Prefeito Mário Pardini fala sobre a sucessão política nas próximas eleições municipais

O prefeito Mário Pardini esteve na Rádio Alpha FM na manhã desta quarta-feira dia 16/08 e dentro diversos assuntos, um deles foi a sucessão política, ou seja, como ficará seu apoio para o candidato que concorrerá ao pleito em 2024.

A entrevista foi dada ao jornalista Fernando Bruder, confira alguns trechos sobre o assunto:

Fernando Bruder: “Falando um pouquinho sobre política prefeito, alguma movimentação política? Tivemos informações que o senhor teria mudado de partido recentemente, como que está essa situação política?”

Mário Pardini: “Eu não sei nem se já foi regularizado isso no TR, assinei a ficha do PSD, acho que foi quinta ou sexta -feira passado, mas eu estou mudando sim. O PSDB nunca deu valor pra tudo que a gente fez aqui, eu fui o prefeito, talvez eu fui um dos prefeitos com maior aprovação nas urnas, o resultado disso foi as Eleições de 2020, eu fui reeleito aqui em Botucatu com 85,51 % dos votos, quase 86 % dos votos válidos, com certeza foi uma das das maiores votações, foi a maior votação da história de Botucatu e foi uma das maiores votações do Brasil, se eu não me engano foi a maior votação do PSDB, não por presunção ou vaidade, mas nunca ninguém me ligou falando sobre isso, sempre tive muita dificuldade com os governos. , com o governo recente do PSDB, especialmente quando o governador Doria era governador, depois com o Rodrigo Garcia, isso mudou, mas o PSDB, infelizmente com o presidente do estado estadual, com o Vignoli, ele acabou se desfazendo, né, eu acho que o Doria, ele conseguiu trazer essa herança maldita em um partido que contribuiu muito nas últimas décadas com o país e com o governo do estado de São Paulo. Ele acabou se desfazendo, fruto dessa má gestão. Do Doria e também do Marcos Vinhola. Então eu tô saindo do PSDB, estou indo para o PSD e não pensando na próxima eleição, mas pensando em abrir portas para a cidade de Botucatu. Meu partido sempre foi Botucatu Futebol Clube, e hoje quem tá me ajudando é entrar nesse novo governo, conversar com os secretários, especialmente com o secretário de saúde, doutor Eleuses Paiva, que também é do PSD, quem tá me ajudando é o Kassab. Então eu acho que pensando em Botucatu eu tenho que ir para um partido que é base governista, e o partido que é base governista que tem me ajudado muito é o PSD, estão pensando na cidade de Botucatu, não estão pensando em mim, nas próximas eleições eu tô indo para o PSD sim.”

Fernando Bruder: “Eu não sei se a minha análise vai ser correta nesse sentido, mas na época da pandemia, uma das primeiras pessoas que politicamente o senhor foi atrás foi do governador Doria, que pelo menos a gente teve ali a nítida impressão que aconteceu é que recebeu uma porta na cara de uma relação que na verdade nunca existiu. E assim, literalmente o governo do Estado, eu não sei se eu posso falar isso, mas virou as costas para Botucatu e acabou deixando a gente sofrer as mágoas da pandemia. Só que por outro lado, o senhor pulou ali, acabou pulando o Governo do Estado e foi pedir socorro realmente no Governo Federal onde teve as respostas e as atitudes que vieram a contento, que a própria história da cidade agora demonstra. E como que o senhor vê isso aí? Agora mudou o governador. Hoje a gente está com o Tarcísio, que também é do Republicanos, que tem uma representatividade aqui na cidade de Botucatu, que em contrapartida acaba sendo base do próprio governo na Câmara Municipal. E como que fica isso? Assim, prefeito, a gente não viu ainda uma foto tua e o governador para um cafezinho, como que fica essa questão.

Mario Pardini: Eu nunca fui de tomar cafezinho sempre fui de tratar os problemas da nossa cidade. Enquanto o governo estiver nos atendendo e está nos atendendo por exemplo foi publicado agora se você pegar no Diário Oficial. Não sei se foi antes de ontem ou no sábado ou sexta -feira foi publicado um convênio de repasse se eu não estou enganado da ordem de 50 milhões de reais para o Hospital das Clínicas agora para o HC, fruto da nossa interlocução com o governo atual com o doutor Eleuses Paiva. Então, enquanto os secretários estiverem nos ajudando nos atendendo nas nossas demandas da cidade isso vem acontecendo não preciso ficar incomodando o governador. Minha relação com os governadores foi uma relação profissional. Fernando, então enquanto isso não acontecer, não preciso ficar incomodando o governador, sei que ele já tive com ele duas vezes antes das eleições do segundo turno, minha diferença com o governador hoje é só a privatização na Sabesp, você também é oriundo de um pai, de uma família sabespiana, eu vou trabalhar, mesmo que for solitário, só eu vou trabalhar contra a privatização na sabesp, talvez isso possa nos afastar em algum momento, mas a minha diferença com o governador é só essa, só a Sabesp, acho que ele vem fazendo um bom governo, é um técnico como eu. Que o Tarcísio, a passagem dele pela vida pública, política, acho que vai trazer bons frutos não só para o estado de São Paulo, mas para o Brasil também.”

