Clima

Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

Umidade

Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

Previsão do tempo

A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução

Rio Grande do Sul: A maior pedra de granizo já registrada no Brasil

Os temporais da última semana, no Rio Grande do Sul, fizeram o estado bater o recorde de maior pedra de granizo já registrada no Brasil. Segundo a Climatempo Meteorologia, um pedaço de gelo com 14,6 centímetros de diâmetro foi observado em Bagé, na Região da Campanha, fronteira com o Uruguai.

A pedra “gigante” caiu na localidade de Corredor dos Brasil, em Bagé, no dia 25 de setembro. Naquela data, uma tempestade supercelular se organizou no Uruguai e se moveu pelo Sul do Brasil.

De acordo com a Climatempo, o granizo foi documentado pelo PREVOTS, um grupo de meteorologistas que monitora tempestades severas no Brasil. O recorde anterior era de um granizo de 13 centímetros, observado em abril de 2023 na cidade de Barra do Ribeiro, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Registro de queimadas em setembro é 30% maior que a média do mês

Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já colocam 2024 como um dos anos com maior quantidade de focos de queimada na última década. Setembro já contabilizou mais de 80 mil focos, cerca de 30% acima da média histórica, registrada desde 1998 pelo Inpe. Mesmo que a quantidade de focos não extrapole as médias históricas nos últimos três meses do ano, 2024 terá o maior número de focos desde 2010, quando o Brasil teve 319.383 registros.

Os dados indicam que essa média pode ser superada, pois o mês de setembro teve aumento de 311%, passando de 18 mil focos em 2023 para 75 mil em 2024.

Centro-Oeste puxa altas 

O levantamento do Inpe indica aumento consistente nos focos em todas as regiões do país, em relação a 2023, com destaque para o Centro-Oeste, que teve três unidades com mais aumentos neste ano: Mato Grosso do Sul, com 601% e 11.990 focos em 2024; o Distrito Federal, com 269%, ainda que com apenas 318 focos; e Mato Grosso, 217%, com 45 mil focos, tornando-se o estado com o maior número no país neste ano, ultrapassando o Pará. Os números em Mato Grosso são mais fortes em setembro, quando foi responsável até agora por 23,8% dos focos do país ou 19.439 registros. O Pará também teve grande quantidade de queimadas no mês: 17.297 focos, ou 21,2% de todos os registros.

Completam o ranking dos maiores aumentos dois estados do Sudeste, com números totais de queimadas menos representativos, porém com grande aumento: São Paulo e o Rio de Janeiro. O aumento para os paulistas foi de 428% em setembro, com 7855 focos ativos. No Rio, foi de 184%, ou 1074 focos.

Em São Paulo, grande parte dos focos esteve concentrada em setembro, quando o estado registrou 2.445 focos ativos, 3% das ocorrências em todo o território nacional. Nas últimas 48 horas, o estado registrou 65 focos ativos, de acordo com  o Inpe. A Defesa Civil estadual informou que quatro municípios registraram focos nesse domingo (29), entre eles Luiz Antônio, na região de Ribeirão Preto, onde o combate se concentra na Estação Ecológica do Jataí. Somente lá atuam 133 agentes, entre defesa civil, bombeiros, brigadistas e voluntários. São 42 veículos, entre caminhões pipa, tratores e camionetes 4×4. Usinas da região uniram-se à força-tarefa enviando brigadistas e veículos de apoio. Seis aeronaves, sendo quatro aviões e dois helicópteros, também foram mobilizados nessa frente.

Desde o começo das medições, o país teve mais de 300 mil focos apenas em seis anos: 2002, 2003, 2004, 2005, 2007 e 2010. Neste ano de 2024 caminha para a volta dessa marca. Com seus 208 mil focos registrados, está atrás somente dos totais de 2020, com 222.797 focos, e 2015, com 216.778, considerando apenas os últimos dez anos.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

Crianças e adolescentes sofrem com mudanças climáticas, alerta Unicef

Com apenas duas semanas para as eleições municipais – e em meio a calor e fumaça –, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta em novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (23) para a importância de novos prefeitos e prefeitas investirem em medidas voltadas à resiliência climática e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes. No Brasil, 33 milhões de menores enfrentam pelo menos o dobro de dias quentes a cada ano, em comparação a seus avós.

