Avaré: Represa de Jurumirim atinge menor volume útil de água desde 2022

O nível da água da Represa Jurumirim, que banha diversas cidades da região de Avaré, registrou menor volume útil desde 2022. Na terça-feira (11), o nível da água chegou a 32,3%.

Além de Avaré, a represa banha diversos municípios, entre eles Cerqueira César, Piraju, Itaí, Taquarituba, Paranapanema e Angatuba.

Conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o menor volume útil registrado em janeiro de 2022 foi de 31,9%, em 11 de junho de 2023, o nível da água estava em 81%.

Segundo a Prefeitura de Avaré, o volume baixo de água na represa é preocupante, pois a área é de interesse turístico e a ausência de visitantes afetará a economia da região. “É um cartão postal do turismo de Avaré e da região, esperamos que a empresa CTG, que administra a represa, possa administrar de forma que não atinja a economia dos municípios” declara a nota do poder executivo.

OUTRO LADO – Em nota, a CTG Brasil, empresa responsável pela represa informa que a operação da Usina Hidrelétrica Jurumirim integra o Sistema Interligado Nacional (SIN), assim como todas as usinas hidrelétricas do país, e tem sua operação coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), conforme os procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), tanto no que se refere à produção de energia, quanto ao controle do nível do reservatório.

“Nesta quarta-feira, 12/06/2024, o reservatório da UHE Jurumirim encontra-se com 31,9% de armazenamento de seu volume útil para operação. A UHE Jurumirim gerou, em 2023, 459.851,02 MWh de energia, suficiente para abastecer uma cidade com 157 mil habitantes. A Empresa informa ainda que adota as medidas para cumprimento às deliberações decorrentes da Sala de Acompanhamento do Paranapanema organizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do ONS, reforçando seu compromisso com o meio ambiente, com as comunidades onde atua, com o setor elétrico e com as leis brasileiras” diz o documento.

Fonte: A Voz do Vale

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