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Sorocaba: Caso raro de gêmeos siameses, família luta por tratamento

Uma família de Sorocaba (SP) entrou na Justiça em busca de tratamento para o filho. Após dar à luz gêmeos siameses unidos pela cabeça, uma cirurgia de separação foi feita, mas um dos bebês não resistiu. Agora, a luta dos pais é para que a prefeitura e o estado banquem os cuidados do sobrevivente Augusto.

A condição dos gêmeos siameses era considerada rara. Nos últimos 11 anos, foram pouco mais de 500 nascimentos de siameses no Brasil. No caso de gêmeos unidos pela cabeça são ainda mais raros, sendo um caso registrado a cada 2,5 milhões de nascimentos.

O irmão de Augusto, Heitor, tinha problemas no coração. A batalha pela vida dos irmãos teve início com um procedimento que precisava ser feito com rapidez e em uma cirurgia.

Com apenas 52 dias de vida, o procedimento para separá-los foi feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, referência em casos do tipo. Após mais de dez horas no centro cirúrgico, os pais dos irmãos, Victor e Ludmylla Araujo, receberam a notícia de que Heitor não havia resistido. Segundo a equipe médica, ele foi essencial para salvar a vida do irmão.
Segundo o médico responsável pelo procedimento, Gabriel Mufarrej, a intenção da equipe era salvar a vida dos dois.
“Como a gente viu que o Heitor faleceu naquele momento, a gente entrou um pouquinho no cérebro do Heitor, preservando o cérebro do Augusto […] Ficou um pouquinho de cérebro do Heitor no cérebro do Augusto”, iniciou.

“Como a gente não podia contar mais com o Heitor, mas os tecidos dele ainda estavam viáveis, nós aproveitamos toda a meninge, que é como se fosse uma fronha que recobre o cérebro.

Imagine o cérebro sendo um travesseiro e a meninge sendo a fronha. Essa fronha recobre o cérebro. Então, pegamos essa meninge do Heitor e ‘recobrimos’ todo o cérebro do Augusto […], assim como o osso do Heitor, que serviu para cobrir a falha óssea que existia na abóbada craniana do Augusto, e a pele também”, completou.

Embora a cirurgia tenha sido feita em um lugar referência em casos do tipo, o caminho até lá não foi fácil. Em Sorocaba, Ludmylla foi atendida na Policlínica, onde recebeu o primeiro diagnóstico de gêmeos siameses. Ela e Victor iniciaram as pesquisas em busca de especialistas, quando chegaram ao médico que fez o procedimento.

Enquanto os primeiros contatos eram feitos, o casal passou por uma consulta em São Paulo. Com dez semanas de gestação, ouviram a recomendação de que a gravidez deveria ser interrompida.

No entanto, segundo Victor, o exame não possuía uma qualidade de imagem boa e, assim que o finalizaram, foram conversar com um médico.

“Ele falou: ‘bom, nós constatamos que seus filhos são gêmeos siameses craniópagos, mas, infelizmente, eles compartilham um cérebro e meio, e este tipo de condição não é compatível com a vida. A gente vai fazer uma carta de interrupção e não tem tratamento pré-uterino, nem pós-natal para essa classificação”, relembra.

Falta de apoio

Após receberem a recomendação de interromperem a gestação, os pais preferiram ouvir outra opinião. Como já tinham entrado em contato com o médico do Rio de Janeiro, decidiram seguir o tratamento com ele.

A equipe médica chefiada por Gabriel Mufarrej garantiu que a gestação poderia continuar. No entanto, o casal se deparou com um segundo problema: uma mudança para o Rio de Janeiro era necessária. Como não possuíam recursos, Ludmylla e Victor pediram ajuda para a Prefeitura de Sorocaba.

O casal deu entrada com pedidos para receber os benefícios dados a quem tem algum tipo de alteração na gestação. Os pais conseguiram uma liminar na Justiça para que a prefeitura disponibilizasse transporte aéreo ou terrestre.

No entanto, segundo Victor, quando a gravidez de Ludmylla chegou a 30 semanas, data limite para ir ao Rio de Janeiro, a prefeitura forneceu uma passagem de ônibus com mais de dez horas de viagem.

“[Mesmo com] A Ludmylla tendo uma gestação de altíssimo risco, já com algumas prevenções para não dilatar mais o colo do útero. Não aceitamos esse benefício da prefeitura e achamos mais prudente ir por conta própria com o nosso carro. Aí a gente poderia parar na estrada quantas vezes fosse necessário ou até se acontecesse alguma emergência”, explica.

