Os bombeiros encontraram, no início da manhã desta sexta-feira (3), o corpo de Daniel Eduardo Damásio Romualdo, 10 anos, que morreu após se afogar no rio Bauru, no final da tarde desta quinta (2). Junto com um irmão, o garoto aproveitou o quente Feriado de Finados para brincar no local, situado ao final da avenida Nuno de Assis, próximo ao entroncamento com a rotatória da avenida Rosa Malandrino Mondelli, na região do Mary Dota.
Bastante emocionada, a família esteve no trecho a procura de notícias até o trágico desfecho do caso. Além do Corpo de Bombeiros, o Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (Grau), braço civil da corporação, participou das buscas. A Defesa Civil também compareceu ao endereço e comunicou o óbito à imprensa.
Prainha
Com areia oriunda das obras das marginais da rodovia Marechal Rondon, o ponto onde o menino se afogou tornou-se uma espécie de “prainha”, de acordo com relatos dos moradores ouvidos pela reportagem.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Vinícius Alexandre Burin, todo o protocolo para este tipo de situação foi adotado nos dois dias de buscas.
“Pedimos para as máquinas da Secretaria (Municipal) de Obras e da concessionária nos ajudar para desviar o rio e o volume de água diminuir. A área é crítica para o trabalho, de difícil acesso e há esgoto, o que tornou a situação insalubre para a própria equipe, porque já tivemos colegas (dos Bombeiros) contraindo hepatite e leptospirose aqui”, explicou ao repórter Alexandre Colim, do Programa Cidade 360, parceria do 96FM com o Jornal da Cidade/JCNET.
Ainda de acordo com o tenente, em todo o trecho onde o menino submergiu há alternâncias de áreas rasas e fundas, com “poços” de grande profundidade.
Conforme o JCNET noticiou, Daniel entrou na água para pegar um chinelo que estava sendo levado pela água, quando submergiu e não retornou à superfície. As buscas, então, tiveram início, foram suspensas e retomadas nesta sexta, acompanhada também por Tatiana Lombedo Machado.
Foi para ela que o irmão adulto da vítima pediu socorro, batendo na porta da sua casa. “Moro na rua Heitor Maia, a cerca de 500 metros daqui (rio) e estava em frente ao meu portão quando o irmão dele chegou desesperado e chorando, pedindo ajuda. Chamei os bombeiros enquanto o irmão corria para casa e para pedir ajuda da esposa”, comentou. Os locais de velório e sepultamento ainda não foram divulgados.
Àrea do córrego que ocorreram as buscas (Crédito:Bruno Freitas/JC)(Crédito: Bruno Freitas/JC)
Fonte: JCNET