Taquaritinga (SP) – A organização responsável pelo mutirão de cirurgias de catarata que terminou com pacientes cegos confirmou ter constatado que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, os profissionais utilizaram uma substância que, na verdade, serve para assepsia superficial de pele e mãos, por exemplo, mas não pode entrar em contato com os olhos.
A conclusão foi apontada após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes do mutirão apresentaram complicações.
O Grupo Santa Casa também confirmou que todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde e que, após as constatações, afastou todos os profissionais envolvidos no caso.
Os pacientes foram inseridos na fila de transplante de córnea do estado em dezembro. O caso é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil.
Fonte: G1
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