E por falar em bola, ela já está em solo marroquino, uma bola da vez em vermelho e preto. O Flamengo é a bola da vez, e chegou no mundial!
Na bagagem a missão de levar de volta ao topo do pódio, o futebol brasileiro, que há 11 anos no mundial de clubes e a 21 anos no mundial de seleções, não sabe mais o que é ser protagonista. Há tempos somos meros coadjuvantes.
O Flamengo chegou, hospedou, treinou e já sabe até quem será o primeiro adversário, na disputa do tão sonhado título. Amanhã na semi-final enfrenta o Al Hilal de Michael, “o ex-pequisinho” de Goiás, e hoje das arábias.
O Al Hilal será o primeiro obstáculo, ao vencê-lo, o Flamengo terá no tudo ou nada o Real Madrid de Vinicius Jr., mas como tem ex os nossos adversários, só espero que a lei não se faça.
Agora imaginem vocês o peso que está nas costas do clube mais querido do país, pois além de quebrar um tabu do futebol brasileiro, o Flamengo carrega também o sonho de uma nação que ainda amarga as frustações da derrota no mundial de 2019.
Será essa missão, muita areia para o caminhãozinho rubro-negro que com um novo e genérico português na direção começou a temporada batendo biela? O empate no carioca com o Madureira e a perda da Super Copa do Brasil para o Palmeiras evidenciam essa desconfiança.
Mas, contudo, podemos dizer que o Flamengo ainda tem uma carta na Manga. O seu padroeiro São Judas Tadeu, o santo das causas perdidas. Quem sabe ele não dá uma voltinha lá por Marrocos e faça valer e acontecer.
Aguardemos os acontecimentos! Pois na verdade, para cumprir essa missão basta ao Flamengo ser simplesmente o Flamengo. Nada mais do que isso, para não se tornar o maior adversário de si mesmo. Saudações Rubro-negras!