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Universidades fecham campus, suspendem aulas e abonam faltas no RJ

Os ataques ao transporte público na zona oeste do Rio de Janeiro promovidos na segunda-feira (23) por milicianos tiveram impacto no funcionamento das universidades públicas na região metropolitana do Rio de Janeiro nesta terça-feira (24).

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) suspendeu as aulas de seu campus Zona Oeste nesta terça-feira, “devido à situação de insegurança e precariedade no sistema de transportes públicos”.

Nas demais unidades e campi da Uerj, as atividades serão mantidas, com abono de eventuais faltas de estudantes, servidores e colaboradores atingidos pelos impactos dos conflitos.

A decisão de suspender aulas também foi tomada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). “Considerando que grande parte da comunidade acadêmica reside em região conflagrada, a Reitoria recomenda que os servidores e alunos não se exponham a riscos e evitem locomoção na cidade no dia de amanhã (24)”, divulgou a universidade na segunda-feira. “Desse modo, as atividades presenciais na Universidade estão suspensas nesta terça-feira, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais”.

Já a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) decidiu adotar atividades remotas nesta terça-feira após os ataques realizados por milicianos contra o transporte público da capital fluminense. Os dois principais campi da universidade ficam em Seropédica e Nova Iguaçu, cidades da Baixada Fluminense que são vizinhas à zona oeste do Rio.

“Todas as atividades da Universidade que puderem ser executadas de forma remota deverão ser feitas desta forma, em caráter excepcional; As avaliações acadêmicas que estiverem marcadas para amanhã [terça-feira ]deverão ser reagendadas”, escreveu a Administração Central da Universidade em comunicado divulgado ontem.

Por conta dos alunos e profissionais afetados pelos ataques, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou que todas as faltas devem ser abonadas nesta terça-feira.

“Além disso, devem ser asseguradas segundas chamadas das avaliações discentes que ocorreram em 23/10 aos alunos residentes nessas áreas”, disse a universidade, que se comprometeu a elaborar um plano de contingência.

Fonte: Agência Brasil/Edição: Juliana Andrade

É hora de rever ações, diz Tarcísio após novo ataque em escola de SP

Após a morte de uma adolescente na Escola Estadual Sapopemba na manhã de hoje, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que as ações do governo estadual precisam ser revistas para que novos ataques a escolas não voltem a acontecer.

“É hora de e rever, de voltar, de rever tudo que a gente está fazendo para que a gente evite novas ocorrências, né? A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça. A escola tem que ser um local seguro, a escola tem que ser um local de convivência”. Tarcísio de Freitas, governador

Aí alguém pode perguntar: mas o governo falhou? Provavelmente falhamos em alguma coisa. A gente não queria até falhar.

Ele admitiu que não existe um novo plano para lidar com esse tipo de ocorrência. Se você perguntar pra mim, se eu tenho todas as respostas pra lidar com esse tipo de situação, eu vou responder muito sinceramente: não tenho. Porque ninguém quer ver alunos morrendo aqui na escola, ninguém quer isso.”

“Está havendo um esforço muito grande para evitar esse tipo de ação”, afirmou. De acordo com ele, 165 tentativas ou suspeitas de ataques a escolas foram “frustradas” desde março. “Em algumas situações a gente chegou a recorrer ao Judiciário para ter operação de busca.

A gente se sente incapaz, impotente de lidar com esse tipo de situação. E vamos trabalhar, vamos ter uma reunião agora da Secretaria da Educação com a Secretaria da Segurança Pública para ver que medidas a mais nós podemos tomar para evitar novos incidentes dessa natureza.
Tarcísio de Freitas…

Fonte: UOL

Motorista atropela 16 pessoas na cracolândia após suposta tentativa de roubo

Um atropelamento ocorrido na região da Cracolândia, na Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões, deixou 16 pessoas feridas na noite deste domingo (22), sendo quatro delas com fratura exposta.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, oito vítimas precisaram ser socorridas pelo SAMU e 11 viaturas foram deslocadas para atendimento da ocorrência, que começou por volta de 21h30.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), um homem foi abordado por indivíduos ao parar em cruzamento, teve o vidro do carro quebrado e uma bolsa e aparelho celular foram roubados. Ainda conforme versão apresentada pela SSP, o motorista atropelou as pessoas em uma tentativa de fuga.

