Política

Donald Trump afirma ter aplicado tarifa de 50% a países com os quais relação ‘não tem sido boa’

Presidente dos Estados Unidos discursou durante evento em Washington, na noite desta quarta-feira (23). Brasil está entre os países taxados em 50%.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (23) que aplicou tarifas de 50% a países com os quais o relacionamento “não tem sido bom”. Embora não tenha sido citado diretamente, o Brasil está entre eles.

No dia 9 de julho, Trump publicou uma carta endereçada ao presidente Lula (PT) anunciando a aplicação de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. Ele justificou a medida com argumentos políticos e comerciais. Relembre mais abaixo.

Nesta quinta-feira, durante evento em Washington D.C., Trump afirmou que estabeleceu tarifas que variam de 15% a 50% para pressionar outros países a abrir seus mercados.
“Em alguns casos, é 50% porque o relacionamento não tem sido bom com esses países. Então apenas dissemos: ‘vão pagar 50’. E é isso”, afirmou.

Em abril, Trump divulgou uma lista com todos os países que receberiam tarifas recíprocas, em um episódio que ficou conhecido como “tarifaço”. Na época, o Brasil havia sido taxado em 10%. Já o Lesoto enfrentava uma tarifa de 50%.

Mais recentemente, o presidente dos EUA publicou cartas em uma rede social confirmando as tarifas para alguns países.

Segundo ele, a medida entra em vigor a partir de 1º de agosto.

Eduardo Bolsonaro nega que fará qualquer “tipo de renúncia” ao mandato de deputado

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou no domingo (20) que não vai renunciar ao cargo. Em março deste ano, o parlamentar, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu licença do mandato e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a licença de 120 dias terminou domingo (20), e o deputado pode ser cassado por faltas ao não retornar ao Brasil.

Durante uma live realizada nas redes sociais, o deputado disse que vai conseguir “levar o mandato” por mais três meses.

“Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, eu consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, afirmou.

No STF, Eduardo é investigado pela sua atuação junto ao governo norte-americano para promover medidas de retaliação contra o Brasil e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tentar barrar o andamento da ação penal na Corte sobre a trama golpista, que tem seu pai como um dos réus.

Na transmissão, o deputado voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes e ironizou a decisão do governo do presidente Donald Trump que suspendeu o visto de ministros do STF.

Ele também comentou a decisão na qual Moraes afirmou que o parlamentar “intensificou as condutas ilícitas” e determinou que entrevistas e postagens recentes nas redes sejam incluídas na investigação.

“O cara que se diz ofendido [Moraes], ele pega e junta no processo que ele abriu. O cara que vai me julgar, ele vai ver o que eu faço na rede social. Então, você da Polícia Federal, que está me vendo, um forte abraço. A depender de quem for, está sem visto”, disse.

O deputado também defendeu a anistia para Jair Bolsonaro e afirmou que está “disposto a ir às últimas consequências”.

“É para entender que não haverá recuo. Não é jogar não para ver se depois dá certo, achar um meio-termo. Não estou aqui para isso”, completou.

Na sexta-feira (18), no mesmo inquérito em que Eduardo é investigado, Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e foi obrigado a colocar tornozeleira eletrônica e proibido de sair de casa entre 19h e 6h.

As medidas foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes após a PGR alegar risco de fuga do ex-presidente, que é réu na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e deve ser julgado pelo Supremo em setembro.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Vinícius Schmidt

A Câmara de Botucatu começou a analisar dois projetos importantes para o futuro da cidade

A Câmara Municipal de Botucatu promoveu uma audiência pública na noite desta quarta-feira (16) para apresentar e discutir com a população a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2026 e o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029. A sessão, transmitida ao vivo pela TV e redes sociais, teve como objetivo garantir a transparência e ampliar a participação popular nas decisões sobre os investimentos do município nos próximos anos.

A LDO 2026 (PLC 22/25) define as metas do orçamento para o próximo ano, com uma previsão de R$ 893,5 milhões destinados a áreas como saúde, educação e infraestrutura. Já o PPA 2026-2029 (PLC 21/25) planeja os investimentos de longo prazo, com mais de R$ 3,9 bilhões a serem aplicados em obras, serviços e programas até 2029.

