Clima

São Paulo pode registrar o dia mais quente da história para o mês de março. A informação é do Climatempo, de acordo com análise de uma onda de calor que assola o país.

Na próxima sexta-feira, 15, a previsão é que São Paulo registre 36 ºC, superando a marca história de 1º de março de 2012, quando chegou à marca de 34,3 ºC. Na ocasião, a medição foi feita no mirante de Santana, na zona norte da capital paulista.

Como março é o período de transição entre o final do verão e o início do outono, as mudanças nos padrões meteorológicos podem ocorrer de forma repentina. Nesta semana, poderá haver alterações significativas dos modelos numéricos de previsão de tempo.

O Inmet emitiu alerta laranja (perigo de calor) até a sexta-feira, para o centro do estado de São Paulo e para o oeste paulista. A Defesa Civil de São Paulo também alertou a população, informando que o calor intenso deverá diminuir os níveis da umidade relativa do ar em todo o estado.

Desde ontem, os termômetros têm atingido marcas fora do padrão nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros podem chegar a atingir os 40 °C até a tarde de quinta-feira nestas regiões.

Fonte: Clima Tempo

Imagem Ilustrativa

Um forte temporal causou transtornos para os moradores de Avaré (SP), na terça-feira (5).

No Estado de São Paulo, o clima para este fim de semana, 24 e 25 de fevereiro, será marcado por condições típicas do verão brasileiro. As temperaturas ficam elevadas e devem superar os 30° em praticamente todas as regiões paulistas, exceto na região da Serra da Mantiqueira.

O sábado será um dia quente, com o sol aparecendo forte pela manhã em todo o estado, incluindo a grande São Paulo. A nebulosidade aumenta ao longo do dia, junto com o calor e a previsão de novas pancadas de chuva com raios à tarde e à noite. Essas pancadas de chuva devem começar no fim da tarde na maioria das áreas do estado e não devem se prolongar por toda noite, o que se observa também para o interior do estado.

Já no domingo, no sul e no leste do Estado, incluindo a região da Grande São Paulo, de Sorocaba e o Vale do Paraíba, o sol deve aparecer pela manhã, mas entre muitas nuvens. As primeiras pancadas de chuva já devem começar no início da tarde e se prolongam também pela noite.

Há risco de chuva forte na tarde e noite do domingo em todas as regiões do Estado de São Paulo, com possibilidade de alagamentos na capital. Isso, por causa da chegada de uma frente fria à costa paulista.

Os principais pontos de alagamento na Avenida do Estado ficam entre os bairros da Sé e da Mooca, Zona Central e Leste

A previsão para o clima em Botucatu e Região da Cuesta para este sábado, 24 e 25 de fevereiro é de Sol e aumento de nuvens de manhã e pancadas de chuva à tarde e à noite, nos dois dias.

As temperaturas variam entre a mínima 18° e a máxima 29°. Com sensação termica de 30°.

A taxa de chuvas esperada, com chance de 90% de precipitação na região, variam entre 3,8mm para Avaré a 10mm para Botucatu,
com velocidade dos ventos em torno de 8km/h em sentido NE. Já taxa de umidade variará entre 51% a 90%. A previsão para o pôr-do-sol é em torno das 18:46h, mas antes, há grande possibilidade de aparecimento de arco-íris no final da tarde deste sábado, E para quem admira um lindo por do sol, há grande possibilidade de aparecimento de arco-íris para quem gosta de fazer um passeio ao ar livre.

DADOS: INMET e Climatempo

O Brasil tem sofrido os impactos gerados pelo fenômeno climático El Niño nos últimos meses. E os meteorologistas e cientistas já estão de olho nas condições que o país deve enfrentar no próximo semestre. O motivo? A incidência da La Niña, que altera, mais uma vez, o regime de chuvas em diferentes regiões.

“A La Niña é um fenômeno natural de resfriamento além do normal das águas do Oceano Pacífico tropical central e leste. El Niño seria a fase oposta, de aquecimento além do normal das águas do Oceano Pacífico tropical central e leste”, explica Luciana Figueiredo Prado, professora e pesquisadora da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), afirma que a La Niña também deve provocar temperaturas mais baixas na Região Centro-Oeste. E lembra que foi durante o mesmo fenômeno que o Distrito Federal registrou o dia mais frio da história, em 2022. Os termômetros marcaram 1,4ºC na estação meteorológica do Gama, em 19 de maio daquele ano.

A professora Luciana Prado ressalta ainda que o El Niño deve começar a enfraquecer em maio e junho, e logo em seguida o Brasil sentirá os efeitos da La Niña. “No entanto, ela deve atingir seu ápice apenas no fim do ano, em dezembro”, complementa.

O ano de 2023 foi marcado por eventos climáticos extremos, como a seca no Amazonas e o registro de ciclones extratropicais no Rio Grande do Sul. Ambos os fenômenos causaram danos à população, como mortes e dificuldade de acesso a itens de primeira necessidade, como água e alimentos.

Segundo a Defesa Civil do Amazonas, todos os 62 municípios do estado foram classificados em situação de emergência devido à estiagem histórica da região.

O Rio Grande do Sul foi afetado pela passagem de ciclones extratropicais. Em setembro, o fenômeno deixou ao menos 49 mortos, além de estragos em diferentes municípios. Por outro lado, o Centro-Oeste sofreu com a incidência de ondas de calor. As temperaturas no Mato Grosso, por exemplo, ultrapassaram os 40ºC.

“O El Niño atual foi considerado muito forte, e por isso intensificou as chuvas de verão no Sul do Brasil e também intensificou as temperaturas quentes da primavera e verão”, pontua Luciana Prado. “A La Niña tem o efeito oposto, e espera-se que diminua as chuvas de verão no Sul do Brasil e aumente as chuvas no Norte e Nordeste, trazendo um cenário oposto do que observamos no fim de 2023”, explica Luciana Prado.

Fonte: Metropoles

A chuva que caiu na tarde desta sexta-feira (12), inundou novamente toda a região do Terminal Rodoviário. A Defesa Civil interditou a via e orienta aos motoristas e pedestres que busquem caminhos alternativos.

A Defesa Civil do Estado orienta sobre os riscos “cabeça d’água”, que é um fenômeno natural que ocorre principalmente em regiões montanhosas e consiste em repentina e violenta enxurrada de água, geralmente causada por fortes chuvas ou derretimento de neve.

Esse fenômeno pode ser perigoso e causar inundações e deslizamentos de terra. Quando ocorre em áreas urbanas, pode trazer sérios danos e riscos para a população.

Nesta sexta-feira (12), o dia amanhece marcado pela presença de nebulosidade em praticamente todo o território paulista, e a tendência é de que permaneça nestas condições ao longo de toda manhã.

No decorrer das horas, o avanço de um sistema meteorológico sobre o oceano deve contribuir para a ocorrência de pancadas de chuva intensidade moderada a forte em todo o Estado, principalmente no corredor leste, onde há possibilidade de acumulados expressivos para o dia de hoje.

Além disso, essas pancadas devem vir acompanhadas de rajadas de vento e também de descargas elétricas. Apesar do cenário para o dia ser de tempo instável, os termômetros ainda devem se elevar gradativamente ao longo do dia, contribuindo assim para que a sensação seja de calor e abafado em todo o território paulista.

Vítor Takao Suganuma
Meteorologista/Defesa Civil