Utilizando como base uma comparação entre as médias dos anos 1970 e de 2020-2024, a análise mostra a velocidade e a escala com que os dias extremamente quentes estão aumentando. Esses dias são aqueles em que se registram temperaturas acima de 35ºCelsius (ºC). No Brasil, a média de dias extremamente quentes passou de 4,9 ao ano na década de 1970 para 26,6 na década de 2020. A análise aponta, também, para o aumento das ondas de calor. Nesse caso, trata-se de períodos de 3 dias ou mais em que a temperatura máxima está mais de 10% maior do que a média local.

As crianças e os adolescentes são os que sentem, por mais tempo e com maior intensidade, impactos de ondas de calor, enchentes, secas, fumaças e outros eventos climáticos extremos. O estresse térmico no corpo, causado pela exposição ao calor extremo, ameaça a saúde e o bem-estar de crianças e mulheres grávidas. Níveis excessivos de estresse térmico, também, contribuem para a desnutrição infantil e doenças não transmissíveis que tornam as crianças mais vulneráveis a infecções que se espalham em altas temperaturas, como malária e dengue.

“Os perigos relacionados ao clima para a saúde infantil são multiplicados pela maneira como afetam a segurança alimentar e hídrica, a exposição à contaminação do ar, do solo, e da água, e a infraestrutura, pois interrompem os serviços para crianças, incluindo educação, e impulsionam deslocamentos. Além disso, esses impactos são mais graves a depender das vulnerabilidades e desigualdades enfrentadas pelas crianças, de acordo com sua situação socioeconômica, gênero, raça, estado de saúde e local em que vive”, explica Danilo Moura, Especialista em Mudanças Climáticas do Unicef no Brasil.

Diante desse cenário, o órgão pede que candidatos e candidatas às prefeituras se comprometam a preparar as cidades para enfrentar e lidar com as mudanças climáticas, com foco especial nas necessidades e vulnerabilidades de meninas e meninos.

“Isso inclui implementar ações para enfrentar as mudanças climáticas e adaptar serviços públicos, infraestrutura e comunidades para resistirem a seus efeitos, inclusive a eventos climáticos extremos, priorizando as necessidades e vulnerabilidades específicas de meninas e meninos. Uma ação importante é incorporar o Protocolo Nacional para Proteção Integral de Crianças e Adolescentes em Situação de Desastres aos planos do município”, aponta Danilo.

O tema é uma das cinco prioridades propostas pelo Unicef na agenda Cidade de Direitos – Cinco prioridades para crianças e adolescentes nas Eleições 2024, voltada a candidatos e candidatas de todo o país.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/UNICEF

Forte estiagem ameaça preços de alimentos para consumidor brasileiro

Perdas em plantações de mandioca, pressão sobre cotações de milho, laranjas murchas e com oferta reduzida. Situações como essas exemplificam os impactos que começam a aparecer no campo em razão da forte seca no Brasil.

Analistas temem que os reflexos da crise sentidos nos elos iniciais das cadeias produtivas alcancem os preços finais de alimentos ao longo dos próximos meses.

No caso da mandioca, a baixa umidade do solo, associada a temperaturas elevadas, preocupa produtores devido a perdas de algumas áreas já cultivadas e que ainda devem ser replantadas, indicou nesta segunda-feira (16) o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Conforme a instituição, a expectativa é de que chuvas previstas para este mês amenizem o quadro, mas, por enquanto, o ritmo de colheita segue bastante reduzido, com atividades interrompidas em algumas regiões pesquisadas.

Nesta segunda, o Cepea também disse que as cotações do milho estão em alta há quatro semanas. Agentes seguem atentos ao clima seco e à demanda aquecida, tanto no mercado interno quanto no externo.

Na região de Campinas (SP), base do indicador divulgado pela instituição, a saca de 60 quilos de milho fechou a última quinta (12) em R$ 63,50. Foi o maior patamar nominal (sem o ajuste pela inflação) desde janeiro.

Conforme o Cepea, produtores esperam novas valorizações com os eventuais impactos do clima sobre as lavouras de verão e os possíveis atrasos da semeadura da segunda safra 2024/2025.

No caso da laranja, o valor médio da fruta na árvore chegou a R$ 113,89 por caixa de 40,8 quilos na parcial da semana passada, de acordo com informações divulgadas na sexta (13) pela instituição.

Isso representa uma alta de 4,3% na comparação com o período anterior. O calor no estado de São Paulo, que teria impulsionado a demanda pelo item, e a projeção de safra ainda menor do que a prevista anteriormente estariam por trás do movimento.

