O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti, pontua que a pesquisa trará informações cruciais para o planejamento da imunização em todo o país.
“Nós poderemos ter mais informações dessas variantes e da relação com a vacina. É uma pesquisa muito importante, eu diria não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro”, disse Angotti.
“O grande diferencial desse projeto é o sequenciamento genético de todos os casos positivos, não só de uma amostragem. Ou seja, todos os casos positivos, num período de oito meses de estudo, serão sequenciados para saber exatamente qual é a cepa e avaliar exatamente qual é a efetividade da vacina da AstraZeneca com relação a casos graves, internação, necessidade de ventilação mecânica e óbito. Então, são informações importantes não só localmente, mas para o Ministério da Saúde, Governo Federal e toda a comunidade científica internacional”, reforçou o Secretário Municipal de Saúde de Botucatu, André Spadaro.
Além da efetividade contra as variantes, a pesquisa servirá de subsídio para comparar a eficiência da vacinação em massa em relação aos outros municípios da região.
O estudo terá uma duração estimada de oito meses, que incluirá a aplicação das duas doses e o acompanhamento da população que recebeu essas vacinas.
***com informações do Ministério da Saúde