Clima

Defesa Civil; aviso de risco meteorológico nas regiões de Campinas e Sorocaba

A Defesa Civil do Estado informa que, entre quinta-feira (11) e sábado (13), a passagem de uma frente fria, mesmo que afastada do continente, criará condições para pancadas de chuva de intensidade moderada a forte nas Regiões de Campinas e Sorocaba.

Além disso, há condições para temporais, seguidos por raios e intensas rajadas de vento. Como há previsão de tempestade, com acumulados na casa dos 80mm, principalmente entre a tarde de sexta-feira até a tarde de sábado, período em que haverá acumulados elevados em um curto espaço de tempo.

Ressalta-se a importância de atenção às áreas mais vulneráveis, pois haverá risco de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a descargas elétricas e vento forte.

Defesa Civil do Estado

Foto: Mauricio Vieira 

Ano de 2023 é o mais quente da série histórica no Brasil

O ano de 2023 é o mais quente da história do planeta e também foi o mais quente da série histórica do Brasil. A média das temperaturas no país ficou em 24,92 graus Celsius (ºC) – sendo 0,69 °C acima da média histórica de 1991/2020, que é 24,23 °C. No ano anterior, em 2022, a média anual foi de 24,07 ºC, 0,16 ºC abaixo da média histórica.

Segundo levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), dos 12 meses do ano de 2023, nove tiveram médias mensais de temperatura acima da média histórica, com destaque para setembro, que apresentou maior desvio (diferença entre o valor registrado e a média histórica) desde 1961, com 1,6 ºC acima da climatologia de 1991/2020 (média histórica).

Ao longo do ano, o Brasil enfrentou nove episódios de onda de calor, reflexo dos impactos do fenômeno El Niño (aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial), que tende a favorecer o aumento da temperatura em várias regiões do planeta. Além disso, segundo o Inmet, outros fatores têm contribuído para a ocorrência de eventos cada vez mais extremos, como o aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos.

Após análise dos desvios de temperaturas médias anuais do Brasil desde 1961 a 2023, o Inmet verificou uma tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos, que pode estar associada à mudança no clima em decorrência da elevação da temperatura global e mudanças ambientais locais.

As temperaturas mais elevadas foram observadas no sul do Pará, Mato Grosso, sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, áreas de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará.

Temperatura global

De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2023, publicada pela OMM, em 30 de novembro de 2023, a temperatura média da superfície global ficou 1,4°C acima da média histórica de 1850/1900, até outubro do ano passado.

Com este valor, o ano de 2023 já é considerado o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas, superando os anos de 2016, com 1,29°C acima da média, e 2020, com 1,27°C acima da média.

Ontem (9), o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, confirmou que o ano passado foi o mais quente registrado no planeta e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo

Virada do ano terá tempo instável causado por passagem de frente fria e Defesa Civil estará de prontidão

A passagem de uma frente fria pelo estado de SP trará chuva e tempo instável no último fim de semana do ano, prevê o Centro de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil estadual (CGE). Entre sábado (30), e segunda-feira (1), há condição para chuvas moderadas em algumas regiões do estado, principalmente na tarde do sábado, onde haverá a maior concentração da chuva esperada para o período.

A previsão indica que as chuvas serão em forma de pancada, com maior volume em um curto espaço de tempo, acompanhadas de rajadas de vento e queda de raios.

Na Capital, Região Metropolitana de São Paulo e Campinas são esperados 50mm de chuva para os três dias. Na Região do Vale do Ribeira os acumulados ficarão na faixa dos 60mm. Na Baixada Santista, 70mm. Já nas Regiões de Franca, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba e Litoral Norte são aguardados 80mm. Em todas estas regiões os acumulados são considerados moderados. No restante do Estado de SP também haverá condição para chuva, contudo, sem volumes expressivos.

No sábado (30), o dia será marcado por variação de nebulosidade, isso porque haverá um sistema meteorológico atuando no Sul do Brasil e organizando a umidade no Estado de São Paulo. No decorrer das horas, a formação de linhas de instabilidade criará condições para pancadas de chuva forte, seguidas por raios e vento. Na Região Metropolitana da Capital, a temperatura mínima será de 18°C e máxima de 25°C.

