Segurança

São Paulo: Policial Militar é flagrado arremessando homem em ponte

Um policial militar foi flagrado arremessando um homem de uma ponte na Zona Sul de São Paulo na madrugada da última segunda-feira (02). O episódio, registrado por uma testemunha e compartilhado nas redes sociais.

No vídeo, policiais do 24º Batalhão da PM de Diadema realizam a abordagem. Enquanto dois agentes se aproximam e outro levanta uma motocicleta caída, um quarto policial segura o homem pela camiseta e o empurra da ponte. A perseguição teria começado em Diadema e terminado no bairro Cidade Ademar.

A Secretaria de Segurança Pública informou que abriu inquérito para investigar o caso e apurar responsabilidades.

Sobre intervenção policial veiculada pela imprensa:

“Estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis! Não há outra forma de classificar as imagens do momento no qual um policial militar atira um homem do alto de uma ponte, nesta segunda-feira (2). Pelo registro divulgado pela imprensa, fica evidente que o suspeito já estava dominado pelos agentes de segurança, que tinham o dever funcional de conduzi-lo, intacto, a um distrito policial para que a ocorrência fosse registrada.

Somente dentro dos limites da lei se faz segurança pública, nunca fora deles. Assim, a Procuradoria-Geral de Justiça determinará, ainda nesta terça-feira (3/12), que o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP) associe-se ao promotor natural do caso para que o #MPSP empregue todos os esforços no sentido de punir exemplarmente os responsáveis por uma intervenção policial que está muito longe de tranquilizar a população. Pelo contrário.

Os episódios recorrentes de descumprimento dos comandos legais por parte de alguns agentes públicos nos deixam mais longe da tão almejada paz social, em favor da qual o Ministério Público, dentro de sua atribuição de exercer o controle externo da atividade policial, continuará atuando insistentemente, cobrando das autoridades a observância dos preceitos da Constituição Federal.

Ao menos 120 milhões de pessoas tiveram dados vendidos para organizações criminosas

A Polícia Civil de São Paulo realizou nesta quinta-feira (28), operação contra uma quadrilha investigada por invadir dados pessoais de milhões de brasileiros e revendê-los para um leque de clientes que inclui organizações criminosas e grupos especializados em golpes virtuais. De acordo com as investigações, ao menos 120 milhões de pessoas — ou seja, mais da metade da população brasileira — tiveram os dados acessados e vazados pelo grupo, que operava como um “call center do crime”.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na capital paulista, em Campinas, Bauru, Taubaté, Praia Grande, e também em Londrina (PR) e Uraí (PR), com o apoio da polícia paranaense. Sete integrantes da quadrilha foram identificados e responderão por associação criminosa, invasão de dispositivo informático e violação de segredo profissional.

 

As investigações foram iniciadas em outubro do ano passado por conta de um vazamento de dados do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), segundo o coordenador da Unidade de Inteligência da Polícia Civil, Everson Contelli. A polícia descobriu que o grupo responsável pela ação também conseguiu extrair informações — inclusive senhas e saldo bancário — de clientes de bancos digitais e empresas de telefonia, além de servidores de outros dois tribunais e órgãos públicos, até mesmo nas Forças Armadas. Somente do governo do Rio de Janeiro foram vazados os dados de 170 mil servidores. Também foi encontrada nos arquivos dos criminosos uma planilha intitulada “Gov SP (130 mil nomes)”.

Esses dados eram estruturados pela quadrilha, por vezes com o auxílio de empresas especializadas, para depois serem vendidos para grupos que utilizavam as informações para diversas finalidades: da abordagem de empresas de telemarketing até a aplicação de golpes digitais e operações para lavagem de dinheiro ou evasão de divisas utilizando os dados das vítimas.

Segundo o delegado Everson Contelli, os criminosos aceitavam solicitações “on demand” de compradores que desejavam dados de grupos específicos. O valor das transações variava de acordo com o número e qualidade dos dados solicitados, e os pagamentos eram feitos via Pix. O investigador diz acreditar que a maior parte dos dados era vazada por pessoas responsáveis pela gestão dessas informações no setor público e privado.

— Antes da operação, trabalhávamos com a ideia de haver 80% de chances de a origem desses dados ser de dentro do próprio banco de dados, por meio de um funcionário da empresa ou servidor público corrupto. Hoje, essa percepção aumentou. Ficou bem claro que um número muito reduzido dessas informações vem de invasões — afirmou ao GLOBO.

Em nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a pasta informou que foram apreendidos “diversos materiais” usados pelos criminosos que serão encaminhados à perícia para a continuidade das investigações. A polícia agora busca identificar as pessoas responsáveis pelo vazamento dos dados e também investigará os compradores dessas informações — algumas empresas já foram notificadas.

