Ela foi presa no lugar de uma procurada em Minas Gerais por tráfico de drogas, que já foi condenada a nove anos de prisão. “Passei os piores dias da minha vida”, disse Débora, em um vídeo divulgado pela defesa.
A Justiça de Minas Gerais expediu uma certidão na qual confirmou que houve um erro. Procurado, o Tribunal de Justiça não respondeu até a publicação desta reportagem.
Segundo a Polícia Civil, na delegacia, foi constatado um mandado de prisão pendente em nome dela. “O documento foi expedido pela Justiça de Minas Gerais com os dados da mulher, incluindo nome completo, número da identidade, data de nascimento e nome dos pais. Diante destas informações, conforme legislação vigente, o mandado foi cumprido”, disse a corporação.
Reinaldo Máximo, advogado de Debora, diz que pretende processar o Estado pelo erro. “Vamos tomar todas as medidas cabíveis, vamos entrar com uma ação de reparação por danos morais e o dano psicológico”, afirmou.