Mais uma polêmica da Câmara Municipal de Botucatu divide opinião pública
A sessão da Câmara Municipal de Botucatu desta semana foi marcada por mais um episódio de forte tensão entre os vereadores.
O motivo foi a proposta de realização de um minuto de silêncio pelas mortes ocorridas em uma operação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de quatro policiais e diversos criminosos.
Durante a discussão, o vereador Abelardo se manifestou contra a idéia de um minuto de silêncio conjunto, pedindo que a homenagem aos policiais mortos fosse feita separadamente. Ele afirmou que deixaria o plenário caso a decisão fosse de manter uma homenagem única.
O presidente da Câmara, Cula, respondeu que o minuto de silêncio seria feito de forma conjunta, em memória de todas as vítimas, e que quem não concordasse poderia se retirar da sala. Diante da decisão, Abelardo deixou o plenário antes do início do ato.
Logo após sua saída, os vereadores Mário Ielo, Japa, Lelo, Nuno, Valmir Reis, Trigo e Thiago Padovan permaneceram de pé e realizaram o minuto de silêncio.
Durante o ato, o presidente Cula e a vereadora Érica Liao optaram por permanecer sentados.
A cena gerou forte repercussão e críticas nas redes sociais. Parte da população considerou inadequado prestar homenagem conjunta a criminosos e policiais.
O episódio expôs mais uma vez a divergência de valores e visões políticas dentro do Legislativo botucatuense, e reacendeu o debate sobre o papel simbólico dos atos públicos e o respeito às forças de segurança.
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