Artigos do Autor: Fernando Bruder

HCFMB realiza tratamento inédito para câncer no fígado

Procedimento ainda é um projeto de pesquisa e restrito a casos específicos

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) foi palco da realização de um procedimento inédito no Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se da Radioembolização, técnica que utiliza radiação para o tratamento de tumores e metástases hepáticas.

O procedimento não é considerado curativo, mas pode causar uma redução considerável do tamanho do tumor, evitando que ele cause mais danos ao paciente portador desta condição patológica.

A realização deste tratamento de alta complexidade foi possível devido a um projeto de pesquisa do médico do HCFMB e docente da disciplina de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp), Dr. Fernando Gomes Romeiro, chamado “Resposta objetiva tumoral, perfil de segurança e taxas de sobrevida de pacientes com cirrose e carcinoma hepatocelular de estadiamento intermediário submetidos à Radioembolização com 131I-Lipiodol versus Quimioembolização arterial”. O projeto foi aprovado e apoiado financeiramente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Por ser um projeto de pesquisa, o tratamento ainda não pode ser oferecido a todos os pacientes portadores de tumores hepáticos. O procedimento foi realizado no HCFMB em um paciente do sexo masculino de 75 anos, que se encaixava nos critérios de inclusão do estudo.

Segundo Romeiro, o tratamento teve uma resposta excelente, com redução de quase 80% do tumor. “O tratamento anterior foi feito por um procedimento semelhante, sendo utilizado um quimioterápico no lugar do material radioativo. Porém, não houve redução do tumor: era como se não tivesse recebido nenhum tratamento. Desta vez, com a Radioembolização, foi possível reduzir grande parte do volume tumoral”, explica.

O paciente ficou internado por três dias até que a radioatividade baixasse a níveis seguros, e a seguir, foi liberado para voltar para casa.

Esta inovação no tratamento oncológico no HCFMB é resultado do trabalho em conjunto das equipes multiprofissionais dos Serviços de Oncologia, Hepatologia, Medicina Nuclear, Hemodinâmica e Radiologia do HCFMB.Considerado um tratamento de última geração, a Radioembolização nunca foi realizada no SUS por envolver alto custo e exigir muita capacitação. No Brasil, apenas o Hospital Sírio Libanês utiliza esta técnica inovadora no combate ao câncer hepático. “É importante ressaltar que, apesar de ser uma grande satisfação realizar este tratamento no SUS, ele ainda não está disponível no sistema público, já que conta com o apoio financeiro da FAPESP e CNPq. De qualquer forma, é um avanço e continuaremos trabalhando para oferecer esta alternativa aos pacientes”, afirma Romeiro.

Uso de radiação no tratamento

O uso de radiação em tratamentos para a destruição de tecidos humanos é polêmico por muitos motivos, entre eles o desconhecimento.

Segundo a docente da disciplina de Medicina Nuclear da FMB/Unesp, Professoa Dra. Sônia Moriguchi, existe um estigma em relação ao uso da energia nuclear. “Toda vez que ouvimos sobre radiação nuclear, relacionamos o assunto a grandes catástrofes, como a Segunda Guerra Mundial, Chernobyl e recentemente em Fukushima. Nesses casos, a quantidade de radiação é bilhões de vezes maior da utilizada na área médica”, explica.

“Mesmo sem ver a radiação, podemos medir exatamente os níveis da radioatividade e saber se a pessoa deve ficar em local próprio e evitar o contato com outras pessoas ou se já está pronta para voltar para casa”, complementa Moriguchi.

fonte: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu

Porque faz isso, Senhor?

