Eventos

O violeiro Rodrigo Zanc e Quinteto Tertú apresentam o show “Entre o Piche a Piçarra”, com entrada gratuita, no Lageado Cultural.

No dia 15 de outubro, às 20h, no auditório da Fazenda Experimental Lageado, em Botucatu, com entrada gratuita, o violeiro Rodrigo Zanc se une ao Quinteto de Cordas Tertú em um espetáculo que celebra a riqueza da nossa música.

Rodrigo Zanc é um dos principais nomes da música caipira contemporânea brasileira. O Quinteto de Cordas Tertú é um grupo comprometido com a excelência artística e a celebração da diversidade musical. No show “Entre o Piche e a Piçarra” a tradicional viola caipira de Rodrigo Zanc encontra o som clássico do Quinteto de Cordas Tertú.

Com arranjos originais do renomado compositor Neymar Dias, o espetáculo trará ao público uma proposta musical que resgata a tradição da música popular brasileira ao mesmo tempo em que promove um diálogo criativo com o som clássico trazido pelo quinteto de cordas.

A realização é do PROAC, através da Política Nacional Aldir Blanc, com promoção das Produtoras Aponte e Rio Acima, e conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e é viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc, com recursos do Ministério da Cultura – Governo Federal.

O show “Entre o Piche e a Piçarra” faz parte do projeto Lageado Cultural e da programação de comemoração aos 60 anos de atividades da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu. O evento conta com apoio de Comitê de Ação Cultural da FCA, Comitê de Ação Cultural da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unesp e Fundação de Ensino e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf).
Reserve seu ingresso pelo link: https://sl1nk.com/ADi7o

SERVIÇO
Show: “ Entre o Piche e a Piçarra” – com Rodrigo Zanc e Quinteto de Cordas Tertú
Data: 15 de outubro, quarta-feira
Horário: 20h
Local: Auditório Prof. Paulo Rodolfo Leopoldo do Lageado | FCA Unesp Botucatu
Entrada Gratuita – ingressos podem ser reservados pelo link https://sl1nk.com/ADi7o
Classificação Livre

BOTUCATU (SP) – O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) realizará, na quinta-feira (2/10), das 9h00 às 13h00, no Teatro Municipal de Botucatu, curso presencial com o tema voltado para o ‘Terceiro Setor’.

Voltado para servidores públicos estaduais e municipais que atuam nas parcerias, entidades integrantes do Terceiro Setor, servidores do TCESP e público em geral, o encontro visa levar o participante a melhorar seu conhecimento em relação aos principais aspectos do acompanhamento e fiscalização da execução das parcerias firmadas com as entidades do Terceiro Setor.

A abertura do evento será feita pelo Vice-Presidente do TCESP, Conselheiro Dimas Ramalho; pelo Conselheiro do TCESP, Maxwell Borges de Moura Vieira; pelo Diretor Técnico da Unidade Regional de Bauru (UR-2), José Paulo Nardone; pelo Deputado Federal, João Cury Neto; pelo Presidente da Câmara de Botucatu, Antônio Carlos Vaz de Almeida e pelo Prefeito de Botucatu, Fábio Leite.

A palestra terá como instrutores o Diretor da 1ª Diretoria de Fiscalização do TCESP (DF-1), Gabriel Marchi da Silva; e o Auditor de Controle Externo da Corte, Sandro Moretti. Dentre os assuntos discutidos, o curso debaterá repasses públicos ao Terceiro Setor na esfera municipal e orientações a partir de dúvidas levantadas pelos agentes envolvidos.

Para participar, é necessário fazer a inscrição no link https://go.tce.sp.gov.br/botucatu0210. O encontro, que será exclusivamente presencial, contará com emissão de certificado de participação, mediante preenchimento de formulário no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Para emitir o certificado, é necessário ter cadastro e acessar a página do curso por meio do link https://go.tce.sp.gov.br/botucatu0210.

Os Comitês de Ação Cultural (CACs) da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), do Instituto de Biociências (IB) e da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), todas unidades da Unesp em Botucatu, se unem para lançar o Lageando, um ciclo de apresentações culturais que acontecerá mensalmente, sempre nas manhãs de domingo, na tradicional Fazenda Lageado.