Fernando Bruder: “Prefeito, falando um pouquinho de política local, ano que vem tem eleições aqui, eu acredito que alguma coisa nos bastidores já estejam acontecendo, claro que eu não vou aqui te pressionar de forma nenhuma para falar nomes, mas eu acho que alguma coisa já está no radar na tua cabeça com relação a isso. A pergunta minha é a seguinte, se esse nome já está definido na tua cabeça ou ainda está em pensamento, quem que vai ser o abençoado nas próximas eleições?”

Mário Pardini: “Esse nome eu juro que se eu tivesse eu falaria, não tem problema nenhum, esse nome ainda não existe, a gente B algumas pessoas de base de governo e fora do governo se articulando eu estou acompanhando esse movimento com bastante atenção e é um movimento legítimo de quem quer ser candidato. Candidato a prefeito da cidade de Botucatu, o que eu escuto das pessoas na rua, por onde eu vou, por onde eu caminho, é que as pessoas elas têm uma predileção por um candidato que seja técnico, por um governo técnico como a gente fez até agora, um perfil mais técnico como o perfil que eu tenho conduzido à prefeitura de Botucatu, então isso é uma leitura importante que eu tenho feito, mas ainda eu acho que é muito antecipado discutir qualquer nome agora, eu definir um nome nesse momento, até porque a população quer que a gente trabalhe, eu vejo que tem muita gente preocupada com isso, muita gente mobilizando, muito tempo em relação a essa situação, eu vejo que tem emissoras, né, jornais que têm se preocupado bastante com isso, mas a minha preocupação ainda, e vai ser assim até o último dia, é administrar e governar bem a cidade de Botucatu e esse nome vai aparecer naturalmente. A população já tem uma predileção por um candidato que tenha uma base mais técnica, que seja um governo de um gestor, de uma boa administração, então o caminho deve ser esse, os nomes vão aparecer, a gente vai estar falando com bastante transparente, com todos os órgãos da imprensa, população em relação a isso e a gente vai disputar a eleição, como sempre disputou, levando propostas claras de uma administração que sempre foi considerada uma administração que tem feito uma boa gestão, a gente vai se preocupar muito em estabelecer um diálogo com todos os outros candidatos, com as forças. As forças políticas de Botucatu, tentar pacificar as forças políticas de Botucatu para quem tem uma eleição tranquila.”

Fernando Bruder: “Palavras do senhor mesmo, não foi então definido esse nome e uma questão que pode bagunçar todo esse cenário político na cidade de Botucatu seria a apresentação do nome do ex -prefeito João Cury Neto candidato, se fosse, para as eleições do município. Como o senhor disse, não tem um nome preparado, mas se um dia acontecesse uma reunião partidária ou alguma questão nesse sentido, ele poderia ser um nome de uma dessas pessoas que o senhor pensa para fazer a sucessão ou nesse momento também não fica confortável para falar nisso?”

Mário Pardini: ‘Eu acho que é uma situação que está aberta, é legítimo, João, se ele quiser voltar para Botucatu, ele já tem feito um trabalho no governo do estado no primeiro momento e depois na cidade de São Paulo, já de quase sete anos, ele tem se dedicado. A política, né, ali na capital paulista, né, não sei se ele viria pra disputar a eleição, se ele, se for um desejo dele, a gente tem que sentar, a gente tem que discutir junto com os outros nomes que a gente tem, mas eu acho que o João tá muito mais preparado e pensando no bem da cidade de Botucatu, o João tá muito mais preparado hoje e demonstrou o capital político nas urnas, nas últimas eleições pra federal, ele é o primeiro suplente do MDB, talvez ele seja a gente, no ano que vem, ele possa acender uma cadeira no Congresso Nacional, possa assumir essa cadeira do deputado federal, talvez a gente já possa, ele já esteja se preparando pra uma próxima eleição pra federal, porque ficou muito próximo, ele tem ampliado essa base eleitoral dele na cidade de São Paulo, a gente tem visto isso todos os dias, pensando na cidade de Botucatu, eu acho que o João tem capital político pra ser o nosso próximo deputado federal, seja no ano de 2020 ou no ano de 2026. Mas é uma discussão que vai ter, a gente deve ter essa discussão ainda ao longo desse ano, no início do próximo ano, de maneira bastante tranquila e, de novo, pensando em pacificar as forças políticas de Botucatu, pensando na convergência e pensando prioritariamente na cidade de Botucatu, na sua população.”

Acompanhem o Jornal Alpha Notícias, de segunda à sexta pela Rádio Alpha FM, 87,5 ou pelo site www.radioalphabotucatu.com.br

Sobre Fernando Bruder

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