O encontro foi conduzido pelo vereador Lelo Pagani (PSDB), Presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade, e pelos Secretários Municipais Luís Guilherme Gallerani (Fazenda) e Tácita Mendonça (Adjunta da Fazenda). A comunidade e os vereadores puderam participar presencialmente ou por meio das plataformas digitais, enviando sugestões e questionamentos pelo WhatsApp oficial da Câmara.

Próximos passos

Os projetos estão sendo analisados pela Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara, que tem um prazo de 30 dias para receber emendas (sugestões de mudanças) dos vereadores. Após essa etapa, os projetos serão discutidos e votados em Plenário.

Tarifaço de Trump: Eduardo critica Tarcísio de Freitas (Republicanos) por diálogo com empresários

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta terça-feira (15), em uma rede social, a postura do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), diante do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros em reação aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na Justiça.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro defende o fim das tarifas de 50% com uma anistia ampla para os acusados de articular contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação de Eduardo, a postura do governador de tentar negociar esvazia esse plano.

Logo após o tarifaço de Trump, Tarcísio adotou um tom crítico ao governo federal, responsabilizando o presidente Lula pelas tarifas. Dias depois, Tarcísio suavizou o discurso e defendeu a união de esforços entre os governos estadual e federal para enfrentar os efeitos do tarifaço e elogiou a atuação diplomática do governo petista.

Hoje pela manhã, Tarcísio se reuniu com exportadores paulistas e a área econômica do estado para traçar um diagnóstico da situação imposta pelo tarifaço.

Tarifaço: Tarcísio se reúne com empresários paulistas e encarregado de negócios da Embaixada dos EUA

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), se reúne na manhã desta terça-feira (15) com exportadores paulistas e a área econômica do estado para traçar um diagnóstico da situação imposta pelo tarifaço de Donald Trump.

Também participa do compromisso o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar.

Ao menos 15 empresários paulistas, de diversos setores, são esperados para o encontro, realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista — entre eles Paulo Skaf, filiado ao Republicanos, mesmo partido do governador.

Skaf ajudou a reforçar, entre seus pares do setor privado, o convite do governo para a reunião, diante do impacto real do tarifaço na indústria e entre os exportadores de São Paulo.

A presença de Gabriel Escobar foi confirmada na segunda-feira (14) pela assessoria de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos.
“Amanhã, o encarregado de Negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, vai se reunir com o setor privado em São Paulo, o estado com a maior concentração de investimento americano no Brasil. Ressaltamos que a Embaixada promove os interesses das empresas americanas e a cooperação bilateral”, diz nota da assessoria.

A decisão de Trump impõe uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA a partir de 1º de agosto. A medida foi criticada pelo governo Lula, que a considera uma retaliação política — motivada por críticas do presidente norte-americano ao Supremo Tribunal Federal e em defesa de Jair Bolsonaro (PL).

Também nesta terça, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, convocou duas reuniões em Brasília com representantes do setor privado para discutir a resposta brasileira ao aumento de tarifas anunciado pelo presidente dos EUA.

Posição de Tarcísio

Em uma publicação nas redes sociais, afirmou que “a responsabilidade é de quem governa” e acusou o presidente de colocar “sua ideologia acima da economia”.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), criticou duramente os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-os de colocar interesses ideológicos acima dos interesses nacionais. Ela afirmou que o tarifaço é uma forma de chantagem política de Trump, motivada por questões internas dos EUA e pelo julgamento de Bolsonaro no STF.

Dias depois, Tarcísio suavizou o discurso. Defendeu a união de esforços entre os governos estadual e federal para enfrentar os efeitos do tarifaço, reconheceu a gravidade da situação e elogiou a atuação diplomática do governo Lula.

Esta será a segunda reunião de Tarcísio de Freitas com o representante da embaixada dos EUA para discutir o impacto das tarifas. Na sexta-feira (11), eles se reuniram em Brasília.