No domingo (31), o dia novamente será marcado por linhas de instabilidades que provocarão pancadas de chuva mais generalizadas por todo o Estado de São Paulo. Em razão da frente fria o dia será nublado na Capital e as temperaturas ficarão mais baixas. Os termômetros ficarão entre 18°C e 22°C.

Já na segunda-feira (1), as chuvas continuarão mais persistentes em todo o Estado de São Paulo. Elas virão seguidas por raios e vento. Na Região Metropolitana da Capital Paulista a mínima será de 17°C e máxima de 22°C. Já na região central do estado os termômetros variarão entre 18°C e 28°C.

Campanha SP Sempre Alerta manterá Sistema de Proteção e Defesa Civil em prontidão durante todo verão

A Campanha SP Sempre Alerta, lançada no último dia 14, intensificará as ações de prevenção aos desastres naturais em todo o Estado de SP. A iniciativa integra diversas secretarias estaduais e amplia as ações de alerta em situações de risco, investimento em tecnologia de ponta para monitoramento meteorológico e proteção da população.

Uma das ações incorporadas pela campanha é o uso de novas sirenes de alerta para temporais em áreas de risco. O equipamento já se encontra em uso no município de São Sebastião, no Litoral Norte, e também será instalado nas cidades de Guarujá, na Baixada Santista, e em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. As regiões foram selecionadas devido ao histórico de inundações e deslizamentos no período chuvoso.

Outra novidade é a modernização do monitoramento meteorológico feito pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Um novo radar foi instalado no município de Ilhabela, no Litoral Norte, com capacidade para acompanhar tempestades e rajadas de vento em toda a costa paulista, sob investimento de R$ 10 milhões. O software Earth Network também é usado para registrar descargas elétricas na atmosfera com mais precisão, facilitando a emissão de alertas em tempo real.

A campanha SP Sempre Alerta também aperfeiçoa a comunicação de alertas e medidas preventivas em todo o território paulista, com distribuição de faixas, folhetos, cartilhas e conteúdo multimídia de prevenção a desastres climáticos. As ações serão classificadas com as cores verde, amarela e vermelha, dependendo do grau de risco, para facilitar a compreensão da população sobre a gravidade de cada cenário.

*Comunicação da Defesa Civil do Estado de São Paulo*
defesacivil@sp.gov.br
11-2193-8674

A Defesa Civil Estadual alerta para riscos de chuvas e orienta medidas peventivas

A Defesa Civil Estadual vem lembrar que nada como se preparar para o período de chuvas de verão, então, viemos lembrar algumas dicas que podem contribuir para um final de ano sem preocupações.

Fique atento às condições meteorológicas, pois temos condições para pancadas de chuva generalizadas, entre os dias 30 de dezembro de 2023 até 1° de janeiro de 2024, nas regiões abaixo:

Franca, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Baixada Santista, Vale do Ribeira, Campinas e Região Metropolitana de São Paulo.

Mantenha-se informado!

Cadastre seu CEP no SMS 40199, para receber os alertas da Defesa Civil.

Lembre-se, a prevenção é a chave para um feriado seguro.

Defesa Civil do Estado de São Paulo

Previsão do tempo para essa quinta-feira (28), deverá ser de calor e abafado em todo o Estado

Nesta quinta-feira (28), o dia amanhece marcado pelo predomínio do Sol entre nuvens em todo o Estado de São Paulo. Conforme o passar das horas, a tendência é de que o Sol apareça mais, assim, a sensação deverá ser de calor e abafado em todo o Estado.

Entre a tarde e à noite, há condições para pancadas de chuva isolada, que podem vir seguidas de rajadas de vento e descargas elétricas. Apesar da possibilidade de intervalos com pancadas mais fortes e até mesmo de temporais, não há indicativo para acumulados expressivos no dia de hoje, contudo, não descarta-se possíveis transtornos em áreas mais vulneráveis.

