Por meio de uma movimentação coordenada pelo Parque Tecnológico Botucatu, será apresentado até o dia 10 de fevereiro um projeto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo para que o Arranjo Produtivo Local (APL) de Biotecnologia de Botucatu seja oficialmente reconhecido. Será o primeiro Cluster de Biotechdo estado de SP.
Na manhã desta terça-feira (12), o Parque Tecnológico Botucatu promoveu um encontro onlinecom representantes das empresas e instituições que compõem o Cluster de Biotecnologia de Botucatu. A partir dessa iniciativa, serão coletadas e organizadas as informações necessárias para a elaboração do projeto, que descreverá o funcionamento do ecossistema de Biotech na região e discorrerá sobre as características das empresas participantes.
Durante a reunião, Elvis Fusco, Presidente da Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação (Asserti) e coordenador do APL de TI de Marília, fez uma apresentação sobre o que um APL/Cluster precisa ter para ser reconhecido. Ao final, os convidados puderam fazer perguntas.
Fusco destacou que um Cluster precisa ter uma política consolidada de cooperação para ser reconhecido como APL. “Essa cooperação pode ser técnica, de mão-de-obra, econômica ou por meio do desenvolvimento de ações em conjunto. O objetivo do Governo do Estado ao fortalecer um APL é melhorar o desenvolvimento econômico da região”, salientou. Ainda durante a sua fala, ele abordou o Programa estadual de Fomento e Apoio aos APLs.
Sobre os Clusters Empresariais
Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) ou Clusters Empresariais são concentrações de empresas que atuam em atividades similares ou relacionadas, que, sob uma estrutura de governança comum, mantém vínculos de articulação, interação, aprendizagem e cooperação entre si e com outras entidades públicas e privadas.
O principal objetivo de um Arranjo Produtivo Local é dinamizar as estruturas empresariais gerando renda e emprego. Sua atuação tem os seguintes objetivos:
– Desenvolvimento a partir das condições econômicas, sociais e institucionais locais;
– Explorar as potencialidades locais;
– Fortalecer as empresas já existentes;
– Fomentar o empreendedorismo e a inovação;
– Empregar formas descentralizadas de promoção do desenvolvimento