O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e líderes mundiais assinaram, nesta segunda-feira (13/10), o acordo de cessar-fogo em Gaza, dando fim à guerra entre Israel e Hamas.
Mundo
Após 738 dias em cativeiro, reféns do Hamas são libertados em operação histórica na Faixa de Gaza
Na madrugada desta segunda-feira (13), sete reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza foram libertados após 738 dias de sequestro. A libertação faz parte de um acordo de cessar-fogo e marca o início da entrega dos 20 reféns previstos. Entre os primeiros resgatados estão Gali e Ziv Berman, Matan Angrest, Alon Ohel, Omri Miran, Eitan Mor e Guy Gilboa-Dallal, segundo o The Times of Israel.
A Cruz Vermelha foi responsável por receber o grupo e encaminhá-lo à base militar de Re’im, no sul de Israel, para exames médicos preliminares. Posteriormente, os reféns serão levados a hospitais israelenses. As operações de entrega ocorreram…
O presidente dos EUA, Donald Trump, tem viagem prevista para Tel Aviv, onde falará no Parlamento (Knesset) e se encontrará com ex-reféns e familiares. Em seguida, ele segue ao Egito para firmar um documento que deve oficializar o fim do conflito na Faixa de Gaza, segundo o Ministério das Relações Exteriores egípcio.
Foto: Reprodução/Menahem KAHANA/AFP
Brasileira relata clima de festa em Israel após acordo sobre Gaza
Com o anúncio do fim na guerra da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (9/10), o clima em Israel é de celebração e felicidade. O relato é de Eliane Frenkiel, brasileira que vive na capital Tel Aviv há quase 18 anos.
“Aqui está todo mundo muito alegre e feliz”, disse a brasileira ao Metrópoles. “Nós teremos de volta a casa dos os reféns. Seja para reencontrar suas famílias, ou para que possam ter uma despedida digna, no caso dos que foram mortos em cativeiro”.
Desde então, Luciana busca recomeçar a vida em Israel. Atualmente, ela mora na casa de amigos em Tel Aviv, depois de passar alguns meses vivendo em um hotel na capital, com subsídio do governo israelense.
Com cessar-fogo, palestinos iniciam volta para casa em uma Gaza destruída
Milhares de palestinos começaram a retornar para suas casas, na Faixa de Gaza, nesta sexta-feira (10/10), após o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas ter entrado em vigor às 12h (6h no horário de Brasília). O recuo das tropas israelenses facilitou a volta das pessoas que passaram dois anos em um cerco de bombardeios, fome e destruição.
Cessar-fogo
- Um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi finalmente alcançado após dois anos de conflitos intensos na Faixa de Gaza.
- O anúncio foi dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo o qual ambos assinaram a primeira fase do cessar-fogo.
- A primeira fase se destaca pelo cessar-fogo imediato e a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos após o reféns retornarem a Israel.
- Ao fim do cumprimento dos termos acordados na primeira etapa, outros pontos do plano de paz começam a serem abordados.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram uma enorme fila de palestinos que tiveram que se isolar da guerra, retornando oficialmente para uma Faixa de Gaza onde prédios e casas estão destruídos.
Alguns caminham ao longo da estrada Al-Rachid, eixo costeiro que margeia o Mediterrâneo. Veículos também foram registrados, andando lentamente no meio das pessoas.
Recuo de Israel
As forças israelenses se retiraram do posto de controle militar no Corredor Netzarim, ao sul da Cidade de Gaza. Com o recuo, Israel continuará ocupando cerca de 53% do território palestino, contra mais de 80% antes do cessar-fogo.
Uma operação logística israelense também foi realizada para o deslocamento ajustado das tropas da IDF na Faixa de Gaza.
“Durante a noite, o pessoal da Direção de Tecnologia e Logística do Comando do Sul realizou uma operação logística em larga escala, na qual tropas foram deslocadas para linhas e posições pré-designadas”, informou o exército.
