Todos deveriam refletir sobre os sofrimentos, as angustias e dilemas. Só pessoas tolas e rasas não conhecem a angústia e suas filhas.
A esperança nascerá depois que enfrentarmos nossos maiores receios, se abrir ao real e admitir a nossa impotência diante da vida.
Angústia não pode ser exorcizada – ou se aceita a sua visita ou ela se transforma na bruxa do Desespero.
De fato, todos nós nos apavoramos com a certeza de morrer, a impermanência de qualquer conquista, a precariedade da saúde, a tortura da saudade.
O luto de aceitar a vida com todas as suas contingências dói, e dói muito – mas contém menos sofrimento do que sua negação. Precisamos saber que nada está garantido.
Mas não sem esperança…
O Deus que se fez gente e mergulhou na angustia da existência humana.
O Deus que não é indiferente ao sofrimento e a dor humana.
O caos não é um ponto final, a morte não tem a última palavra, por isso a esperança não tarda. Não sem esperança.
O Cordeiro Venceu e Vivo está.
Renato Ruiz Lopes
pastor da PIB – Primeira Igreja Batista em Botucatu