A estreia será no dia 14 de setembro, em frente à FEPAF, com atrações musicais do Coral Canto e Encanto e da Banda Koiffa. A iniciativa tem apoio da Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEC/Unesp), do CAC Central da Unesp, da FEPAF, do Diretório Acadêmico da FCA e do Espaço ELO.

Reconhecida como um dos espaços de convivência mais importantes de Botucatu, a Fazenda Lageado é ao mesmo tempo, um lugar de bem-estar, passeios e história. Diariamente, recebe moradores e visitantes que praticam caminhada, corrida e ciclismo, além de famílias que buscam lazer em meio a sua arquitetura histórica e ao contato com a natureza.

O Lageando chega para ampliar essa experiência, unindo arte e cultura às práticas já incorporadas à vida da comunidade. Mais do que um evento, o Lageando é um convite para viver o patrimônio histórico e cultural de Botucatu em um ambiente de encontro, lazer e celebração.

PROGRAMAÇÃO – 14/09
9 h – Academia Elo
10h – Coral Canto e Encanto
11 h – Banda Koiffa

Nesta quarta-feira (27), o Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, foi palco da comemoração dos 40 anos de criação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs). O evento reuniu autoridades, delegadas e servidores da Polícia Civil para homenagear a trajetória e os avanços conquistados no combate à violência contra a mulher.

A Delegacia Seccional de Polícia de Botucatu esteve representada no evento pelas delegadas Ana Paula, titular da DDM de Botucatu, e Ana Carolina, da DDM de São Manuel, além de outros integrantes das respectivas unidades. A participação reforça o compromisso da região com a valorização e fortalecimento das políticas públicas de proteção à mulher.

Criadas em 1985, as DDMs do Estado de São Paulo foram pioneiras no país e hoje desempenham papel fundamental no acolhimento, investigação e responsabilização de crimes relacionados à violência doméstica, sexual e de gênero. O evento também destacou iniciativas de modernização e ampliação da rede de atendimento especializado.

A Câmara Municipal de Botucatu realizou, na sexta-feira (22), uma Sessão Solene para homenagear o músico e compositor Ramiro Vióla com o título de Botucatuense Emérito, a mais alta honraria concedida pelo Legislativo local. A iniciativa foi do vereador Abelardo (Republicanos) e aprovada em abril deste ano, por meio do Decreto Legislativo nº 439/2025.

A cerimônia contou com a presença de autoridades, amigos e familiares do homenageado. Representando o Executivo, esteve a Secretária Adjunta de Turismo, Erica Cardoso. Também participaram o Delegado Seccional Dr. Lourenço Talamonte Neto e Maurício Siródio, da Academia Botucatuense de Letras (ABL).

Trajetória e legado

Nascido em 1953, na Fazenda Boa Vista, entre Botucatu e Pardinho, Ramiro Vióla se mudou para Botucatu em 1965. Começou sua trajetória musical ainda adolescente, se apresentando em rádios e circos. Em 1999, formou a dupla Ramiro Vióla e Pardini, resgatando canções como Saudades de Botucatu, de Angelino de Oliveira — música que abriu a solenidade.

Desde 2015, é membro da ABL, ocupando a cadeira cujo patrono é justamente Angelino. Em 2020, liderou a construção do Memorial da Música Raiz, com apoio do poder público.
Ramiro também recebeu importantes reconhecimentos, como o Prêmio Inezita Barroso (2019) e os títulos de Cidadão Honorário de Itaporanga e Itatinga, em 2024. Ele é considerado um dos maiores colecionadores de música sertaneja raiz do país, com um acervo de aproximadamente 120 mil faixas.

A homenagem reforça o papel de Ramiro Vióla como um dos principais nomes da música raiz e da cultura regional.

Com o slogan “Literatura, democracia e sustentabilidade”, evento reúne autores premiados, música, contação de histórias, oficinas e muitas novidades para o público

De 09 a 12 de setembro, a Unesp de Botucatu – Campus Rubião Júnior – será novamente palco de uma jornada literária repleta de conhecimento, arte e cultura. A 2ª edição da Feira Literária de Botucatu (FLIB) promete encantar o público com uma programação diversificada, reunindo autores consagrados, membros da Academia Botucatuense de Letras (ABL), atrações musicais, livreiros, oficinas e novidades para quem ama o universo dos livros. O evento será realizado em uma tenda no gramado da biblioteca do campus.