Fonte: g1

Foto: Celso Silva

Queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de mais de 50% preocupa prefeitos de todo Brasil

A crise financeira vivida por grande parte dos municípios brasileiros ganhou mais um capítulo preocupante neste mês de julho. O repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), previsto para cair nas contas das prefeituras no próximo dia 10, será de apenas R$ 3,2 bilhões — uma queda superior a 50% em comparação ao primeiro decênio de junho, quando o valor repassado foi de R$ 6,82 bilhões.

Essa drástica redução acendeu um alerta entre os prefeitos, sobretudo nos municípios de pequeno porte e com baixa arrecadação própria, que dependem quase exclusivamente do FPM para manter suas atividades básicas e garantir o funcionamento da máquina pública.

As quedas nos repasses do fundo têm sido constantes ano após ano, e vêm colocando os gestores municipais em situações extremamente delicadas. Muitos prefeitos relatam que já estão operando no limite, com orçamentos no vermelho, sem margem para investimentos e, em alguns casos, nem mesmo para manter a folha de pagamento em dia.

Diante do cenário atual, há municípios estudando corte de gratificações, suspensão de benefícios e até redução salarial, como alternativa para evitar medidas mais drásticas, como demissões de servidores. No entanto, essa possibilidade também não está descartada em cidades onde a situação financeira já é insustentável.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e entidades estaduais de representação municipal têm se mobilizado para pressionar o governo federal em busca de compensações e soluções emergenciais, mas ainda sem respostas efetivas.

Mais do que uma questão contábil, a queda no FPM afeta diretamente os serviços públicos essenciais, como saúde, educação, assistência social e infraestrutura. Em muitas localidades, isso pode significar atraso em obras, paralisação de serviços e prejuízo à população.

Aos servidores públicos e à comunidade em geral, é importante compreender que este momento exige união, responsabilidade e diálogo. O esforço de contenção de gastos tem o objetivo de evitar colapsos administrativos e manter o funcionamento dos serviços básicos.

Prefeito de Conchas é cassado por uso indevido de trator da prefeitura em terreno particular

Na noite desta terça-feira (8), a Câmara Municipal de Conchas cassou, por 7 votos a 2, o mandato do prefeito Paulo Nunes de Almeida. A decisão ocorreu após a confirmação do uso indevido de maquinário da Prefeitura em propriedade privada — fato admitido pelo próprio chefe do Executivo.

A denúncia, considerada ato de improbidade administrativa, foi a única entre várias acusações que reuniu votos suficientes para a cassação. Outras queixas, como negligência na saúde, falhas no transporte escolar e perseguição a servidores, foram rejeitadas.

O presidente da Câmara, Felipe dos Reis Silveira, também foi absolvido de denúncia similar.

Com a cassação, o município agora aguarda a posse do vice-prefeito ou a definição por eleição indireta.

No próximo dia 30, a partir das 19h, A Câmara de Botucatu realiza sua última sessão ordinária do mês

No próximo dia 30, a partir das 19h, A Câmara de Botucatu realiza sua última sessão ordinária do mês, com uma pauta cheia de assuntos importantes para a cidade! Confira os destaques

Semana da Cultura Japonesa
Será votado o PL nº 49/2025, do vereador Lelo Pagani (PSDB), que propõe a criação da “Semana da Cultura Japonesa” no calendário oficial do município. Uma homenagem à rica contribuição da comunidade nipônica à nossa cidade!

Atualização na Lei de Limpeza Urbana
Também em pauta o PL nº 52/2025, do vereador Nuno Garcia (PODE), que busca modernizar a legislação dos serviços de limpeza pública, com foco em eficiência, sustentabilidade e melhoria na gestão dos resíduos sólidos.

Mais de 30 proposituras
A sessão ainda terá a análise de mais de 30 indicações, requerimentos e moções que refletem as principais demandas da população em áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança. A plenária contará, ainda, com as tradicionais falas dos nossos vereadores em tribuna!

Transmissão nos canais oficiais da Câmara:
TV Câmara (Canal 31.3 e 2 da Claro NET)
www.camarabotucatu.sp.gov.br
Facebook e YouTube da Câmara

Ou participe presencialmente: Plenário da Câmara Municipal de Botucatu