Para viajar ao Rio de Janeiro, o casal largou o emprego e vendeu o que podia. O parto foi feito com 32 semanas de gestação e os irmãos precisaram ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Ações na Justiça

O casal retornou para Sorocaba (SP) após o procedimento, mas diz que ainda há um longo caminho a ser percorrido, já que o tratamento é especializado e caro. O pequeno Augusto precisa usar um capacete para corrigir o formato do crânio.

O que ele utiliza atualmente é temporário, mas o novo aparelho custa quase R$ 20 mil. Além disso, ele também faz três sessões de fisioterapia por semana, com um custo de R$ 300 cada. Segundo o casal, foi preciso dar entrada por meios particulares, pois não recebeu recurso da prefeitura de Sorocaba.

“Infelizmente a gente não pode arcar [com os gastos]. Tanto que a gente teve que recorrer a recursos próprios, doações, amigos, colegas que se sensibilizaram com a história dele enos ajudaram, de certa forma, possamos pagar”, lamenta Ludmylla.

A família também recebeu a ajuda do neurocirurgião inglês Owase Jeelani, que participou da cirurgia dos irmãos. O médico se colocou à disposição da família para acompanhar Augusto de forma gratuita na Inglaterra. Para isso, a família precisa pagar pela viagem e hospedagem.

O casal entrou na Justiça para que a prefeitura e o estado de São Paulo paguem as despesas com o tratamento fora do domicílio, custos com refeição, transporte e moradia no Rio de Janeiro.

A primeira decisão foi favorável, mas acabou revertida com recurso apresentado pela prefeitura. Segundo o advogado da família, Fernando Domingues Ferreira, Augusto é protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolecente (ECA).

“O ECA é bem claro. A criança tem que ter o desenvolvimento normal, tem o direito à vida, a crescer. A gente tem que exercer esses direitos. Então, nós precisamos da intervenção estadual, que ela assuma seu papel como gestora e dê todo esse aporte à eles”, explica.

A prefeitura de Sorocaba informou que conversa com a família sobre como ajudá-la. Também informou que a família, depois de ser atendida na cidade, optou pelo tratamento no Rio de Janeiro.

A Secretaria do Estado da Saúde informou que Ludmylla foi atendida no Hospital das Clínicas, em São Paulo, mas escolheu ir para o Rio de Janeiro, onde foi feito o parto dos gêmeos. No entanto, a secretaria não comentou sobre o processo na Justiça para custear o tratamento.

TV TEM também questionou o Ministério da Saúde sobre como poderia ajudar, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Enquanto não há uma decisão, a família continua a batalha diária e particular. Segundo Ludmylla, a luta para conseguir os direitos para o filho não terminará até que consigam o suporte necessário.

“A gente vai até o final, porque é uma questão que está dentro dos direitos e deveres do estado e da cidade de Sorocaba. Então, a gente só quer que a gente tenha esse apoio e que possa trazer a qualidade de vida que ele merece”, afirma Ludmylla.

A luta de Ludmylla, Victor e Augusto emociona até mesmo quem está acostumado a grandes procedimentos e que participou de perto da luta dos irmãos.

“O Heitor partiu e hoje ele vive no irmão. O Heitor continua vivo no Augusto, o Augusto está evoluindo muito bem, graças a esse herói que se chama Heitor”, finaliza o médico Gabriel Mufarrej, emocionado.

Enquanto não conseguem recursos, Ludmylla e Victor criaram um perfil e fizeram uma campanha nas redes sociais para arrecadar verba para o tratamento de Augusto.

Fonte: G1

Sarapuí: Casal é preso suspeito de vender drogas pelas redes sociais

Um casal foi preso, na manhã desta quarta-feira (21), suspeito de comercializar drogas por meio de publicações nas redes sociais. A operação da Polícia Civil e da Polícia Militar cumpriu mandados judiciais em Sarapuí (SP).

De acordo com as investigações, o homem, de 24 anos, e a companheira dele, de 18, eram investigados por cultivarem cannabis – a planta da maconha – e venderem os entorpecentes internet.

A polícia monitorava as redes sociais dos suspeitos e conseguiu armazenar as publicações onde eles anunciavam as drogas.