Lutero repentinamente chegou a percepção de que a justiça de Deus, da qual Paulo falava nessa passagem (Rm1:17) , não era a justiça pela qual Deus era justo em si mesmo,( que seria uma forma passiva de justiça), mas a justiça pela qual, por causa de Jesus Cristo , Deus tornou justos pecadores(isto é, justiça ativa) por meio do perdão dos pecados na justificação. Quando descobriu isso, Lutero afirmou que os próprios portões do Paraiso haviam-se aberto para ele.’
(Jeroslav Pelikan, Jesus through the centuries, his place n history of culture)
Fyodor Dostoievski disse que o evangelho gera o choque e o escândalo por conta da Graça.(Crime e Castigo)
Penso que Deus dirá: Vinde, vós também! Vinde todos, cansados e vacilantes, vinde filhos do opróbrio.
Uma pergunta me soa pertinente: Porque faz isso, Senhor?
Brennan Manning diz: A graça deve ser bebida pura; sem água, sem gelo, e seguramente sem tônica; não se permite que nem a bondade, nem a maldade, nem as flores que desabrocham na primavera da ‘superespiritualidade’ entrem no preparado.

 

Renato Ruiz Lopes

pastor da PIB  – Primeira Igreja Batista em Botucatu

 

Prêmio da Mega-Sena acumula e poderá pagar R$ 6,5 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena do concurso 2.206 realizado no último sábado (9), e o prêmio acumulado para o sorteio da próxima quarta-feira, 13, é de R$ 6,5 milhões.

Os números sorteados foram: 06-27-38-42-45-57.

51 apostas acertaram a Quina e cada ganhador receberá R$ 31.401 56. A Quadra teve 3.495 apostas ganhadoras, com prêmio de R$ 654 60 para cada uma delas.

O último prêmio da Mega-Sena saiu na quarta-feira passada, 6, quando uma única aposta levou R$ 61,4 milhões. Os números sorteados do concurso 2.205 foram: 12-21-28-37-42-57. Confira resultados de jogos anteriores.

Reajuste dos preços das loterias

A Caixa Econômica Federal informou que os novos preços das loterias passaram a valer neste domingo, 10. O preço do jogo simples da Mega-Sena – principal modalidade oferecida pela Caixa – foi reajustado de R$ 3,50 para R$ 4,50, o que representa um aumento de 28,6%.

Além da Mega-Sena, as demais modalidades de apostas ficaram mais caras.

O preço da LotoFácil subiu de R$ 2,00 para R$ 2,50; a Quina passou de R$ 1,50 para R$ 2,00; a Lotomania foi de R$ 1,50 para R$ 2,50; o preço da Dupla Sena aumentou de R$ 2,00 para R$ 2,50; o valor da Lotomania subiu de R$ 2,00 para R$ 3,00; a Loteca passou de R$ 2,00 para R$ 3,00; e a Lotogol foi reajustada de R$ 1,00 para R$ 1,50.

A instituição lembrou, por meio de nota, que os novos valores foram autorizados pelo Ministério da Economia no fim de outubro, após quatro anos sem reajustes.

Como evitar a sobrecarga emocional?

Atualmente, vivemos em um mundo que exige cada vez mais de nós em todas as áreas da vida, e pensando em um fluxo de sistema, temos que ser ”perfeitos” em tudo o que fazemos porque cada vez mais, as pessoas se tornaram mais exigentes consigo mesmas e com os outros na velocidade da luz, e todos os erros são rapidamente evidenciados e as qualidades passam a não ser mais do que a ”sua obrigação”.

Fato é, que tanto na vida pessoal diante dos relacionamentos com as pessoas que convivemos ou dentro das empresas no mundo corporativo, mesmo que nosso esforço seja intenso, não conseguimos lidar com as ”expectativas” que os outros colocam sobre nós o tempo todo e na maior parte das vezes, as pessoas querem ”jogar” ou ”transferir” as responsabilidades delas para nós como em um ato de desespero ou pedido de ajuda, ou mesmo apenas para se livrarem da culpa ou impressão que elas mesmas colocam sobre as situações.

Para conseguir dar conta de tudo, acabamos sobrecarregando nosso sistema emocional, muito além do que é saudável ou possível de suportar, para passar a impressão de que somos fortes e inabaláveis, mesmo que por dentro, a sensação que temos é de que tudo está desmoronando a muito tempo, e a vontade interna é de ”gritar para todos” e no silêncio dos nossos pensamentos, nos calamos e apenas sorrimos para as pessoas, nos conformando de que nem todos vão conseguir nos ouvir ou entender, até porque atualmente, cada um se importa mais consigo mesmo, menos com os outros porque trocamos o ”amor pelas pessoas” pela ”expectativa do que somos ou do que as pessoas precisam ser para nós”.