“De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, a oferta está bastante limitada, e a falta de chuvas tem deixado as frutas murchas, reduzindo ainda mais a quantidade de lotes de qualidade”, disse a instituição.

Na terça (10), o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) passou a projetar a safra de laranjas de 2024/2025 em 215,78 milhões de caixas de 40,8 quilos para o chamado cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais.

O dado indica uma diminuição de 16,6 milhões de caixas (7% a menos) na comparação com estimativa de maio.

Como a Folha mostrou no final de semana, perdas bilionárias na produção agropecuária podem ser só o início das consequências econômicas da seca e do avanço das queimadas no Brasil.

A intensificação da crise climática nas últimas semanas pressiona serviços básicos, como fornecimento de energia e água, e reforça alertas para os possíveis impactos dos eventos extremos no longo prazo, segundo especialistas.

Para concluir a safra de grãos de 2024, falta basicamente ao Brasil colher culturas de inverno, como trigo, aveia e cevada, apontou na semana passada o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O órgão prevê queda de 6% para a produção deste ano. O cenário é associado em grande parte a problemas climáticos como a falta de chuva em meses anteriores da temporada e as enchentes no Rio Grande do Sul (Folha, 17/9/24)

Fonte: Brasil Agro

Mudanças climáticas agravam insegurança alimentar, diz pesquisadora

A relação direta entre a fome e as mudanças climáticas foi debatida por pesquisadores que se reuniram na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) nesta semana, no 6º Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, que termina nesta sexta-feira (13). Coordenadora do evento e professora do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UERJ, Rosana Salles da Costa explica que a insegurança hídrica, por exemplo, pode ser uma consequência das mudanças climáticas que também reduz o acesso à alimentação saudável.

“A segurança alimentar se relaciona a diversas questões. Podemos colocar como uma delas as mudanças climáticas com, por exemplo, o prejuízo no acesso à água em quantidade e qualidade”, explicou à Agência Brasil. “Estamos debatendo no país a questão da segurança hídrica, que, com as mudanças climáticas e as queimadas que estão acontecendo, acaba prejudicando várias áreas de plantio de alimentos produzidos para o consumo nacional”.

A professora ressalta também ser importante observar o aumento do preço dos alimentos, resultado de uma sequência de acontecimentos que dificultam o acesso à alimentação. “Uma vez que você prejudica o plantio e o cultivo de alimentos destinados ao consumo da nossa população, infelizmente, o preço também é afetado. A partir daí, temos que pensar em políticas públicas e em como reverter os efeitos das mudanças climáticas, porque elas estão presentes e temos que pensar agora em como vamos enfrentar as dificuldades relacionadas à segurança alimentar, articulando com os Governos Federal, Estaduais e Municipais medidas de redução da fome e promoção da alimentação saudável.”

Realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), o encontro trouxe como tema “Pesquisa e políticas públicas em soberania e segurança alimentar e nutricional no enfrentamento das desigualdades, da fome e das mudanças climáticas”, reunindo pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e de pós-graduação para debaterem as influências das mudanças climáticas no acesso à alimentação adequada pela população.

Segurança alimentar

Rosana Salles da Costa esclarece que segurança alimentar se relaciona ao acesso à alimentação adequada para todas as pessoas de uma família, refletindo o direito humano à alimentação adequada. Por outro lado, a insegurança alimentar se faz presente quando uma das questões relacionadas à alimentação, seja em quantidade ou qualidade, não é garantida. No Brasil, a insegurança alimentar é avaliada a partir da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). “Os níveis de insegurança alimentar são três: insegurança alimentar leve, moderada e grave. A insegurança alimentar grave reflete a fome na nossa população, ou seja, famílias que passam o dia todo sem comer ou que fazem uma única refeição ao dia”.

No país, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, referentes ao último trimestre de 2023, 10,8% dos lares comandados por mulheres convivem com a insegurança alimentar moderada ou grave. Considerando os lares chefiados por homens, essa porcentagem passa para 7,8%, revelando uma diferença de três pontos percentuais. Com relação à cor ou raça, 74,6% dos domicílios que enfrentam a insegurança alimentar grave são chefiados por pessoas pretas e pardas.