Em nota, as autoridades confirmaram que a circulação de sul a norte em Gaza, bloqueada desde o mês passado, está novamente permitida, tanto pela estrada Al-Rashid quanto pela estrada Salah al-Din.
Apesar da liberação, os palestinos em Gaza foram alertados a evitar a passagem de Rafah, o Corredor de Filadélfia e qualquer concentração de tropas na região de Khan Younis, onde as FDI permanecem.
Primeira fase do acordo
É esperado que o grupo palestino Hamas liberte pelo menos 20 reféns israelenses vivos nas próximas 72 horas, após Israel libertar 250 palestinos presos em Tel Aviv e outros 1,7 mil detidos em Gaza.
O exército israelense informou que, “neste momento”, está se preparando para receber os reféns.
“Este é um momento emocionante para o povo de Israel”, comunicou o porta-voz da força israelense, Effie Defrin.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou, em um comunicado televisionado, que, “ao longo dos dois anos desde o início da guerra”, prometeu às famílias dos reféns que os traria de volta e que a promessa está sendo cumprida.
Apesar do fim da guerra em Gaza, iniciada em 7 de outubro de 2023, muitos palestinos relutam em retornar às suas casas, que foram destruídas pelos bombardeios israelenses.
O presidente dos EUA, Donald Trump, mediador do cessar-fogo, havia anunciado, entretanto, que um dos acordos do Plano de Paz envolveria a reconstrução de Gaza.
Fonte: Metrópoles
Foto: Moiz Salhi/Anadolu via Getty Images
Chefe do Hamas declara fim da guerra com Israel e diz ter recebido garantias de cessar-fogo permanente
Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, declarou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra com Israel. Ele afirmou também ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.
Al-Hayya atuou como negociador-chefe do grupo nas conversas sobre o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Faixa de Gaza. Em setembro, ele sobreviveu a um ataque de Israel contra alvos do Hamas no Catar.
- A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de outras 251.
- Desde então, mais de 60 mil palestinos morreram em Gaza, segundo dados de autoridades ligadas ao grupo terrorista
O anúncio do acordo de paz foi feito na quarta-feira (8). Segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Israel e o Hamas concordaram com a implementação de uma primeira fase para o fim da guerra.
Até a última atualização desta reportagem, ministros do governo israelense estavam reunidos para discutir a aprovação oficial do acordo. Um porta-voz de Israel afirmou que o cessar-fogo começará em até 24 horas após a ratificação do tratado.
Um dos pontos cruciais exigidos por Israel para o avanço do acordo de paz é que o Hamas deixe o governo de Gaza e entregue as armas. Mais cedo, uma autoridade do grupo afirmou que “nenhum palestino aceita o desarmamento”.
Itamar Ben-Gvir, líder do partido de extrema direita que integra a coalizão do governo israelense, afirmou que derrubará a gestão de Benjamin Netanyahu caso ele fracasse em desmantelar o Hamas.
Reféns mortos
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Familiares de reféns sequestrados pelo Hamas protestam em Tel Aviv — Foto: Shir Torem/Reuters
Entre as várias condições impostas no acordo de paz na Faixa de Gaza alcançado por Israel e o Hamas na quarta-feira, está a devolução, pelo grupo terrorista, dos corpos de reféns mortos em cativeiro.
No entanto, este pode ser um dos principais gargalos para que o acordo efetivamente entre em vigor. Isso porque, segundo a imprensa norte-americana e israelense, o Hamas não sabe onde estão alguns corpos.
Nesta quinta-feira, a Turquia anunciou que uma força-tarefa com autoridades estrangeiras foi montada para ajudar o Hamas a encontrar esses corpos por diferentes localidades da Faixa de Gaza.
Autoridades da Turquia participaram de negociações que resultaram no acordo de paz. Estados Unidos, Catar e Egito — os mediadores do acordo —, além de Israel, também participarão da força-tarefa, segundo o governo turco.