“O homem encontrou uma viatura da Polícia Militar e comunicou os fatos, deixando o local posteriormente. Uma das placas do veículo caiu na via, e foi apreendida para perícia. O caso foi registrado como roubo a interior de veículo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor pelo 2º Departamento de Polícia (Bom Retiro)”, diz nota da secretaria.

Questionada pela Agência Brasil sobre depoimentos das vítimas e se eles chegaram a ser registrados no boletim de ocorrência, a SSP-SP respondeu que não tinha a informação.

Fonte: Agência Brasil

Privatização da Sabesp abre margem para municipalização de serviços na grande ABC

O avanço do projeto de privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) abre caminho para que cidades que têm a empresa como gestora do fornecimento de água e esgoto possam municipalizar novamente os serviços. No Grande ABC, porém, nenhuma prefeitura sinaliza com essa possibilidade ainda.

A Sabesp opera em seis dos sete municípios da região – exceção é São Caetano, que mantém o Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental). Em Mauá, há uma particularidade, já que a Sabesp administra somente o serviço de fornecimento de água – o esgoto está a cargo da BRK Ambiental.

Diário consultou os contratos da Sabesp firmados com Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e todos contam com a cláusula que permite a extinção do acordo caso haja a transferência do controle acionário da Sabesp à iniciativa privada. Atualmente, a estatal é de economia mista, com 50,3% sob controle do Estado e o restante de acionários privados.

A privatização da empresa tem sido acompanhada pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. O presidente da entidade e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), já disse que um modelo estudado e debatido internamente é o de que os municípios sejam co-gestores junto com a empresa privada que adquirir a Sabesp futuramente – o projeto ainda precisa ser analisado pela Assembleia Legislativa e ser sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) antes de avançar para a parte da concorrência.

Em Diadema, que em 2014 negociou a Saned (Companhia de Saneamento Básico de Diadema) com a Sabesp em troca da amortização da dívida, a Prefeitura informou que “as discussões estão em curso e todas as possibilidades e consequências as quais o município estará sujeito estão sendo estudadas pelo seu corpo jurídico”.

Em Ribeirão, o governo declarou que “que acompanha, por meio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, as discussões sobre a desestatização da Sabesp. Não há previsão de o município reassumir os serviços.” Os demais municípios não se manifestaram oficialmente.

Ainda publicamente, o único prefeito a se manifestar acerca do debate foi José de Filippi Júnior (PT), de Diadema – ele declarou ser contrário à privatização da empresa pública. “Bem essencial não se vende. A Sabesp é uma empresa do povo paulista que gera bilhões de reais de lucro anualmente. Não faz sentido ela ser privatizada”, argumentou o petista, que participou de reunião com deputados petistas da Assembleia para debater estratégias para obstruir o avanço do projeto.

APORTE

O projeto prevê que a participação do Estado de São Paulo na Sabesp deve cair dos 50,3% atuais para algo entre 15% e 30% após a privatização. A privatização se daria por meio da oferta subsequente de ações (follow on), que consiste na venda ao mercado de ações da empresa em poder do Estado. O texto diz ainda que a desestatização permitirá a redução de tarifas e a antecipação da universalização do saneamento no Estado.

Para isso, o governo se compromete a usar 30% dos recursos arrecadados com a venda de ações para aliviar a conta de água. “Parte do recurso fica reservado para garantir tarifas mais baixas”, disse Tarcísio.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, o governo ainda não definiu qual será a participação do Estado na empresa. O foco, disse ela, é diminuir o porcentual para atrair investidores de referência para a companhia. “Não estamos falando de venda do total da empresa, mas, sim, de diluição”, reforçou o governador, que antes de encaminhar o projeto à Assembleia se reuniu com parlamentares da base aliada para explicar o modelo de privatização proposto.

Tarcísio garante o plano de investimento subiu de R$ 56 bilhões para R$ 66 bilhões com a privatização. Além disso, mais para frente, o plano é utilizar o próprio resultado da companhia para reinvestir.