O idealizador da Feira, diretor da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e presidente do Grupo Administrativo do Campus (GAC), Professor Dr. Carlos Magno Fortaleza, ressalta que o evento é gratuito e aberto a toda a comunidade. “Queremos que a FLIB seja um evento democrático, para todos. Nada mais importante do que incluir a FLIB na Agenda Cultural da cidade para celebrar a leitura”, ressalta.

“A FLIB é um ponto de encontro essencial para os amantes da literatura, oferecendo espaço para estudantes, professores, autores e leitores compartilharem o saber e celebrarem o mundo dos livros”, explica a bibliotecária e integrante da Comissão Organizadora da FLIB, Darcila Bozoni.

O evento contará com a presença da Livraria UNESP Móvel, Editora Unesp, Livraria do Campus, Sebo Avalon, Livrariazinha Giramundo, entre outras livrarias de Botucatu, que comercializarão livros dos mais variados gêneros.

No local, também haverá uma diversificada Praça de Alimentação com food trucks, oferecendo opções gastronômicas para gostos diversos. Entre um bate-papo literário e uma sessão de autógrafos, o público poderá aproveitar para fazer uma pausa, desfrutando de momentos de convivência e tornando a experiência na FLIB ainda mais agradável e acolhedora.

O evento busca consolidar-se no calendário anual das feiras literárias do Brasil, trazendo uma programação rica e diversificada, sempre com o livro no centro das atenções.

Atrações musicais

A programação musical contará com apresentações de destaque. A Banda Para Sempre trará um repertório repleto de clássicos do rock, jazz e MPB. Já o Grupo Abayomi, formado exclusivamente por pessoas com deficiência, apresentará um espetáculo que vai além da dança tradicional, explorando linguagens como dança contemporânea, ballet clássico, sapateado e percussão corporal. O grupo Moreiras da Silva levará ao palco o show “Deu Samba”, e a banda KOIFFA interpretará clássicos do rock.

A Feira também contará com apresentações da Orquestra de Viola e Violão do Instituto de Biociências de Botucatu (OVVIBB), a primeira da região formada exclusivamente por violas e violões, que vem se destacando no cenário musical caipira.

Autores confirmados

Entre os nomes que estarão presentes nesta edição, destacam-se:

Socorro Acioli – autora de 24 livros, entre romances, crônicas e obras infantojuvenis, e uma das vozes mais importantes da literatura brasileira contemporânea.
Natalia Timerman – médica psiquiatra, escritora e pesquisadora, autora de Desterros, Rachaduras, Copo Vazio e As pequenas chances. Sua palestra terá como tema “Relacionamentos em tempos de aplicativos e redes sociais”.
Micheliny Verunschk – escritora e historiadora, vencedora dos prêmios Jabuti e Oceanos, autora de O som do rugido da onça e Caminhando com os mortos.
Geni Núñez – psicóloga, escritora e ativista indígena, com a palestra “Reflorestamento do imaginário”.
Patrícia Lima – vencedora do Prêmio Sesc de Literatura 2024 na categoria conto com A glória dos corpos menores.
Oficinas

O público poderá participar de atividades práticas e criativas, como a oficina “Como fazer um mangá: guia criativo para iniciantes”, conduzida pelo GAS – Grupo de Artes Sequenciais (Unesp/Bauru); “Diálogo com a Poesia”, ministrada pelo poeta e escritor Osvaldir Reis, e “Oficina de escrita não criativa”, oferecida pelo escritor, editor e artista Baga Defente. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelos links na Bio do Instagram @fliboficial.

Novidade da edição

Escritores da região de Botucatu terão a oportunidade de expor e vender seus livros durante a feira, ampliando o espaço para a literatura local. A colaboradora da Feira e diretora do Instituto de Biociências de Botucatu, professora Dra. Percília Cardoso Giaquinto, afirma que o evento “reforça a importância da literatura na formação cidadã e no estímulo ao pensamento crítico e é um convite para que todas as pessoas se envolvam com a literatura e redescubram o prazer de ler, aprender e compartilhar histórias”.

Já a bibliotecária e integrante da Comissão Organizadora da FLIB, Luciana Pizzani, completa: “Tudo é organizado para promover a cultura e proporcionar aos participantes uma experiência especial e diversificada”.