O número de corpos desaparecidos ainda era desconhecido até a última atualização desta reportagem. No total, sabe-se que 28 dos 48 reféns ainda sob poder do Hamas morreram. A imprensa israelense fala de cerca de seis ou sete corpos desaparecidos. Oficialmente, o grupo terrorista ainda não se pronunciou sobre esse assunto.
Segundo a imprensa dos Estados Unidos, o Hamas pediu um prazo maior para devolver os corpos das vítimas que morreram.
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Palestinos em acampamento improvisado na praia da cidade de Al-Zawayda, perto de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2025 — Foto: Bashar Taleb/AFP
O plano de paz foi apresentado no fim de setembro por Trump e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Na primeira etapa do acordo, todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde outubro de 2023 serão libertados. Em troca, Israel irá soltar prisioneiros palestinos.
Além disso, tropas israelenses que estão na Faixa de Gaza devem recuar de suas posições. O território palestino também receberá mais caminhões de ajuda humanitária, com a entrega de comida, água e medicamentos.
- A proposta apresentada pelos Estados Unidos prevê que o Hamas terá até 72 horas para libertar todos os reféns, vivos ou mortos.
- Israel estima que, dos 48 reféns, apenas 20 estejam vivos.
- Por outro lado, a imprensa americana informou que o grupo terrorista pediu mais tempo para devolver os corpos das vítimas que morreram.
- O Hamas alega que não sabe onde estão todos os corpos dos reféns mortos e que precisa realizar buscas para localizar os desaparecidos.
- Em troca, a expectativa é que Israel liberte quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo condenados à prisão perpétua.
Ataques em Gaza: O plano prevê o fim dos bombardeios na Faixa de Gaza. Segundo Trump, as Forças de Defesa de Israel irão recuar para linhas acordadas com o Hamas, o que indica que tropas ainda permanecerão no território palestino.
- A GloboNews apurou junto às Forças de Defesa de Israel que o país concordou em diminuir a área de ocupação em Gaza de 75% para 57% em um primeiro momento.
- O plano divulgado pela Casa Branca no fim de setembro já previa uma retirada gradual das tropas do território palestino.
- O chefe do Estado-Maior de Israel instruiu as tropas a se prepararem para todos os cenários e para a operação de retorno dos reféns.
- Antes mesmo do acordo, Trump já havia pedido que Israel reduzisse as operações em Gaza. A mídia israelense informou que os militares receberam ordens para diminuir a ofensiva.
Início do cessar-fogo: Ainda não está claro quando o acordo de paz começará a valer oficialmente. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a proposta será votada pelo governo na quinta-feira.
- A votação interna do acordo é um procedimento formal do governo israelense.
- Processos semelhantes ocorreram nos outros dois acordos de cessar-fogo firmados em novembro de 2023 e janeiro de 2025.
- Segundo a AFP, o acordo deve ser formalmente assinado às 6h desta quinta-feira, pelo horário de Brasília.
- Trump deve viajar para Israel nos próximos dias. O presidente dos EUA foi convidado para discursar no Parlamento do país. Na quarta-feira, ele disse a jornalistas que considera visitar a Faixa de Gaza.
O que falta esclarecer: Apesar do anúncio, vários detalhes do tratado ainda não foram divulgados. Não se sabe, por exemplo, se todo o plano apresentado pela Casa Branca foi aceito por Israel e pelo Hamas, ou se houve modificações.
- Em uma rede social, Trump afirmou que esta é a “primeira fase” e os “primeiros passos” para a paz. A imprensa americana afirma que isso sugere que ainda há pontos do plano que precisarão ser discutidos para sua implementação.
- Já a imprensa israelense informou que os pontos mais sensíveis do acordo foram resolvidos.
- Também não está claro como será a transição de governo na Faixa de Gaza, proposta pela Casa Branca.
- Além disso, não há confirmação de que o Hamas tenha se comprometido a entregar suas armas.