Oposição crava voto contra; aliados vão analisar texto

Por Gabriel Rosalin

Especial para o Diário

Os deputados estaduais do Grande ABC que integram o lado de oposição ao governo do Estado já confirmaram que serão contrários ao projeto de lei de privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Na terça-feira, o atual governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou a proposta sobre a desestatização da empresa para apreciação da Assembleia Legislativa.

A equipe do Diário ouviu os parlamentares da região para entender o posicionamento de cada um. Se a oposição já tem certeza que votará contra, os deputados da situação evitaram confirmar o apoio e afirmam que estão estudando o melhor caminho.

O chefe do executivo do Estado diz que a ideia não é a venda total da empresa, “mas sim de diluição”, e que a privatização renderia R$ 66 bilhões para o plano de investimento. Além disso, ainda segundo Tarcísio, não haverá aumento na tarifa após o processo e a universalização dos serviços será antecipada, de 2033 para 2029. A expectativa do governador é que esse projeto de lei seja votado e aprovado ainda neste ano.

O Grande ABC conta com uma bancada de oito deputados estaduais na Alesp: Ana Carolina Serra (Cidadania), Atila Jacomussi (SD), Carla Morando (PSDB), Ediane Maria (Psol), Luiz Fernando Teixeira (PT), Rômulo Fernandes (PT), Teonilio Barba (PT) e Thiago Auricchio (PL).

Ana Carolina comenta que está dialogando com pessoas especializadas no assunto, somente após esse estudo vai decidir sua posição. “Estamos analisando o projeto de lei e dialogando com especialistas, na busca de um entendimento mais amplo sobre a medida, para posterior posicionamento de voto. O nosso encaminhamento será sempre em prol da população, em especial, dos mais vulneráveis.”

Atila Jacomussi, que foi ex-prefeito de Mauá e hoje é base do governador Tarcísio, não confirmou que votará a favor do projeto, dizendo que necessita de algumas confirmações para tomar sua decisão. “O que me preocupa primeiro é garantia de redução da tarifa. Além disso, precisa ter garantia da continuidade do Programa Água Legal e também é necessário ser colocado no contrato a obrigação que a empresa execute o sistema de saneamento em áreas irregulares. Se não tiver esses compromissos, qualquer deputado vai ser contra. Uma coisa é ser base, outra é você ser uma base alienada”, afirmou.

Os deputados estaduais de oposição já executam duras críticas ao projeto. Para o deputado estadual e pré-candidato ao Paço de São Bernardo pelo PT, Luiz Fernando Teixeira, a privatização da Sabesp fará com que a qualidade do serviço caia drasticamente. “Vai faltar água em São Paulo, a tarifa vai ficar impagável. A tarifa disparou e o serviço piorou em lugares que privatizaram a água. Nós trabalharemos radicalmente contra essa privatização, a água não é mercadoria”, confirmou o petista.

Assim como Luiz Fernando, Barba também se posicionou contrário e leva como referência o sistema de energia elétrica, que foi privatizado, e que, para ele, piorou e se tornou mais caro. “Lutaremos duramente contra, pois onde ocorreu a privatização a tarifa social encareceu. Não existe privatizar para tornar mais barata, a energia ficou mais cara, por exemplo.”

Rômulo foi outro petista a se pronunciar contra a desestatização da Sabesp. “Vou votar contra e afirmo com convicção que, se depender da oposição, a proposta não será aprovada. O governador argumenta que não vai mudar as finalidades da empresa, pois o estado permanecerá com participação de 15% a 30%o das ações, mas o projeto não define qual será essa participação. Assim, São Paulo corre o risco de ficar apenas com participação simbólica, no futuro. O argumento cruel com o povo paulista é o de que a Sabesp precisa ganhar eficiência, mas o que o governo quer é entregar o mercado de saneamento aos interesses de grupos privados “, disse.

“A Alesp não poderia ter aceito essa matéria desprovida de fundamentação técnica, pois os estudos não se sustentam e por isso o governo se recusa a submetê-lo ao contraditório no debate público. Vamos enfrentar isso com todos os mecanismos da boa prática legislativa”, completou Rômulo Fernandes.

