A leucemia é um tipo de câncer causado pelo acúmulo de células doentes na medula óssea, substituindo as saudáveis. Como a medula é o local de formação das células sanguíneas, afeta o sangue e se não cuidar, pode levar à morte. Mas o diagnóstico e o tratamento precoce aumentam as chances de cura. Em 2019, o estado de São Paulo instituiu a campanha Fevereiro Laranja, baseada em ações no combate à doença e com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de medula óssea.
De origem ainda não muito esclarecida, as leucemias são divididas em quatro tipos – mieloide aguda, mieloide crônica, linfoide aguda e linfoide crônica – com vários subtipos. O médico hematologista, Daniel Ditzel Santos, do Grupo São Francisco, que integra o Sistema Hapvida, explica que a doença afeta pessoas de todas as faixas etárias e a incidência dela aumenta com o avançar da idade. “Na infância, é mais comum linfoide aguda, mas a maior mortalidade ocorre entre os adultos, que são mais afetados pela mieloide aguda, principalmente acima dos 45 anos. Na faixa etária acima dos 65 anos, aumenta em 11 vezes a incidência de câncer devido ao sedentarismo, ao consumo de álcool, ao tabagismo, a má alimentação, entre outros”, enumera.
Para diagnóstico precoce, é importante sempre estar atento aos sinais do corpo. Os sintomas da leucemia podem variar, dependendo do tipo da doença, mas existem alguns mais comuns, conta o hematologista. Entre eles estão febre ou calafrios; fadiga e fraqueza persistentes; infecções frequentes ou graves; perda de peso sem motivo aparente; nódulos linfáticos inchados; desconforto abdominal, provocado pelo inchaço do fígado ou do baço; hemorragias ou hematomas recorrentes; pequenas manchas vermelhas na pele; suor excessivo, principalmente à noite e dores nos ossos e nas articulações. “É importante procurar um médico se a pessoa apresentar algum destes sintomas. A leucemia pode ser diagnosticada através dos exames de rotina, antes mesmo de surgir qualquer um dos sinais”, conclui.
Tratamento
Atualmente é bastante individualizado e com boas chances de cura. O objetivo é destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais. Incluir quimioterápicos, anticorpos monoclonais e, para alguns casos, transplante de medula – tanto da pessoa quanto para ela mesma ou medula doada por terceiros. “Graças aos avanços da medicina, em 30 anos, passamos de 20% de cura para índices bem mais altos, que chegam a 90% no caso do subtipo leucemia promielocítica aguda”, frisa o médico.
Para se tornar doador de medula óssea, basta procurar um banco de doação de sangue. É necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em boas condições de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante. Neste momento de pandemia, uma alternativa é utilizar a telemedicina, que permite uma avaliação médica de qualidade sem que o paciente precise sair de sua casa, com total segurança. Para realizar uma teleconsulta, acesse o site (hapvida.com.br) ou o aplicativo do Hapvida.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
Daniel Ditzel Santos – hematologista