Mais de 170 vítimas denunciam golpe de vendedora em Bauru

Cerca de 175 mulheres, a maioria moradoras de Bauru, se reuniram em um grupo de WhatsApp e procuraram a Polícia Civil para denunciar uma vendedora de roupas e cosméticos que oferecia produtos pela internet, recebia os pagamentos, mas não realizava a entrega.

O crime acontece pelo menos desde outubro de 2024, segundo elas. Somados os valores das vítimas, a suposta golpista já teria arrecadado mais de R$ 200 mil.

Segundo uma das vítimas, uma jovem de 21 anos que registrou boletim de ocorrência, ela perdeu R$ 760 e busca reaver o valor. “O golpe que eu sofri foi no dia 15 de setembro, mas há diversas vítimas no grupo que perderam dinheiro em outubro, novembro, dezembro e janeiro”, contou a jovem, que teve sua identidade preservada pela reportagem.

A promessa, afirma ela, era a de vender produtos de diversos catálogos, nos quais a vendedora se dizia representante. Entre os itens oferecidos estavam perfumes e maquiagens, sempre anunciados com valores abaixo do preço de mercado. A condição para a compra era o pagamento antecipado, que podia ser feito por PIX ou parcelado no cartão. Em alguns casos, o pagamento era realizado pessoalmente na residência da mãe da suspeita. O prazo prometido para entrega era de até 60 dias, mas isso não ocorria.

A vítima relata ainda que, durante um período, a vendedora conseguiu fazer algumas entregas, ganhando a confiança dos clientes para compras de valores mais altos.

“Ela conseguiu entregar até julho, mas depois alegou problemas com a transportadora e pediu compreensão. Quando os prazos começaram a estourar, e muitos procuraram por ela pedindo os produtos ou a devolução do dinheiro, simplesmente desapareceu, parou de atender ligações e de responder mensagens”, explicou.

Diversas mulheres descobriram o endereço onde a suspeita morava, assim como a casa de sua mãe, mas não encontraram ninguém. “Os vizinhos dizem não saber onde ela está. O bar que era da mãe dela, que sempre estava aberto, agora está fechado”, revelou a vítima.

O JCNET conseguiu o telefone da suspeita e tentou contato, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

O caso está sob investigação da Polícia Civil.

Fonte: JCNET

Foto: Ilustrativa

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