A polifonia da vida

A polifonia da vida está intimamente ligada ao que os afetos terrenos, prazeres e alegrias em sua verdade e autonomia. A liberdade de Deus para com o homem e esse para com a vida. O que quero dizer é o seguinte: Deus quer ser amado de todo o nosso coração, não de forma que o amor terreno fique subjugado ou debilitado. Talvez seja preciso compreender que ambas realidades não existem uma sem a outra embora pareçam antagônicas.

Amar a Deus é entender a polifonia da Vida, é entender que são indissociáveis a adoração, santidade, transcendência, e o erótico, o visível, o palpável e admirável.

Em Cristo temos essa plenitude, quase que impossível, a lágrima que cai com o amigo que morre (Lázaro) e ao mesmo tempo sabendo que como Deus a morte prevaleceria.

Talvez seja esse o caminho para uma vida viva: a possibilidade de ser céu e terra, o eterno que morre, o santo prazer.

Renato Ruiz Lopes

Sobre FERNANDO BRUDER TEODORO

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.