O Alpha Notícias desta quinta-feira (26), recebeu Sandra de Moraes Gimenes Bosco, professora de carreira demitida da Unesp por ter participação nas manifestações no 08 de janeiro em Brasília.
Relembre o caso;
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) demitiu a professora Sandra de Moraes Gimenes Bosco, acusada de participar da manifestações do 8 de janeiro em Brasília.
A demissão foi assinada pelo reitor da Unesp, Pasqual Barretti, e publicada no Diário Oficial do último sábado (29/4), após a conclusão da apuração de um processo administrativo disciplinar.
Professora do Instituto de Biociências de Botucatu, no interior de São Paulo, Sandra estava afastada das atividades de ensino desde o dia 10 de janeiro, quando foi detida em um ônibus que retornava de Brasília.
Segundo a Unesp, “foi caracterizada infração disciplinar de natureza gravíssima” cometida pela professora. Isso porque a lei estadual proíbe a prática de atos de sabotagem contra o serviço público ou cometer crime previsto nas leis relativas à segurança e à defesa nacional.
Ela não está na lista de denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), nem na relação de réu do Supremo Tribunal Federal (STF).
Sandra e mais 44 pessoas foram detidas após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) parar um ônibus no km 35 da BR 153, na altura da cidade Onda Verde, região de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no dia seguinte a manifestações que destruíram a sede dos Três Poderes em Brasília.
Os policiais notaram que alguns passageiros possuíam marcas de balas de borracha no corpo. Ao serem questionados, os ocupantes do ônibus confessaram que participaram dos atos na capital do país, no dia anterior (8/1).
“A imprensa tem me chamado de “terrorista, criminosa e de golpista”, 0que não é verdade. Eu estava com pessoal de Botucatu manifestando de forma ordeira, caminhamos debaixo de chuva uns 4 km, rezando terço e cantando o Hino Nacional até a rampa. Permanecemos sobre o gramado, quando ouvimos explosão, ficamos com medo e saímos, Nosso ônibus teve problema mecânico logo e estava na cidade de Luziania para manutenção, por essa razão precisamos pegar um carro por aplicativo para chegar até a oficina, quando pessoas disseram que a Polícia Militar estava cercando tudo, para que ninguém deixasse o local“. disse
“Aguardando no QG, o pessoal retornar para que pudéssemos pegar o ônibus para e retornar á Botucatu. Ainda naquela noite comecei receber mensagens em meu celular de DDDs desconhecidos, de vários partes do país me agredindo verbalmente. Ainda a caminho de Botucatu eu mandei mensagem para meu diretor, dizendo que eu estive em Brasília, ajudei organizar a excursão, mas que não fiz nada daquilo que aconteceu lá, e que não havia adentrado os prédios, e caso tivesse eu jamais depredaria“. disse Sandra
Entrevista completa através do link
https://fb.watch/nW5rvlVllp/?mibextid=Nif5oz

Sandra de Moraes Gimenes Bosco e José Luis Vieira