Rose Ielo fala sobre sua pré-candidatura à Prefeitura de Botucatu

Entrevista desta segunda-feira (24), com a pré-candidata à prefeita de Botucatu, Rose Ielo, pelo Partido Democrático Trabalhista, (PDT).
Rose Ielo é vereadora e foi eleita nas últimas três eleições, nesse ano 2024 completa 12 anos de vereança. Formada em Assistente Social e durante a pandemia iniciou uma nova faculdade, e neste ano está no quarto ano de direito. Foi a primeira-dama do município por 8 anos na admissão pública, quando então seu marido, Mário Ielo foi prefeito, de 2001 à 2008. Rose diz ter experiência, tanto no poder executivo, quanto no poder legislativo, e que está preparada para governar a cidade.

Para Rose, chegou a hora de Botucatu ter uma mulher que possa governar a cidade, que tenha experiência adquirida ao longo da história.

Alpha Notícias:Botucatu não teve a oportunidade de ter uma mulher como prefeita, você acredita que esse é o momento de estar mudando a história política da cidade, elegendo uma mulher como prefeita”?

Rose: “A vida da mulher na política nunca foi fácil, os direitos políticos que foram garantidos na Constituição Federal só foram efetivados em 1937 quando Getúlio Vargas ao ele fazer a regulamentação do Código Eleitoral, quando coloca na lei da época a participação da mulher na política, não havendo nenhuma distinção de sexo entre homem e mulher. Depois de uma luta intensa, a mulher teve que desmistificar que tinha essas condições de igualdade. Eu na Câmara Municipal sofro “Violência política”, desde o meu primeiro mandato, tem vereador que menospreza o conhecimento da mulher, a capacidade da mulher e a possibilidade da mulher se expressar, dizer oque pensa e a se manifestar”.

Alpha: “Botucatu é conhecida como uma cidade das boas escolas. Durante 8 anos consecutivos o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, não está dizendo isso, tem caído no município. Existe algo que possa ser feito com relação a essa questão, é falta de qualificação dos profissionais”?

Rose: “Falta de visão e gestão na Administração Pública, e não é por falta de dinheiro, porque isso tem. A Secretaria de Educação tem que gastar 25% do orçamento do município, isso já passou R$ 200 milhões ao ano, a Educação tem de recurso. O Fundo Nacional de Educação Básica, repassa esses recursos para fazer o pagamento destes profissionais, oque falta é fazer investimento adequado. Hoje estamos vendo o investimentos indo mais para as empresas terceirizadas, e existe um lucro das empresas e não está se investindo adequadamente no profissional”.

 

Acompanhe a entrevista completa através do link

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