Após o adiamento da votação do PL Antifacção na Câmara dos Deputados, governo e oposição já traçam estratégias para fazer prevalecer suas vontades no texto que deve ser apreciado na próxima terça-feira (18).
Ao mesmo tempo, sugerem que o parlamentar passe a consultar senadores para garantir aprovação na Casa Alta após o aval dos deputados.
Em meio à falta de consenso e a acusações de uso político em torno da segurança pública, a única concordância até aqui entre governistas e oposição é que o texto de Derrite, secretário licenciado de Segurança Pública de São Paulo, segue com problemas a serem sanados antes de ir à votação.
Integrantes do governo e parlamentares da base citam as diversas versões do relatório apresentado por Derrite como prova de que o tema não tem sido tratado com seriedade nem com conhecimento jurídico adequado.
Alegam ainda que o parlamentar se apressa em fazer um texto novo sem discussão ampla e, por razões políticas, rejeita o texto construído pelo governo após debates que começaram em agosto de 2024.
A última versão foi chamada por integrantes do governo de “lambança legislativa” que pode causar um “caos jurídico” se for aprovada como está.
Aliados, porém, saem em defesa de Derrite e afirmam que as mudanças de versões evidenciam que o deputado está disposto a ouvir a todos.
“Não tem problema fazer ajustes. O melhor texto será o aprovado. Derrite é o comandante desse processo e tem experiência para isso”, disse.
Tarcísio afirmou que o deputado seguirá afastado da Secretaria de Segurança Pública do Estado pelo tempo que for necessário para concluir o novo Marco Legal contra o Crime Organizado.
“Aqui está tudo funcionando bem. O secretário-executivo está tocando a pauta, e Derrite pode ficar de fora o quanto precisar”, disse.
Fonte: CNN
Alpha Notícias Rede Alpha de Comunicação