Sobre a FLIB

A FLIB é um evento cultural voltado à leitura é de grande relevância para a formação pessoal e cultural da população de Botucatu e dos Campus da Unesp, pois ao promover o contato da comunidade com o ambiente literário, propicia a propagação do conhecimento e o estímulo à leitura. Mais do que um evento, é a promoção de ambientes culturais diversificados, que possibilitam a integração entre a leitura e diversas formas de arte.E o melhor: o evento é totalmente gratuito!

Neste domingo dia 17 de Agosto, aconteceu a 3ª. Edição da Marcha da Maconha em Botucatu

A concentração aconteceu na Praça do Bosque, onde que com um forte aparato da Polícia Militar, dezenas de pessoas se reuniram para o ato.

Segundo informações do organizador Bruno, foram dezenas de obstáculos para que o evento fosse realizado. A Prefeitura autorizou um percurso menor com cerca de 7 quadras (ida e volta) além de um período de permanência na Praça do Bosque inferior aos anos passados.

Foram feitas reuniões com o Prefeito Fábio Leite e com o secretário Curumim, que resolveram aceitar a Marcha da Maconha em Botucatu.

Logo às 14h20, o grupo que estava em torno de 30 pessoas na praça, sairam em forma de protesto, com faixas, cantando e gritando palavras alusivas ao uso da maconha.

Ainda segundo Bruno, “Foram meses tentando fazer acontecer, enfrentando mil obstáculos. Mas a vontade de ocupar a rua, de gritar por liberdade e por uma política justa, falou mais alto.”

O ato, trata-se de um dia de luta e manifestações favoráveis a mudanças nas leis relacionadas a maconha, em favor da legalização da cannabis, regulamentação de comércio e uso (tanto recreativo quanto medicinal e industrial, tendo em vista as milhares de aplicações da cannabis em várias áreas).

Imagens: Alpha Produções

Mães e familiares de crianças atípicas em Botucatu têm denunciado o descaso do poder público diante das inúmeras dificuldades enfrentadas no acesso a serviços básicos de saúde, educação e assistência social. Sem políticas públicas específicas e com a ausência de articulação entre os setores responsáveis, essas famílias acumulam frustrações, cansaço e o sentimento de invisibilidade diante das instituições.

Entre as principais queixas estão a falta de atendimento multidisciplinar pelo SUS, como fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia; ausência de mediadores escolares; transporte escolar não adaptado; morosidade na emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA); além da falta de apoio psicológico às famílias e demora na análise de benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Esses direitos são assegurados por legislações federais como a Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012), o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), o Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016), a Lei Romeo Mion (Lei nº 13.977/2020), entre outras. No entanto, em Botucatu, não há nenhuma legislação municipal que regulamente a execução dessas ações de forma integrada, nem estratégias locais para garantir a plena inclusão das crianças com deficiência.

Diante da crescente pressão popular, apenas a Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Proteção Animal da Câmara Municipal de Botucatu se mobilizou e irá realizar uma audiência pública com o objetivo de ouvir as famílias e coletar suas demandas. O encontro está marcado para o dia 10 de junho de 2025, próxima terça-feira, na Câmara Municipal de Botucatu, às 19h00 e será aberto ao público.

Contudo, causou estranhamento o fato de que representantes das Secretarias Municipais de Saúde, Educação e da Adjunta de Mobilidade Urbana e Trânsito – pastas diretamente responsáveis por parte significativa das demandas – não foram convocados oficialmente para participar da audiência. Sem a presença dos gestores das políticas públicas, mães temem que a audiência resulte apenas em uma escuta simbólica, sem encaminhamentos concretos.

“Não é justo que a gente precise brigar para garantir o mínimo para os nossos filhos. Nós queremos políticas públicas, queremos ação, não apenas discurso”, afirmou uma das mães de uma criança autista, que aguarda há mais de oito meses por vaga em terapia ocupacional.

O silêncio das autoridades municipais diante das reivindicações reforça a urgência de um pacto local intersetorial que priorize a inclusão e a dignidade das crianças atípicas e de suas famílias. A expectativa das mães é que a audiência pública seja um primeiro passo para a criação de uma legislação municipal específica, e que essa não seja apenas mais uma oportunidade perdida.

Enquanto isso, as famílias continuam resistindo – com coragem, resiliência e organização – por um futuro mais justo e acessível para seus filhos.