Alê Costa, fundador da Cacau Show, surpreendeu o mercado ao anunciar no início da semana seu mais novo passo nos negócios: a compra do Grupo Playcenter. A operação, que não teve o valor revelado, ainda precisa ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A ideia do empresário é inaugurar um parque com o tema “chocolate” em São Paulo, Alê gosta de ressaltar que toda a operação da marca é focada no cacau. O Playcenter já foi o maior parque da América Latina, mas fechou as portas em 2012. Hoje, o grupo têm parques indoor em alguns shoppings, cuja operação também será assumida pela Cacau Show.
Por que um parque de diversões?
É uma conjunção de fatores. Nosso propósito é viver para juntos tocar a vida das pessoas, criando momentos memoráveis. Parque tem tudo a ver com isso, é a mesma coisa que o chocolate que um pai compra para o filho, para a esposa, é um instrumento de criar memórias afetivas, é um instrumento de conectar pessoas.
É o que a gente faz da vida. Então, a gente está muito além de misturar açúcar com cacau e leite, né? Aliás, a gente misturou cacau com leite e pouco de açúcar, somos a empresa que tem o menor índice de açúcar no mercado hoje dentro do chocolate.
Então, o negócio do parque foi meio óbvio para a gente, porque a gente saiu da loja de 25 metros, 50, 100, 200, e temos uma de 3 mil aqui [na fábrica em Itapevi] com carrossel, depois com uma montanha russa.
A gente está vendo que o cliente quer ficar mais na loja. A gente está sendo multado pela CCR porque a gente está parando a estrada aos domingos, a gente está recebendo 7 mil pessoas por dia dia aqui na nossa loja.
Cacau Show é a expressão de uma visão de mundo. E parque é natural, lugar de você criar experiência afetiva, lugar de contar história. Nós temos duas histórias incríveis. Nós temos a história do chocolate, que foi tema de carnaval da Rosas de Ouro em 2010; eu escrevi um livro sobre isso.
Fonte: UOL