsalem.

O relatório surge em um momento em que a participação de atletas transgêneros em esportes femininos continua a ser um tema de debate, especialmente com as eleições se aproximando. Em Nova York, placas publicitárias contrárias à proposta de “Emenda de Direitos Iguais” — que críticos afirmam permitiria que atletas trans competissem contra mulheres — têm aparecido em todo o estado, à medida que se aproxima o dia da votação em 5 de novembro.

“Vote Não para APAGAR as Mulheres”, exclamava uma placa fora do Centro de Feiras do Estado de Nova York, em Syracuse. “Vote Não à Proposição 1 em 5 de novembro.”

Fonte: GAZETA BRASIL
Foto: Reprodução