Em suas redes sociais, Ediane Maria também confirmou a luta contra a privatização da empresa. Por vídeo, a parlamentar declara que a desestatização da Sabesp é um retrocesso, prejudicando, principalmente, o povo mais pobre do Estado. “Somos oposição, a bancada do Psol vai para cima. O Tarcísio tenta colocar para todos nós que será melhor, mas temos o caso do Rio de Janeiro, que foi privatizada e chega água insalubre, não tem tratamento e não faz investimento aos que não podem chegar. Aqui não pode ter a negociação das nossas estatais”, declarou Ediane Maria, em seu Instagram.

O deputado estadual Thiago Auricchio, com base eleitoral em São Caetano, e a deputada estadual Carla Morando, com base em São Bernardo, foram procurados pela reportagem, mas não responderam até o fechamento da matéria.

Atualmente no Grande ABC, a Sabesp possui operação em Santo André, São Bernardo, Diadema, Mauá (só a gestão da água), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Apenas São Caetano, que possui o Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental).

fonte: www.dgabc.com.br

Itatinga: Alto índice de abandono deixa abrigo sem condições de receber animais

O abandono de animais vem se tornando um problema recorrente em Itatinga. Devido a alta demanda, o Abrigo Municipal encontra-se, temporariamente, inapto a receber novos animais por questões de salubridade e bem-estar animal.

“Devido ao grande número de abandono animal e irresponsabilidade da população, o Abrigo Municipal de Animais de Itatinga encontra-se temporariamente inapto a receber novos animais por questões de salubridade e bem-estar animal”, destaca o abrigo em um comunicado divulgado nas redes sociais.

O Abrigo orienta que os animais devem ser castrados a partir dos 6 meses de idade, para evitar crias indesejadas. “É de total responsabilidade do tutor manter o cão ou gato para dentro de casa, em segurança”.

Responsáveis do abrigo, que conta com 90 cães abrigados, destacam que o local não seria um depósito de animais. “Abrigo não é depósito. Pedimos a compreensão de todos neste momento, atualmente são 90 cães abrigados, todos disponíveis para adoção e pouco interesse da população em adotar ou mesmo conhecer o abrigo”.
Fonte: A Voz do Vale
Foto: Mais PB

Jaú: Adolescente morre e outras cinco pessoas ficam feridas em acidente na SP-255

Uma adolescente de 14 anos morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas após um acidente de trânsito, na noite de quinta-feira, dia 12 de outubro, no quilômetro 156 da Rodovia Otávio Pacheco de Almeida Brandão (SP-255), que liga Jaú a Barra Bonita.

Segundo a Polícia Rodoviária, o carro em que a adolescente estava, uma BMW, aquaplanou e invadiu a pista contrária. O veículo, que estava em alta velocidade, se chocou contra outro, que vinha em sentido contrário.

Os feridos foram encaminhados para a Santa Casa de Jaú. A jovem de 14 anos, natural de Igaraçu do Tietê (SP), morreu no local.

O trecho da rodovia onde o acidente aconteceu chegou a ser interditado, mas já foi liberado.

Fonte: G1

Foto: Arquivo Pessoal

Vendaval derruba árvores e coberturas metálicas e gera prejuízos em Itaí

O vendaval que atingiu Itaí no sábado, dia 7 de outubro, assustou a população, gerando prejuízos no município.

Árvores foram arrancadas devido a força do vento, estimado em 100km/hora. Várias residências foram danificadas, sendo que muitas foram destelhadas.

Parte da cobertura da arquibancada do Estádio Absay de Almeida, foi arrancada com a força dos ventos.

O temporal ofereceu perigo também aos usuários da Rodovia Eduardo Saigh (SP-255), que ficou com a pista escorregadia e pouca visão, devido o temporal.

Apesar dos estragos, não houve feridos.

Fonte e fotos: Farol Notícias

Caixas causam susto e se arrastam sozinhas em depósito em Ibitinga

Caixas de roupas se mexem sozinha durante inspeção de guarda em Ibitinga e viraliza em redes sociais.

Veja no vídeo o momento que o guarda chega passa e a caixa se mexe sozinha.

A câmera de monitoramento registrou o momento de muito susto do guarda, que não pensou duas vezes e saiu correndo do local.

 

Assista o Vídeo

https://www.instagram.com/p/CyGgwH3Axqg/