Plano de paz
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Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza — Foto: REUTERS/Mahmoud Issa
A proposta divulgada pela Casa Branca no fim de setembro tem 20 pontos e prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Pelo plano, integrantes do grupo terrorista Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.
Ainda segundo a proposta, Gaza deve ter um governo temporário de transição formado por um comitê palestino tecnocrático e apolítico.
O plano também prevê um pacote econômico e de desenvolvimento a ser elaborado por um painel de especialistas. Em relação à segurança, Gaza passaria por desmilitarização, com a destruição de toda a infraestrutura bélica e proibição de novas instalações.
O que dizem Israel e o Hamas
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou o acordo e ressaltou a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista. Ele disse ainda que se reunirá com a cúpula do governo na quinta-feira para a aprovação interna do tratado.
“Um grande dia para Israel”, publicou em uma rede social. “Esse é um sucesso diplomático e uma vitória nacional e moral do Estado de Israel.”
Em nota, o Hamas elogiou o trabalho de Catar, Egito e Turquia na mediação do cessar-fogo e agradeceu os esforços de Trump para o fim definitivo da guerra.
Fonte: G1
Foto: MAYA LEVIN / AFP
Influencer chinês morre queimado após queda de aeronave durante transmissão ao vivo
Tang Feiji, um influenciador chinês, faleceu na terça-feira passada (30/09), em decorrência de um acidente envolvendo sua aeronave. Ele conduzia um helicóptero ultraleve durante uma transmissão ao vivo, que registrou o instante da tragédia.
Feiji perdeu o controle da aeronave e caiu diretamente no solo, no Condado de Jiange, na China. No vídeo, é possível ver o momento da queda e o fogo gerado pelo acidente. Quando as autoridades chegaram, encontraram o homem sem vida.
De acordo com relatos, o influenciador desembolsou aproximadamente US$ 50 mil pelo helicóptero, que tinha apenas um assento e pesava mais de 113 kg.
Ademais, teria afirmado aos fãs que se sentia preparado para voar, mesmo sem a licença de piloto, a qual, segundo ele, não era necessária para operar aeronaves leves.
Fonte: O Tempo
Foto: Reprodução
Justiça francesa condena ex-presidente Sarkozy a 5 anos de prisão em caso de financiamento ilegal líbio
Sarkozy, no entanto, foi absolvido de todas as outras acusações, incluindo corrupção passiva, e considerado inocente da acusação de ter recebido financiamento ilegal de campanha do falecido ditador líbio Muammar Khadafi.
Sarkozy, que foi presidente da França entre 2007 e 2012, irá à prisão mesmo ainda podendo apelar da decisão porque o tribunal pediu a execução provisória da pena alegando “fatos extremamente graves”. O ex-presidente disse que irá recorrer da sentença e “dormirá na prisão de cabeça erguida”.
A presidente do Tribunal Criminal de Paris, Nathalie Gavarino, explicou que Sarkozy é culpado de ter “permitido que seus colaboradores próximos atuassem com o objetivo de obter apoios financeiros”, e que os atos ilícitos ocorreram entre 2005 e 2007.
Sarkozy compareceu à leitura da sentença em Paris nesta quinta acompanhado da esposa, a modelo, cantora e atriz Carla Bruni-Sarkozy, e de três de seus filhos. Na saída do tribunal, ele reiterou ser inocente e disse que “o que aconteceu hoje foi extremamente grave em relação ao Estado de direito na França”. O ex-presidente sempre negou as acusações e afirmou anteriormente que o caso tem motivações políticas.
A condenação do ex-presidente acontece após outras duas por corrupção, tráfico de influência e financiamento ilegal de campanha em 2012, uma das quais provocou a perda da principal distinção francesa, a Legião de Honra.
Aliados condenados
Os investigadores acreditam que, em troca de dinheiro para financiar a campanha eleitoral de Sarkozy de 2007, Khadafi recebeu a promessa de ajuda para restaurar sua imagem internacional, depois de Trípoli ter sido acusada de executar atentados contra um avião na Escócia e outro no Níger.
