As vítimas foram deixadas às margens do rio. “Quando nós chegamos já não havia mais chances de recuperar as vidas das pessoas”, lamentou o major. A Polícia Militar (PMGO) e a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil (PCGO) ficaram responsáveis pela área e pelos procedimentos periciais. Bastante abalada, mas com sinais vitais estáveis, a menina sobrevivente foi transportada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Águas Lindas.
Segundo o major Gabriel Lins, o local do acidente é perigoso e o risco aumenta durante as chuvas. A lama costuma gerar atoleiros e alguns veículos não conseguem subir inclinações e acabam deslizando. “É preciso ter atenção”, alertou. Os pais da menina sobrevivente também estavam no clube, mas voltavam em outro veículo atrás do automóvel da tragédia. O carro deles conseguiu passar pela ponte, mas não eles não viram a queda do carro das parentes.
“Ao chegar em casa, deram falta dos parentes. Ao retornar, viram toda a cena”, contou. Para o major, a população deve redobrar os cuidados nos deslocamentos. “Neste período de chuvas, as pessoas devem se abrigar, esperar a chuva passar para fazer os deslocamentos. Porque a força das águas é um risco. Há queda de árvores, ventos. Essas primeiras tempestades são muito perigosas. Em ocasiões de chuva, evite deslocamentos e se abrigue”, pontuou.