E com o tempo, de uma simples noite de ”insônia”, logo vêm o estresse do dia a dia, ansiedade pelo acúmulo de preocupações, podendo se agravar em momentos depressivos ou até mesmo distúrbios fisiológicos e outras doenças agravantes da mente e corpo físico que nos impedem de acreditar que um dia as coisas realmente irão melhorar, e como um ato inconsciente, buscamos as respostas em novos negócios, em maiores faturamentos, em outro cargo ou ocupação empresarial, ou culpamos o indivíduo diferente da equipe, o chefe autoritário, o líder sem noção ou a empresa que tem um sistema que ”só nos suga”.

Independentemente se culpamos a nós mesmos, aos outros ou ao sistema, fato é que raramente paramos para prestarmos a atenção em nossas emoções e atitudes, como se nos esquivássemos todos os dias, desviando nossa mente para fugirmos de nós mesmos, até chegar em um momento do ”botão do basta”. E quando esse dia chegar, nós ”chutamos o balde” não porque somos corajosos, mas porque não há outra opção a fazer.

Quantas vezes você já se perguntou ”o que eu ainda estou fazendo aqui?” ou ”porque isso só acontece comigo”? Então, convido você a respirar fundo, bem fundo e lentamente e apenas refletir na seguinte questão:

”Quais sobrecargas você está segurando hoje em sua vida?”

Essa Questão está relacionada a pessoas que jogaram suas responsabilidades em cima de você e você por educação as aceitou como suas, ou a sua autocobrança imaginando que ”agora as coisas serão como eu imaginaria” e ao invés de aproveitar a cada momento que você tem diante de você e dar oportunidades que Deus te deu, você apenas fica aguardando as coisas em algum momento serem realmente como você quer que sejam, e nos esquecemos que, segundo estudos de psicologia positiva, ”90% das coisas, acontecem diferentes do que planejamos”. Ou seja, em outras palavras: ”Quando alguma coisa aconteceu exatamente como você planejou?” Então, se as coisas não são como você quer, faz sentido que você pode estar buscando uma ilusão que nunca será a realidade?

 

Então, agora sim é o ”X” da questão. Quando nós aprendermos a lidar ” com os imprevistos” entendendo que eles fazem parte do nosso dia a dia, vamos diminuir nossas frustrações e consequentemente, nossa carga emocional, seja ela qual for.

Porque, se eu sei que planejar o resultado final é o que vou trabalhar para cumprir e chegar lá, mesmo que durante o trajeto, as coisas sejam um pouco diferentes, tomem rumos, ferramentas ou as pessoas envolvidas acabem agindo de forma diferente, no final, o objetivo que eu buscava acontecerá? Então, será que não vale a pena apenas diminuir a autocobrança com você mesmo e apenas ”curtir o momento”, ou seja, aceitar ou receber as coisas que você não tem controle, como realmente elas são? E as coisas que estão nas suas mãos, fazer o seu melhor para que aconteçam?

Quando conseguirmos aplicar essa regra nas nossas vidas, a sobrecarga diminuirá relativamente, ainda mais quando aprendermos a ”colocar limites” para as cargas dos outros, aceitando apenas o que é nosso, e assim, teremos a chance e estaremos prontos para o terceiro ponto, que é ”redefinirmos nossas ações, emoções e limites próprios”, identificando o que realmente você quer fazer, por que você faz o que faz todos os dias e para quê? Pense em responder de forma mais simples e objetivo possível!

O mundo já tem cargas demais e não precisamos absorver todas elas para nós.

E mais do que isso, quais decisões você quer tomar agora diante dessa reflexão?

Não controlamos o que as pessoas ou o sistema nos oferece o tempo todo, mas controlamos nossas reações diante de cada estímulo no dia a dia, então, cabe a nós decidirmos como agir diante dos problemas que nos são impostos. os como agir diante dos problemas que nos são impostos.

Que possamos definir nossos próximos passos a cada dia, sabendo que ”colheremos nossas sementinhas crescidas um dia”.

Desejo muito sucesso para você nessa jornada, e que Deus te abençoe muito.

