Um avião da Esquadrilha da Fumaça caiu na tarde desta quarta-feira (27) em Pirassununga, no estado de São Paulo.
As imagens exibidas no JN foram feitas logo depois da queda do Super Tucano A-29 da Esquadrilha da Fumaça. A aeronave caiu em um canavial que fica dentro da Academia da Força Aérea em Pirassununga.
O avião estava em uma missão precursora – que é quando a aeronave vai na frente das demais para uma apresentação -, quando houve um problema no motor, que ainda não foi identificado.
Os tripulantes tentaram pousar, mas não conseguiram. Então, se ejetaram da aeronave. Comandante e piloto foram resgatados de helicóptero e levados para o hospital da Força Aérea.
O comando da Aeronáutica disse que tanto o piloto como o mecânico estão bem e passam por avaliações médicas. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos informou que uma equipe está em deslocamento para começar as investigações.
O Super Tucano A-29 é usado para a formação de pilotos de caça e também no patrulhamento das fronteiras do Brasil e pode atingir a velocidade de 690 km/h.
“A segurança da aviação militar é um pouco diferente da aviação comercial, onde você está levando pessoas o tempo todo. Ela é muito mais precisa, muito maior, a segurança exigida na certificação. Não que os aviões militares sejam inseguros, mas as manobras que eles fazem são mais radicais e mais propícias a ter algum tipo de problema técnico ou de condição da pilotagem dos próprios pilotos”, afirma o especialista em engenharia aeronáutica da USP Fernando Catalano.
O último acidente na região central do estado de São Paulo com uma aeronave da AFA aconteceu em 2013 e matou dois pilotos. A queda ocorreu durante uma missão de treinamento. João Igor Silva Pivovar e Fabrício Carvalho chegaram a realizar a ejeção, mas morreram no local.