Com a chegada da noite, os termômetros voltam a cair e a sensação deverá ser mais amena.

Defesa Civil do Estado de São Paulo

Foto: Fabiano Rocha

Com início do verão o calor estará acima da média no país e muita chuva no Sudeste

As regiões Sudeste e Centro-Oeste e parte do Sul do país deverão ter chuva acima da média neste verão – a estação começa à 0h27 (de Brasília) desta sexta-feira (22) e vai até 20 de março de 2024.

A temperatura também tende ser mais alta em praticamente em todo o Brasil – no Norte, por exemplo, pode ficar cerca de 1ºC além da média histórica.

Na semana passada, o Inpe já havia emitido um aviso de que a nova estação deverá ser mais quente e seca no Brasil por causa do fenômeno climático El Niño.

Segundo o documento, na região Sudeste, a previsão para os próximos três meses indica condições favoráveis para chuva acima da climatologia (média histórica), principalmente em Minas Gerais, onde ela pode ser mais frequente.

O Inmet lembra que no verão os dias são mais longos do que as noites, com condição favorável para chuva forte, queda de granizo, vento de intensidade moderada a forte e descargas elétricas.

A partir de fevereiro, a tendência é de permanência do calor intenso e redução do volume de chuva no estado de São Paulo, conforme previsão da Defesa Civil paulista.

“Contudo, é importante destacar que, embora não chova acima da média, haverá dias com chuva, ocasionadas, principalmente, por zonas de instabilidade geradas pelas altas temperaturas”, diz o órgão estadual.

No Sul, há probabilidade de chuva acima da média no sul gaúcho, segundo o boletim assinado pelos dois institutos federais.

“Nas demais áreas, são previstas chuvas irregulares, com totais podendo atingir valores próximos ou ligeiramente abaixo da climatologia”, afirma.

“Os volumes de chuva previstos para a região devem manter os níveis de água no solo elevados, mas com menor probabilidade de gerar excedente hídrico em algumas localidades do Sul nos próximos meses.”

No Norte, por outro lado, o documento indica que há predomínio de chuva abaixo da média em grande parte da região, por atuação do El Niño.

As condições favoráveis para chuva próxima ou acima da média no trimestre estão nos estados do Acre, Roraima e Amapá, e no sudoeste do Amazonas.

Com base em dados do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coreia do Sul, o documento diz que há probabilidade entre 80% e 90% de que as condições do El Niño permaneçam até o trimestre março/abril/maio de 2024.

No trimestre seguinte, a chance diminui para 60%, indicando um ligeiro enfraquecimento do fenômeno climático que aquece as águas do oceano Pacífico.

O El Niño também poderá ser decisivo para chuva abaixo do normal para o verão no Nordeste, principalmente no centro-norte da região.

“Vale ressaltar que o padrão de águas mais aquecidas no Atlântico sul pode favorecer a ocorrência de chuva mais volumosa no centro-sul da região [Nordeste]”, diz o texto.

A temperatura deverá ficar acima da média, principalmente no Maranhão e no Piauí.

No Centro-Oeste a tendência para o verão é de chuva próxima ou acima da média histórica em praticamente toda a região, exceto no oeste de Mato Grosso. A estação também deve ser mais quente que o normal.

“No Brasil, o verão é de extrema importância para o setor da agropecuária, geração de energia por meio de hidrelétricas, reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios”, lembra o Inmet.

Natal com chuva
De acordo com os meteorologistas da Defesa Civil paulista, o verão começa com possibilidade de pancadas de chuva de moderada a forte, e temperatura elevada em todo o estado de São Paulo. A instabilidade chega nesta sexta e deve se estender durante todo o período do Natal.

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da Defesa Civil, afirma que o escoamento de umidade e a elevação das temperaturas deve contribuir para a formação de zonas de instabilidade atmosférica sobre o estado, gerando pancadas de chuva em todo território paulista, principalmente na faixa leste e norte, incluindo a capital e a região metropolitana de São Paulo.