Mandados de prisão foram cumpridos no bairro Vila Ana, endereço a aproximadamente 50 metros do quartel da Polícia Militar. No local, foram apreendidos além de um pé de maconha, uma réplica de arma de fogo e outras porções de drogas.

A operação da Polícia Civil cumpriu mandados de busca em Sarapuí (SP) — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Fonte: G1

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Itararé: Sistema da GCM identifica carro roubado há mais de 10 anos

Guardas civis de Itararé (SP), apreenderam um carro furtado em 2013, em Curitiba, capital do Paraná. O veículo foi identificado, na última sexta-feira (9), por meio do sistema de monitoramento da cidade.

De acordo com a corporação, o sistema da GCM detectou que o carro transitava pela cidade com placas clonadas de um veículo de Itajaí (SC).

O carro foi localizado, encaminhado à Polícia Civil e apreendido.

Fonte: portal G1

Praia Grande: Sem risco de queda, diz Defesa Civil sobre prédio colapsado

O prédio em Praia Grande, no litoral paulista que sofreu um colapso estrutural nesta terça (13) “não corre risco de desabar”, disse à CNN o tenente-coronel Maxwell de Souza, porta-voz da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Ao longo das últimas horas, não houve novos abalos. Nenhum novo dano em outra estrutura, em outra coluna. Então, uma situação segura”, explicou o porta-voz.

No inicio da tarde, o prédio residencial com 133 apartamentos foi evacuado depois que técnicos da Defesa Civil identificaram um colapso estrutural em três colunas da edificação. O problema foi constatado no subsolo. Não há feridos.

Barulho de “explosões”

Segundo o porta-voz, moradores relataram ter ouvido “barulhos como se fossem de explosões”.

Na edificação, aconteceu um cisalhamento, que causou a explosão do concreto que cerca as ferragens nas colunas. “Então voa concreto para todo lado e as vigas ficam à mostra”.

De acordo com o tenente-coronel, apenas um laudo “vai poder apontar o que de fato causou esse abalo nessas colunas”.

Situação “estável”

No momento, caminhões estão levando estacas para o edifício, segundo o tenente-coronel. Elas servirão para fazer a sustentação no subsolo, completou o porta-voz, dizendo que a situação no local é “estável”.

Moradores, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, receberam permissão para voltar ao edifício e retirar pertences e até animais de estimação dos apartamentos. Mas está descartado o retorno deles para suas residências nesta noite. “Não vai ficar ninguém no prédio, não vai dormir ninguém no edifício”.

Ribeirão Preto: Homem furta galinha e pode pegar até 8 anos prisão

Isso porque, diferentemente do furto simplesque é quando a ação ocorre sem violência ou ameaça, o qualificado é considerado em casos onde haja destruição de bens ou abuso de confiança.

Isso porque, diferentemente do furto simplesque é quando a ação ocorre sem violência ou ameaça, o qualificado é considerado em casos onde haja destruição de bens ou abuso de confiança.

Oliveira, que já teve 25 animais no terreno, conta hoje com quatro.

Ele desembolsou R$ 2,4 mil no sistema de monitoramento e, dentro de poucas horas, conseguiu registrar o furto.

A gente ficava até com medo de querer comprar mais, porque não tinha jeito, sempre sumia“.

Ainda segundo Silvestrini, se indiciado pela polícia, o criminoso pode pegar de 2 a 8 anos de prisão. A vítima também pode pedir indenização por danos materiais e morais.

“A vítima também pode exigir da justiça civil uma indenização por danos materiais e até mesmo moral por ter sido vítima desse crime”.

Fonte: G1

Foto: Reprodução

São Paulo: Governo anuncia centro de emergência para combater dengue

O governador em exercício, Felicio Ramuth, assinou nesta terça-feira (6) o decreto que cria o Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Chikungunya e Zika.

Coordenado pela Secretaria da Saúde (SES), o COE reúne outras sete secretarias estaduais – Casa Civil, Casa Militar e Defesa Civil, Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Comunicação, Educação, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -, além do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

A primeira medida adotada no âmbito do COE foi a destinação de R$ 200 milhões do tesouro estadual às prefeituras dos 645 municípios paulistas para o enfrentamento direto ao mosquito.