Kadhafi foi derrubado e assassinado por seus opositores em outubro de 2011, durante a Primavera Árabe. A França foi um dos países cruciais da intervenção da Otan, que com a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia prestou um apoio essencial aos rebeldes.
O caso é baseado em declarações de sete ex-dirigentes líbios, viagens à Líbia de Guéant e Hortefeux, transferências de dinheiro e nos cadernos do ex-ministro do Petróleo líbio Shukri Ghanem, que foi encontrado afogado no rio Danúbio em Viena em 2012.
A nova sentença foi ofuscada pela morte, na terça-feira, em decorrência de uma parada cardíaca em Beirute do empresário franco-libanês Ziad Takieddine, 75 anos, um acusador-chave de Sarkozy no caso.
Posteriormente, ele se retratou de suas acusações, antes de contradizer a própria retratação. A Justiça abriu outro caso contra Sarkozy e também contra sua esposa por suspeitas de pressionar uma testemunha.
Histórico judicial
O ex-líder conservador enfrenta diversos problemas judiciais: o ex-presidente já foi condenado a um ano de prisão efetiva por corrupção e tráfico de influência no chamado caso das “escutas”.
Sarkozy se tornou este ano o primeiro ex-chefe de Estado francês a usar uma tornozeleira eletrônica, entre janeiro e maio, antes de obter liberdade condicional no caso por sua idade, 70 anos. Ele não foi levado para a prisão.
Apesar das condenações, Sarkozy continua sendo um político influente na França e costuma conversar com o atual presidente, o centro-direitista Emmanuel Macron.
Fonte: G1
11 de setembro: 24 anos do atentado que marcou o início do século 21
Hoje, 11 de setembro, completam-se 24 anos do atentado que, para muitos, simboliza o ponto de partida do século 21. Naquele dia em 2001, 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais nos Estados Unidos e realizaram ataques nos quais de 2.977 pessoas morreram em Nova York, Washington e na Pensilvânia.
Para relembrar e compreender a dimensão do evento, apresentamos 24 informações cruciais sobre o 11 de setembro.
Data do atentado
11 de setembro de 2001, marco de uma das maiores tragédias da história moderna, que transformou o cenário geopolítico e as políticas de segurança global.
Número total de vítimas
2.977 pessoas morreram, incluindo ocupantes dos aviões, civis em prédios atacados e equipes de resgate, abrangendo várias nacionalidades
Aviões sequestrados
Quatro aviões comerciais foram tomados por terroristas, que usaram as aeronaves como armas contra alvos estratégicos.
Orquestrador dos ataques
Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, foi o mentor do ataque, com objetivos e ideologias radicais.
Vítimas no World Trade Center
No complexo do World Trade Center, na parte baixa de Manhattan, 2.753 pessoas perderam suas vidas. Essa conta inclui os ocupantes dos voos 11 da American Airlines e 175 da United Airlines, que colidiram contra as torres Norte e Sul respectivamente, além daqueles que morreram com as posteriores explosões e desabamentos.
Bombeiros e policiais mortos
Durante os esforços de resgate e combate aos incêndios, 343 bombeiros de Nova York, 23 policiais municipais e 37 oficiais da Autoridade Portuária foram mortos, atuando heroicamente para salvar vidas enquanto as torres colapsavam.
Idade das vítimas
As vítimas tinham idades entre 2 e 85 anos, sendo que aproximadamente 75% a 80% eram homens, refletindo a diversidade de pessoas atingidas nos atentados, desde crianças até idosos, civis e trabalhadores das instituições afetadas.
Vítimas no Pentágono
No Pentágono, 184 pessoas morreram quando o voo 77 da American Airlines, sequestrado pelos terroristas, foi lançado contra o prédio, causando destruição significativa e perda de vidas tanto de militares quanto de civis.