Por causa das altas temperaturas, afirma a nota da Defesa Civil, essa chuva será acompanhada de fortes rajadas de vento, descargas elétricas e até mesmo a possibilidade de queda de granizo em algumas regiões.

“Os meteorologistas preveem um fim de semana natalino chuvoso, principalmente no final das tardes, podendo, inclusive, gerar transtornos como pontos de alagamento e enxurradas”, alerta o órgão estadual em nota.

A temperatura máxima deverá oscilar entre 28°C e 32°C até o Natal, na segunda-feira (25).

 

Climatologista Doutor Enzo Dal Pai fala sobre aumento de temperatura em Botucatu

O Alpha Notícias recebeu nesta terça-feira (05), Doutor Enzo Dal Pai, Docente do Departamento de Engenharia Rural e Socioeconomia da FCA-UNESP-Botucatu-SP, para falar sobre o clima de Botucatu.

O clima é observado há milhares de anos ao longo do desenvolvimento humano, e seu conhecimento é fundamental para as práticas agrícolas. A classificação climática é uma tarefa difícil devido ao período de dados necessários para sua identificação, no mínimo 30 anos de medidas registradas, conforme recomenda a Organização Mundial de Meteorologia.

Foi feita uma pesquisa com objetivo de identificar as séries normais climatológicas dos elementos do clima e atualizar a classificação climática do município de Botucatu – SP, utilizando o método proposto por Köppen (1918) e adaptado por Setzer (1966).

Analisando os dados da nova normal climática segundo Köppen, o clima de Botucatu, foi identificado com Aw, diferentemente das classificações anteriores, ou seja, aumento de temperatura, com verões quentes e úmidos (maior temperatura e precipitação) e invernos frios e secos (baixa temperatura e precipitação).

O aumento de temperatura causa maior incidência de chuvas, porque o clima é cíclico, causando riscos de chuvas com granizo. Em Botucatu com referência aos estudos do ano de 1971, hoje está 0.6 graus centigrados mais quente.

“Já no início do ano, virando janeiro e fevereiro com o El Niño chegando, 80% da nossa série diz que aqui chove bastante entre esses dois meses. Ontem (04), tivemos uma chuva forte em Botucatu, pelo nossos registros no Lageado marcaram 84 milimetros, Existe uma questão importante de chuva que é o solo estar encharcado de água, se pegarmos a chuva de 2020, nós tivemos três dias seguidos de chuva, ou seja tudo estava saturado daí a chuva pesada veio e causou todo aquele estrago. A quantidade chuva que caiu ontem seria para o mês todo, e ainda estamos no começo do mês, podemos aguardar uns 15 dias de chuva“. disse Enzo

Acompanhe entrevista completa através do link

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Tempestade que atingiu Botucatu nesta quarta-feira (05), destruiu ponte e alagou ruas

A chuva forte que caiu na noite desta terça-feira (05), destruiu uma ponte próximo ao terminal rodoviário e uma igreja evangélica.

A Defesa Civil esteve no local e interditou todos os acessos ao ponto onde a ponte foi levada: Avenida Floriano Peixoto, Avenida Vital Brasil e Terminal Rodoviário. Viaturas da Guarda Municipal estiveram auxiliando os motoristas e impedindo a passagem nestes pontos, e ainda não há uma previsão para liberação.

O volume de água era muito grande no local e houve o transbordamento do córrego Água Fria, que recebe água de outros dois rios.

As águas levaram também o parapeito da ponte que fica na lateral do ginásio 1 da Associação Atlética Ferroviária. O local também está interditado.

A região do Terminal Rodoviário é constantemente afetada quando é atingida por chuvas fortes e contínuas. As informações passadas pela Defesa Civil consta que ninguém ficou ferido, e a Prefeitura deve iniciar em breve a reconstrução da ponte. A água também invadiu imóveis na região.

Há uma estimativa de que tenha chovido em torno de 50 milímetros apenas no final da noite, segundo a Defesa Civil. O tempo segue instável em Botucatu com previsão de pancadas de chuvas a tarde e a noite desta quarta-feira (06).