“O enfrentamento à dengue é uma ação conjunta das secretarias de Estado, que passam a fazer parte do Centro de Operações de Emergências, e os municípios. Com apoio técnico do Governo de SP e os recursos liberados hoje, as prefeituras poderão investir em suas redes de saúde e emergência, além de realizar ações de limpeza e comunicação em suas cidades”, destacou o governador em exercício, Felicio Ramuth.

Os recursos provenientes do programa IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) se somam às medidas de intensificação de suporte aos municípios, em especial as ações de campo como a nebulização, o chamado fumacê. Mais de 600 equipamentos portáteis e pesados estão disponíveis para a utilização das cidades. Esse trabalho será coordenado pela Defesa Civil Estadual, que também intensificará em parceria com as Defesas Civis Municipais o trabalho de visita as residências e orientação aos cidadãos em todo o Estado.

Já durante o carnaval, o Governo de SP terá ações de orientação e conscientização nas redes sociais e nas mídias do Metrô, CPTM e canais do Detran. O bloco simbólico “Unidos contra a Dengue” vai orientar quanto a importância de eliminar os criadouros e não deixar água parada. Nos próximos dias também haverá uma campanha de saúde pública orientado a população sobre a importância do combate ao mosquito, uma vez que 80% dos focos do Aedes aegypti estão no interior das residências.

Também serão realizadas ações educativas em escolas da rede estadual, rodovias e pontos de grande circulação de pessoas como estações de trem e metrô. Em outra frente, a Secretaria de Saúde está capacitando todos os agentes de endemias por meio de cursos e treinamentos online para manejo e atendimento para arboviroses. O Instituto Adolfo Lutz (IAL) também está recebendo investimentos para reduzir o tempo de resposta para o resultado de testes sorológicos e ampliação de sua capacidade.

“Este será o maior apoio aos municípios no combate à dengue da história. Estamos investindo em capacitações e treinamento para toda a rede de saúde, e estendendo também aos professores e todos os cidadãos. Este é o momento certo para a sociedade se unir no combate à dengue”, afirmou Eleuses Paiva, secretário de Saúde do Estado.

Monitoramento Online

Para que a população possa acompanhar a situação das arboviroses em todo o Estado de forma fácil e transparente, o Governo de SP lançou o Painel de Monitoramento da Dengue. Disponível no endereço dengue.saude.sp.gov.br, a ferramenta permite consultar todas as informações relativas aos casos notificados, em investigação, os confirmados e os descartados, além de dados como casos de dengue grave e os óbitos em todo o território paulista. Estes dados também auxiliarão a gestão estadual na definição de novas políticas públicas de enfrentamento à doença.

As informações poderão ser filtradas por data, município e Grupo de Vigilância Epidemiológica. Para isso, a pasta conta com uma moderna sala de situação para monitoramento do Estado, além da colaboração das prefeituras, que são responsáveis pelos testes e resultados, e pelo preenchimento do sistema de notificação.

Todas as ações contra a dengue estão detalhadas no Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas, elaborado em parceria com os demais níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

Governo do Estado de São Paulo

Foto: Walterson Rosa

São Paulo: Mais de 20 pessoas presas no 1º fim de semana de Carnaval

O primeiro fim de semana do pré-Carnaval na cidade de São Paulo foi positivo do ponto de vista de segurança, na avaliação da Polícia Civil, anunciou a Secretaria de Segurança Pública nesta segunda-feira (5). Cerca de 23 pessoas foram presas. Elas estavam infiltradas entre os foliões para a prática de crimes. Um menor infrator foi apreendido pelos agentes. Segundo a SSP, foram recuperados 83 aparelhos celulares e localizados 146 cartões bancários.

Os registros criminais indicaram que no sábado (3), primeiro dia da festa, houve 70 furtos de celulares e dez roubos. No domingo (4), os registros diminuíram ainda mais: 61 furtos e cinco roubos.

Os números refletem o aumento da segurança que foi empregado pelas Polícia Civil e Militar já no primeiro fim de semana da festa. Cerca de 20 mil agentes foram empenhados em todo Estado para garantir a segurança dos foliões.

“Nosso planejamento para que as festividades de Carnaval aconteçam com segurança começa muito antes dos dias de folia, com operações que visam retirar de circulação criminosos procurados pela Justiça. Deu certo no ano passado, quando reduzimos os índices de roubo e furto e neste ano, nossa expectativa é que, mais uma vez, esse resultado reflita nas ruas”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

“O primeiro fim de semana de blocos na capital já demonstrou números expressivos, com prisões e índices baixos de roubos e furtos, graças ao trabalho integrado entre as polícias, que vai continuar”, acrescentou o secretário.