Fonte: O GLOBO
Foto: Reprodução

 

 Tutora é presa por negligenciar cuidados veterinários de cadela atropelada em Botucatu

Na manhã desta terça-feira (26), o Departamento de Proteção Animal, em conjunto com a Polícia Civil, atendeu a uma ocorrência de maus-tratos envolvendo uma cadela em uma residência na região norte. Ao chegarem ao local, a equipe constatou que o animal estava deitado no portão de entrada da casa, sem conseguir se levantar, e apresentava um estado de saúde bastante comprometido. De acordo com as informações, a cadela havia sido atropelada.

Na ocasião, foi oferecida à tutora a oportunidade de buscar atendimento médico veterinário de urgência, mas ela se recusou. O animal foi resgatado e ficará sob os cuidados do Departamento de Proteção Animal. A tutora foi levada ao Distrito Policial, onde recebeu voz de prisão pelo crime de maus-tratos contra os animais.

Polícia Civil

São Paulo: Após perseguição de 30 minutos motorista embriagado é preso

Um homem de 48 anos foi preso no último domingo (24), após uma perseguição policial que teve início na Marginal Tietê, Zona Oeste de São Paulo, e terminou nos Jardins, Zona Sul. Dirigindo um Uno Mille, ele desrespeitou ordem de parada em uma blitz contra motoristas embriagados.

Durante a fuga, que durou cerca de 30 minutos, o motorista dirigiu na contramão, subiu em calçadas e invadiu o percurso de uma corrida no Parque Ibirapuera, forçando pedestres a desviarem. Ele foi cercado em uma rua estreita e submetido ao teste do bafômetro, que indicou alta concentração de álcool no sangue. O homem foi levado ao 14º Distrito Policial, onde foi autuado.

São Paulo: Pane elétrica provoca incêndio em ônibus na Zona Sul da Capital

Uma pane elétrica provocou um incêndio em um ônibus na Cidade Dutra, Zona Sul de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (25). O fogo se espalhou rapidamente pelo veículo, que estava em movimento em marcha à ré, até colidir com um imóvel e um poste na região.

Todos os passageiros conseguiram desembarcar antes que as chamas se alastrassem, e não houve registro de feridos. O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e controlou o incêndio. A causa definitiva segue sob investigação pela Polícia Militar.

Fonte: JPNEWS

Itatinga: Mulher é investigada por manter animais sem ração, abrigo e água

Operação Policial realizada nesta segunda-feira (25),  através dos policiais civis da Delegacia de Polícia de Itatinga, para verificar denúncia de maus-tratos a animais contra dois cachorros.

No local, os policiais constataram que um dos animais já não se encontrava e o outro estava acorrentado em uma árvore, sem comida sem abrigo e com falta de água limpa. A tutora em um primeiro momento foi advertida sobre a situação de maus-tratos encontrada, e foi dado um prazo para a mesma resolver a situação.

Passado o prazo, os investigadores retornaram ao local e se depararam com a mesma situação anterior, constatando assim a situação de maus-tratos a animais, Com base na situação apresentada os investigadores relataram os fatos à Autoridade Policial, que deliberou pela elaboração do SPJ nº QD3837-1/2024 e posterior instauração de Inquérito Policial para responsabilizar criminalmente a acusada.

 

Polícia Civil

 

Vazamento de gás assusta moradores e comerciantes na Zona Norte de Botucatu

A rede de gás canalizado da empresa Naturgy foi danificada devido à uma reforma de um imóvel na Avenida Leonardo Villas Boas na Vila Antártica no final desta tarde em Botucatu.

Segundo informações da empresa que estava trabalhando no terreno com uma retroescavadeira, a mesma teria atingido a rede de gás que passa pela calçada ocorrendo a ruptura da rede local

A Guarda Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, organizando o trânsito, pois estavam aguardando os técnicos da própria empresa Naturgy para o isolamento do vazamento.

O gás estava se espalhando por todo bairro e as forças de segurança presentes estavam orientando os moradores e comerciantes locais a não ligar qualquer interruptor ou qualquer instrumento que pudesse gerar faíscas no local

Os técnicos vieram em torno de 60 minutos e acabaram fazendo a interrupção do gás no local para fazer os devidos reparos.

Ninguém ficou ferido.

Policial Militar que atirou em aluno de Medicina é indiciado por homicídio doloso

Um policial militar que atirou contra um estudante de Medicina, de 22 anos, na última quarta-feira (20), em São Paulo, foi indiciado por homicídio doloso – quando há intenção de matar – em Inquérito Policial Militar (IPM), informou a Secretaria da Segurança Pública. Acrescentou que as câmeras corporais registraram a ocorrência.

O estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com disparo de arma de fogo pelo policial Guilherme Augusto Macedo durante abordagem policial. A ocorrência foi por volta das 2h50, na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

O autor do disparo e também o segundo policial militar que participou da ocorrência prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

Investigação

“Toda a conduta dos agentes é investigada. As imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)”, disse, em nota, a SSP.

Por meio de rede social, o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, é a polícia mais preparada do país e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”, disse o governador.

Letalidade

O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia, no entanto, que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades do estado que validam uma polícia mais letal, enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado.

O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano – de janeiro a novembro – na comparação com  o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), até 17 de novembro.

O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reprodução/Câmera de Segurança