“Infelizmente, temos o grupo classicamente mais afetado que são os lares chefiados por mulheres, especialmente as mulheres negras”, analisa a professora. “Esse também é um tema de debate de alguns dos painéis e de vários trabalhos do 6º EPISSAN. O encontro não debate apenas resultados, mas também é muito propositivo. Os pesquisadores presentes analisam e fazem propostas de políticas que, principalmente para os lares chefiadas por mulheres negras, são urgentes”, complementa.

Encontro

Além dos debates realizados, foram apresentados durante o evento dados preliminares sobre pesquisas conduzidas no país pela Rede Penssan e com apoio do App VIGISAN, aplicativo desenvolvido pela própria instituição para auxiliar na abordagem aos pesquisados que compõem, muitas vezes, grupos sociais vulnerabilizados. No encontro, também foi apresentada a plataforma FomeS, elaborada com financiamento do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A ferramenta agrega dados nacionais sobre mudança climática, insegurança alimentar, insegurança hídrica, saúde e estado nutricional de crianças.

O encontro contou com patrocínio do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Fonte: Agência Brasil

 

Bauru: Incêndios de grande porte atinge a região nesta quinta-feira 12/9

Dois incêndios de grande porte foram registrados em rodovias de Bauru e Penápolis no início da tarde desta quinta-feira (12), dispersando muita fumaça, com prejuízo à visibilidade dos motoristas e à saúde dos moradores. No município vizinho, foi necessário bloquear totalmente a pista por uma hora.

Em Bauru, a ocorrência deu-se por volta de 12h50, na altura do quilômetro 357 mais 700 metros da rodovia Comandante Ribeiro de Barros, a Bauru-Marília (SP-294). Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), as chamas começaram na margem do sentido Marília-Bauru e se alastraram até o canteiro central.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio e, com a ajuda de caminhões-pipa de empresas, os focos mais próximos da rodovia foram extintos, porém, o fogo permanecia dentro da mata até 15h.

Em Penápolis, houve necessidade de interdição total da rodovia Marechal Rondon (SP-300), na altura do quilômetro 489. Segundo a Artesp, o incêndio de grande proporção teve início às 12h20 na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), porém, acabou se estendendo até a margem sentido Interior-Capital e o canteiro central da Rondon.

Devido ao enorme volume de fumaça e à quantidade de viaturas e equipes empenhadas para combater as chamas, ambos os sentidos da rodovia foram interditados por cerca de uma hora. Atuaram na ocorrência a Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros e caminhões-pipa de usinas da região. Houve congestionamento de veículos de quilômetro de extensão no sentido Interior-Capital e de dois quilômetros e meio no sentido oposto. O trecho foi liberado por volta de 14h.

De acordo com a Artesp, nesta quinta-feira, em mais um dia de altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, há registro de incêndios de grande porte em 15 municípios paulistas: Anhembi, Atibaia, Bauru, Birigui, Campinas, Ipeúna, Irapuru, Itapecerica da Serra, Ituverava, Jundiaí, Nazaré Paulista, Osasco, Penápolis, São Carlos e Santo André.

Em Bauru, fogo consumiu mata às margens da Bauru-Marília
                                              Em Bauru, fogo consumiu mata às margens da Bauru-Marília
Fonte: JCNET
Foto: Artesp

Mococa (SP): Redemoinho de terra e fuligem assusta moradores da zona rural

Um redemoinho de terra e fuligem assustou moradores da zona rural de Mococa (SP), na terça-feira (10). Uma moradora registrou o momento na região onde passa o Rio Canoas. (confira o vídeo acima).

O município enfrenta um grande incêndio há 3 dias, que tem devastado uma área de mata, pastagem e produção agrícola, na divida com Minas Gerais.

Segundo a Secretaria de Agricultura e Agronegócio, foram atingidos 30 mil hectares, área equivalente a 30 quilômetros quadrados. Aviões serão usados no combate na quinta (12).

O fogo destruiu árvores centenárias da Mata Atlântica. Os bombeiros informaram que do lado paulista da serra o fogo está parcialmente controlado.

A suspeita é que o fogo tenha começado pela ação humana. O prefeito de Mococa, Eduardo Barison, informou que a Defesa Civil do estado prometeu mandar, na quinta (12), aeronaves para ajudar combater o fogo na divisa.

A Defesa Civil do estado informou que nos últimos dois anos foram investidos cerca de R$ 27 milhões na compra veículos e equipamentos destinados aos municípios, entre eles kits de combate a incêndio.

Fonte: G1

Foto: Reprodução