A segunda-feira já começou em clima tenso na Sessão extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (26/05) na Câmara Municilap de Botucatu.
O Projetos de Lei que estavam em pauta receberam pedidos de vista por parte do vereador Ielo (PDT). As matérias tratavam sobre o reajuste anual dos salários e vencimentos dos funcionários públicos municipais. Com isso, a análise e votação das propostas foi adiada para o período noturno, em uma nova plenária extraordinária que será realizada após a tradicional sessão ordinária semanal.
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Botucatu (artigo 17, § 1º, inciso V), as matérias em tramitação durante uma sessão extraordinária que forem objeto de adiamento ou pedido de vista, deverão retornar à Ordem do Dia de Sessão Extraordinária a ser realizada obrigatoriamente após a Sessão Ordinária subsequente, que no caso em questão, ocorre na noite desta segunda-feira, dia 26 de maio, a partir das 19 horas.
O pedido de vista é um direito dos vereadores previsto no Regimento Interno da Câmara. Ele permite que um parlamentar solicite mais tempo para analisar um projeto de lei antes da votação. Quando o pedido é aceito, a discussão e a votação da proposta são adiadas por um prazo determinado, garantindo mais cuidado e responsabilidade na análise das matérias.
Ao término da sessão, as discussões continuaram acaloradas com o Presidente da Câmara, Antônio Carlos Vaz de Almeida, o Cula, e o Presidente da Associação do Profissionais Públicos Municipais da Educação de Botucatu, Prof. Josias Nunes.
O professor Josias Nunes questiona o curto prazo que o assunto será debatido, visto que volta à pauta ainda no final da noite de hoje em Sessão Ordinária. Agora, Sindicato, Associação, servidores e prefeito terão um curto espaço de tempo para tentar entrar em um novo acordo, tendo em vista que o acordo proposto em Assembleia era de 12% e que o prefeito acabou encaminhando na faixa dos 8%.
Entrevista com Professor Josias Nunes
Entrevista com Vereador Mário Ielo