 

Sandra Bertotti – Master Executive & Business Coach, Consultoria, Mentoria Empresarial e Palestrante na Consultório Coaching

Professor Nelson elabora texto sobre tema do Enem 2019

O filósofo pré-socrático Heráclito, em suas reflexões sobre a substância primordial existente em todos os seres materiais, a arché, chegou à conclusão de que a realidade é dinâmica, de que nada persiste nem permanece o mesmo. O pensamento do grego Heráclito já possui dois mil e quinhentos anos, porém muitos indivíduos, em alguns casos, ainda não enxergam a realidade dessa maneira. Em 1990, dois anos após sua produção, Cinema Paradiso recebeu o Oscar de melhor filme em língua não inglesa. A produção italiana tem como cenário o auge e o declínio das salas de cinema. A película remete à realidade em que o número dessas salas diminuiu consideravelmente nas décadas de 1980 e 1990. Todavia o cinema não está deixando de existir, ele está se transformando, e não compreender essa mudança é uma visão reducionista sobre a democratização da Sétima Arte, da manifestação da essência do ser humano por meio da sucessão de imagens em movimento que contam uma história.

“Vivemos em tempos líquidos, nada é feito para durar”. Em seus estudos sobre a modernidade líquida, o filósofo polonês Zygmunt Bauman analisou a superficialidade nas relações entre os homens, entre o homem e o mundo. Um dos principais responsáveis por essa liquidez é a revolução comunicacional, que auxiliou a democratização do cinema. Embora as salas de cinema estejam tentando se adaptar aos novos tempos, por meio, por exemplo, da exibição de filmes com efeitos especiais na produção de histórias fantásticas envolvendo super-heróis, ou do uso de tecnologias 3D, ou até mesmo do conforto, a procura por elas é muito menor que nas décadas de 1950, 1960 e 1970. Entretanto o cinema não está apenas nas “salas”, mas também nos aparelhos de tevê, nos computadores, nos celulares. O uso de satélites, de cabos e, principalmente, a internet ampliaram o número de pessoas não só que assistem às produções – sem se restringir apenas àquelas exibidas nas salas de cinema -, como também que participam da elaboração de filmes, haja vista que, muitos podem realizar produções visuais caseiras e divulgá-las pela rede.

A Sétima Arte está em transformação. Devido à Terceira Revolução Industrial, ela está mais democrática. O indivíduo não está mais restrito apenas aos filmes exibidos nas salas de cinema. Estas ainda são muito importantes, portanto é necessário que o governo federal, em parceria com os municípios, crie, sem a cobrança de ingressos, cinemas em áreas mais pobres, pois este é um público que está restrito a pouco lazer, e valorizaria esse entretenimento. Contudo os filmes exibidos nestas devem conter os mais variados pontos de vista, desde produções como Bacurau e Marighella até O Patriota de Mel Gibson. Cinema é arte, e arte não é apenas “a mimese da realidade” como afirmou o filósofo Aristóteles; arte também é entretenimento, é reflexão, é uma maneira de ver o mundo sob perspectivas diferentes. Logo o cinema deve ser mais valorizado por Estado e sociedade. Deve haver investimento estatal no acesso do espectador e também nas produções e divulgação de filmes nacionais. Instituições como as escolas precisam se aproveitar mais dessa ferramenta, pois os filmes tornam o conhecimento mais aprazível. Cinema é movimento, e, para acompanhá-lo, é necessário estar em harmonia com sua velocidade.

“Educação é garantia de liberdade”, diz Viveiros ao receber homenagem da APE

Sua indicação foi aprovada por unanimidade pelos integrantes da instituição, cujo presidente, professor Wander Soares, presidiu a sessão solene da homenagem, realizada segunda-feira, 4 de novembro, no Auditório Olavo Setúbal do CIEE, em São Paulo, com a presença de mais de cem pessoas. O diploma foi entregue pela acadêmica e ex-secretária da Educação do Governo do Estado de São Paulo Rose Neubauer.

