Profissionais da Saúde anunciaram uma greve de 48 horas em todo o estado de São Paulo, a partir desta quarta-feira, 1º de outubro, e o movimento deverá ter adesão de servidores do Hospital das Clínicas (HC) de Botucatu.
O SindSaúde-SP confirmou a paralisação, que visa pressionar o governo estadual a cumprir compromissos feitos com a categoria. Embora a porcentagem de servidores de Botucatu que irão aderir seja incerta, o HC da Faculdade de Medicina de Botucatu informou que, para garantir o atendimento, as áreas ambulatoriais, administrativas e assistenciais funcionarão normalmente, mas com revezamento de funcionários.
Principais Reivindicações da Categoria
As principais pautas de cobrança do SindSaúde-SP, já comunicadas ao governo por meio de ofícios protocolados, são:
Bonificação por Resultados (BR): O pagamento da BR referente ao ano de 2023, que o governo prometeu efetuar até o 5º dia útil de setembro e não cumpriu. O sindicato reforça ainda o “gosto amargo” de ter ficado de fora do pagamento da bonificação de 2022.
Reajuste do Auxílio-Alimentação: Os servidores cobram o aumento do auxílio-alimentação, cujo valor atual é de apenas R$ 12 por dia desde 2018. O governo havia prometido apresentar uma proposta de novo valor até 15 de setembro, o que não ocorreu.
Aumento da Gratificação do Iamspe (Gdamspe): A categoria busca o aumento da Gratificação pelo Desempenho e Apoio à Assistência Médica ao Servidor Público Estadual. Um grupo de trabalho foi criado, e o governo sinalizou que apresentará um novo valor a ser pago até 15 de outubro.
Aumento do Prêmio de Incentivo (PI): Os servidores exigem a valorização e equiparação salarial. Houve negociação sobre o reajuste do PI, e o governo se comprometeu a apresentar uma proposta de reestruturação até o final deste ano.
O SindSaúde-SP destaca que as mobilizações são essenciais para garantir que o governo honre seus compromissos e promova a valorização dos profissionais da saúde.
Foto: Arquivo
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