A Polícia Civil mobilizou o efetivo da maioria das unidades de operações para agir durante os dias de Carnaval em São Paulo. Os agentes de diversos departamentos foram a campo já no fim de semana, na pré-festa, para monitorar a possível atuação de quadrilhas em meio a milhares de foliões.

Polícia Civil adota formato inédito para monitorar suspeitos

Neste ano, o formato empregado pela Polícia Civil no Carnaval de São Paulo é inédito. “Foi feito um trabalho de inteligência com o levantamento dos locais com maior incidência de crimes para posicionar nossos policiais estrategicamente”, disse a delegada Fernanda Herbella, que coordena as ações.

Com o auxílio de delegacias especializadas, foram identificadas as principais quadrilhas que atuam em grandes eventos, inclusive, com membros de outros estados brasileiros que se deslocam para a capital paulista para cometer os crimes durante os dias de Carnaval, inclusive, mulheres. Para isso, policiais femininas também foram escaladas para o evento.

“As quadrilhas são organizadas, inclusive, com a divisão de tarefas para dificultar a identificação dos suspeitos. No entanto, agimos com antecedência e conseguimos detectar a movimentação desses grupos”, completou a delegada.

Os agentes foram subdivididos em grupos e se espalharam pelos blocos carnavalescos no primeiro fim de semana de festa. Há também a atuação de policiais infiltrados nos blocos para monitorar os suspeitos.

Durante os dias de carnaval, as prisões realizadas nos blocos ou nas imediações e que possuírem ligação direta com a festa serão apresentadas nas Centrais Especializadas de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas e na Delegacia de Atendimento ao Turista, onde as equipes foram reforçadas para o registro de flagrantes.

As unidades do Departamento de Polícia de Proteção à Pessoa e do Departamento Estadual de Investigações Criminais tiveram o serviço estendido para apoiar os policiais que permanecerem em campo. Além disso, o Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) foi escalado para atuar nas regiões onde há concentração de foliões, podendo ser acionado pelas equipes para prestar apoio em locais com ocorrências de grande relevância.

Na Sala de Comando e Controle da Polícia Militar, um delegado permanecerá de plantão acompanhando as ocorrências que chegam via 190 em tempo real. Dessa forma, é possível fornecer informações para as equipes para redirecionar o efetivo para os locais com registro de ocorrências.

Fonte: UOL

Araçatuba: Casal é detido com 30 toneladas de lixo acumulado em casa

Equipes da Prefeitura de Araçatuba (SP) retiraram 30 toneladas de lixo, incluindo animais mortos, de uma casa no bairro Verde Parque. Durante a operação, realizada nesta segunda-feira (22), um casal foi detido por resistir à intervenção de limpeza. Mais de 12 caminhões foram utilizados para recolher os entulhos.

Segundo a prefeitura, há suspeita de que os moradores sofram de transtorno de acumulação compulsiva. No local moram o casal e dois jovens, de 16 e 18 anos. O Conselho Tutelar também foi acionado porque foi constatado que pelo menos três crianças frequentavam a casa.

Operação retira 30 toneladas de lixo acumulado por casal em Araçatuba (SP) — Foto: Prefeitura de Araçatuba/Divulgação

Operação retira 30 toneladas de lixo acumulado por casal em Araçatuba (SP) — Foto: Prefeitura de Araçatuba/Divulgação

Após a Justiça expedir uma ordem judicial, servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos estiveram na residência da família para a remoção de materiais acumulados no local.

Animais mortos, como um cachorro, e pouco mais de 60 bichos peçonhentos, foram retirados do local. O casal resistiu à intervenção e agrediu um guarda municipal.

Eles foram encaminhados ao Plantão Policial. Uma equipe médica ainda constatou que a pressão da mulher estava alterada, mas ela negou atendimento médico.

Operação retira 30 toneladas de lixo acumulado por casal em Araçatuba (SP) — Foto: Prefeitura de Araçatuba/Divulgação

Operação retira 30 toneladas de lixo acumulado por casal em Araçatuba (SP) — Foto: Prefeitura de Araçatuba/Divulgação

Veja o que foi encontrado em residência de casal detido por acúmulo de lixo

Veja o que foi encontrado em residência de casal detido por acúmulo de lixo

Fonte: G1