O acadêmico Walter Vicioni Gonçalves, que, dentre outras atividades, foi diretor do Sesi-SP e do Senai-SP, em saudação a Viveiros em nome da APE, abordou o currículo do homenageado, salientando que ele lecionou por 25 anos em cursos técnicos e de graduação universitária e, agora, ministra aulas em MBA e pós-graduação. Como jornalista, trabalhou nos principais veículos de comunicação nacionais, foi correspondente internacional, cobriu guerras e ganhou, em equipe, o Prêmio Esso de Jornalismo, o mais importante do setor no País. Também fundou e preside, há 32 anos, a Ricardo Viveiros & Associados — Oficina de Comunicação (RV&A), uma das principais agências do ramo no Brasil. Como escritor, é autor de mais de 46 livros, em diferentes gêneros (poesia, artes, biografias, história, reportagem e literatura infantil).

Vicioni encerrou seu pronunciamento repetindo parecer do Conselho de Docentes da Universidade Presbiteriana Mackenzie, que, em 2015, outorgou ao jornalista e escritor o título de Notório Saber, um dos apenas seis nos 150 anos da instituição: “O seu percurso profissional, marcado pela pluralidade de interesses, pelo ativismo social, pelo empreendedorismo, pelo reconhecimento internacional, pela contribuição e pela relevância na história da comunicação brasileira, justifica e faz recomendar a Ricardo Viveiros a concessão do diploma”.

Ensinar é aprender
Num inspirado pronunciamento, Ricardo Viveiros agradeceu o título à APE. Discorreu sobre o ato de ensinar, que, segundo ele, implica aprender sempre, com os alunos, no trabalho, com as pessoas com as quais se convive e até com a natureza. Neste último caso deu o exemplo de trem japonês cujo alto nível de ruído foi solucionado por projeto baseado na aerodinâmica de pássaros.

“Ao longo da vida, em determinado momento, tornei-me professor. Primeiramente, de artes no curso colegial — hoje denominado Ensino Médio –, em uma escola do Rio de Janeiro. Tempos depois, de redação em cursos técnicos profissionalizantes em instituições públicas e privadas e, por fim, de matérias como Aferição de Resultados, Relações Humanas e Ética, em cursos de Graduação, Pós-graduação e MBA, em universidades públicas e privadas. Fui patrono e paraninfo inúmeras vezes, embora fosse um professor exigente com os alunos”, salientou Viveiros, frisando que segue ministrando aulas magnas e palestras.

“Ao todo, sem interrupção, foram 25 anos de Magistério. Aprendi muito, desde princípios pedagógicos e didáticos até vários e diferentes temas, pois lecionei para jovens e adultos. Penso que, nessa trajetória, tenha aprendido bem mais do que ensinado”, frisou Viveiros, acentuando: “Acredito que a educação seja garantia de independência, liberdade e desenvolvimento. E não apenas pessoal, mas também coletiva. É capaz de diminuir desigualdades e promover crescimento real e sustentado. Quando lecionamos, estamos preparando pessoas de modo amplo para a vida, propondo cidadania. O saber liberta, dá condição para o crescimento por mérito”.

O homenageado disse ter transcendido ao trinômio “professor, lousa e giz”, que imperou até o final do século XX, “sem jamais abrir mão do inquestionável valor da liberdade com responsabilidade para professores e alunos. Fugindo ao padrão da época, desarrumei a sala de aula, fazendo um círculo com as carteiras. Algo que, sem perder o respeito, unia professor e alunos na mesma proposta de crescimento na troca pelo saber. Também saía com as turmas para lecionar em parques, empresas e até bares. O aluno precisa detestar que a aula termine”.

Lembrando ter viajado profissionalmente a 114 países, tendo investigado em muitos deles como era a educação, percebeu a evolução dos currículos, que incorporaram conceitos de comunicação e relacionamento humano, voltados à inteligência emocional. Nesse contexto, cresce a multidisciplinaridade, incluindo a Tecnologia da Informação, que se transforma a cada dia. “Tem seus problemas (…), mas precisamos vê-la como um carro. Ou seja, a questão não é a ferramenta, mas o uso adequado dela. Um carro, por exemplo a ambulância, pode salvar uma vida, porém, sob uso inadequado, também pode atropelar e até matar. Não podemos temer tablets, notebooks, smartphones. Precisamos entender a amplitude e a eficiência do seu uso. Esse desafio é apenas nosso, de pais e mestres. Os jovens já estão lá… no futuro”.

