A Justiça de São Paulo negou, nesta segunda-feira, 11, a ação proposta por sindicatos que pedia a suspensão do retorno das atividades presenciais nas escolas de educação básica das redes privada e pública do estado. Na decisão, o juiz José Gomes Neto afirmou que “não há na documentação sequer um parecer de um epidemiologista, infectologista ou profissional adequadamente qualificado opondo-se ao plano de volta às aulas“. No mês passado, o governo paulista classificou as instituições de ensino básico como serviços essenciais para que elas pudessem continuar abertas mesmo em regiões que estivessem em fases mais restritivas do Plano São Paulo. As escolas estaduais devem iniciar o ano letivo no dia 1º de fevereiro.
Justiça nega pedido de sindicatos e mantém volta às aulas em São Paulo
A primeira semana do ano no estado apresentou o pior índice de internações, óbitos e novos casos de coronavírus desde agosto de 2020. Em relação a última semana de dezembro, a média diária de novos casos aumentou 63%. O número de internações cresceu 15% e o de óbitos, 49%. Já as taxas de ocupação de leitos de UTI estão em 65% no Estado e 66,7% na região metropolitana. O coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid, João Gabbardo, disse que o país está perdendo muito tempo com discussões irrelevantes quando poderia iniciar a vacinação. “Nesse momento o que é significativo é nós vamos reduzir os casos graves, vamos reuzir as internações, vamos reduzir os óbitos. Se conseguirmos vacinas as pessoas acima de 60 anos nessa primeira fase, estaremos trabalhando diretamente em 77% dos óbitos em São Paulo”, afirmou. Em todo o país, já são mais de 8,1 milhões de infectados; sendo que 25 mil novos diagnósticos ocorreram em um período de 24 horas. Com 480 novas mortes entre domingo e segunda, o total de óbitos soma 203.580.
fonte: Jovem Pan