Recurso para a realização do Feirão de Malhas é negado pela Justiça

Um pedido de liminar foi protocolada no Tribunal de Justiça de São Paulo para a realização do tradicional Feirão de Malhas que seria realizado, a partir de hoje em Botucatu, na Associação Atlética Ferroviária teve seu alvará de funcionamento negado pela Prefeitura.

Na justificativa, a relatora Maria Olívia Alves pontua alguns pontos que não foram observados para a requisição do referido alvará de funcionamento.

Nos autos, observa-se que a organização do Feirão justifica que:

“Alega que foi notificada pela Municipalidade no último dia anterior à data prevista para o evento, acerca do indeferimento da sua realização, porém assevera que cumpriu com todas as exigências legais, de modo que não há justo motivo para o indeferimento do alvará de funcionamento buscado”

Esta questão tem sido debatida por anos entre a organização do Feimalhas e os Sindicatos ligados ao comércio da cidade sobre o evento.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Relações Institucionais e Trabalho, Junot de Lara Carvalho, disse que a Prefeitura de Botucatu não liberou o alvará de funcionamento e por este motivo, a feira não ocorreu.

Já a Associação Comercial e Empresarial de botucatu, Sincomércio e Sincomerciários se posicionaram em suas redes sociais contra a edição de 2023 do evento.

Segue a nota oficial:

“A Associação Comercial e Empresarial de Botucatu – ACEB, o Sindicato do Comércio Varejista de Botucatu e Região – Sincomércio e o Sindicato dos Comerciários de Botucatu – Sincomerciários são contrários à realização da “FEIMALHAS – Feira de lãs, fios e couro 2023″, uma vez que há apontamentos de irregularidades por não cumprir com a Lei Municipal 35.999/96, além de praticar concorrência desleal ao comércio do município.”

O ALPHA NOTÍCIAS acompanha o caso

Sobre FERNANDO BRUDER TEODORO

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