Enfatizando ter “desenvolvido projeto pedagógico próprio, minha metalinguagem, uma lúdica epistemologia da salutar curiosidade crônica”, Viveiros disse ter lecionado sob a inspiração de uma premissa do contista, romancista, poeta e pintor alemão, naturalizado suíço, Hermann Hesse: “Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível seu próprio mundo, e isso é tudo”.

Viveiros concluiu seu pronunciamento dirigindo-se à sua família: “Deixo meu muito obrigado à Marcia, minha esposa, aos meus filhos Ricardo (presente na memória), Felipe e Miguel; meus netos Juliana, Lucas e Mariana (também presente na memória). Vocês são um constante aprendizado de que o amor é um sentimento crescente e incondicional”.

Dentre os mais de 100 presentes à cerimônia, estavam as seguintes personalidades: Flávio Fava de Moraes, ex-reitor da Universidade de São Paulo, diretor científico da FAPESP, ex-secretário estadual da Ciência e Tecnologia e vice-presidente da Associação internacional de Universidades (IAU-UNESCO); reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, e o vice-reitor, Marco Túlio de Castro Vasconcelos; presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, José Inácio Ramos; Marisa Lajolo, ensaísta, pesquisadora, crítica literária e escritora premiada de literatura juvenil; Tirso Salles de Meirelles, vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP; João Guilherme Sabino Ometto, vice-presidente do Conselho de Administração da Usina São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA); ex-presidentes da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Antônio Arnosti, Sergio Kobayashi e Hubert Alqueres, este também membro do Conselho Estadual de Educação/SP; João Gualberto e Paulo Nathanael, ex-secretários da Educação do Município de São Paulo; e a premiada escritora e tradutora Anna Maria Martins.

Denúncias de maus-tratos contra cães e gatos devem ser feitas à Vigilância Ambiental e Ouvidoria

As denúncias de maus-tratos contra cães e gatos passam a ser registradas pela Vigilância Ambiental em Saúde e Ouvidoria Municipal. As demandas eram recebidas anteriormente pelo Canil, que a partir de então focará seu trabalho no cuidado aos animais.

 

O objetivo da mudança é agilizar os atendimentos e denúncias por meio de um serviço específico.

 

O munícipe pode denunciar pelo telefone (14) 3813-5055 (Vigilância Ambiental) de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 16h30, e também pela Ouvidoria Municipal no 0800 773 3090. As denúncias também serão possíveis através do site da Prefeitura (www.botucatu.sp.gov.br) na aba Fale Conosco.

 

No período noturno e aos finais de semana, a Guarda Civil Municipal receberá as denúncias pelo telefone 199.

 

Todas as demandas sempre serão verificadas por uma equipe específica, orientada por um médico veterinário.

 

fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Botucatu

Alunos participam de programa de Contação de Histórias

Aproximadamente 450 alunos da Rede Municipal de Ensino, participaram do programa “Recontando Contos”, uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa em parceria com a iniciativa privada e com as prefeituras.

O evento, que foi realizado no Espaço Cultural “Dr. Antônio Gabriel Marão” e que contou com a participação dos profissionais da Mercúrio Produções, através do PROAC (Programa de Ação Cultural), consiste na realização de 16 contações de histórias de clássicos infantis e distribuição de livros de leitura ilustrados.

“Essa união entre contação e ilustrações dá uma noção completa aos alunos acerca daquilo que está sendo falado, trabalhando não só a imaginação, mas também a interpretação das imagens”, afirma o Secretário Municipal de Educação, Valdir Paixão.

Participaram das atividades alunos do 1º ao 5º ano das Escolas Municipais Francisco Guedelha, Nair Amaral e Martinho Nogueira, com a Supervisão de Wagner Codello e apoio do Transporte Escolar Municipal.

Serviço:
Secretaria Municipal de Educação
Praça Dom Luiz Maria de Santana, 176 – Centro
Telefone: (14) 3811-3199 / 3811-3150