Vítimas no voo 93
No voo 93 da United Airlines, 40 passageiros e tripulantes morreram depois que tentaram retomar o controle da aeronave dos sequestradores. O avião caiu em um campo na Pensilvânia, frustrando o objetivo dos terroristas de atingir outro alvo em território americano.
Identificação dos corpos
Até julho de 2019, 1.644 restos mortais, correspondendo a 60% dos 2.753 corpos do World Trade Center, foram identificados, conforme dados do escritório do médico legista, reflexo do intenso e delicado trabalho de recuperação e reconhecimento das vítimas.
Cronologia dos ataques
Sequência de ataques iniciada às 8h46 da manhã com impacto na Torre Norte, seguida por outros impactos e colapsos até às 10h28, quando a Torre Norte desabou.
Tempo total até o colapso das torres
Desde o primeiro impacto até o colapso completo das duas torres passou-se um período de 102 minutos. Nesse intervalo, equipes de emergência realizaram esforços heroicos para evacuar milhares de pessoas, enfrentando perigo constante até os desabamentos.
Reconhecimento da responsabilidade
Em 13 de dezembro de 2001, o governo dos Estados Unidos divulgou um vídeo em que Osama bin Laden assumia a responsabilidade pelos atos terroristas, consolidando a Al Qaeda como antagonista central na guerra contra o terrorismo.
Dia do Patriota
Em 18 de dezembro de 2001, o Congresso dos EUA aprovou o decreto que instituiu o 11 de setembro como o “Dia do Patriota”, celebrado anualmente em homenagem às vítimas, heróis e à resiliência nacional após os ataques.
Fundo de compensação às vítimas
Entre dezembro de 2001 e junho de 2004, esteve ativo um fundo especial para processar pedidos de indenização por morte e ferimentos, aberto para famílias das vítimas; o fundo foi reativado em 2011 para atender novas demandas.
Custo dos ataques
O planejamento e a execução dos atentados tiveram um custo estimado de cerca de US$ 500 mil, incluindo treinamento, logística e operações, demonstrando o relativamente baixo investimento para um impacto global tão significativo.
Perda econômica inicial
Estima-se que as perdas econômicas nas primeiras duas a quatro semanas após os ataques atingiram US$ 123 bilhões, considerando os danos físicos, paralisação de negócios e queda nas viagens aéreas nos anos seguintes.
Danos no local do WTC
Os custos para reparar danos no complexo do World Trade Center e arredores, incluindo infraestruturas como linhas de metrô e edifícios próximos, foram estimados em US$ 60 bilhões, demonstrando a escala da destruição.
Pacote emergencial antiterrorista
No dia 14 de setembro de 2001, o Congresso dos EUA aprovou um pacote emergencial de US$ 40 bilhões destinado a financiar ações imediatas contra o terrorismo e reforçar as medidas preventivas.
Ajuda às companhias aéreas
Também foi aprovado um pacote de ajuda econômica de US$ 15 bilhões para socorrer as companhias aéreas que sofreram severos prejuízos em razão da queda drástica no número de passageiros após os ataques.
Reclamações de seguros
Os danos materiais e perdas comerciais decorrentes dos atentados geraram um total de US$ 9,3 bilhões em reclamações de seguros, evidenciando o impacto financeiro entre seguradoras e segurados.
Limpeza do Marco Zero
A limpeza do local conhecido como Marco Zero, onde as torres caíram, demandou cerca de 3,1 milhões de horas de trabalho e foi finalizada em 30 de maio de 2002, com custo aproximado de US$ 750 milhões devido à enorme quantidade de entulho a ser removida.
Criação do Departamento de Segurança Interna
Em reação direta ao 11 de setembro, o governo americano criou o Departamento de Segurança Interna, que consolidou 22 agências governamentais, incluindo fiscalização aduaneira, imigração e serviços de emergência, para fortalecer a proteção contra ameaças internas e externas.
Fonte: www.moneytimes.com.br