Muitos consumidores se assustaram neste mês ao conferir a conta de energia elétrica. O calorão e a aplicação do patamar 1 da bandeira vermelha em novembro fizeram com que o preço mensal da energia elétrica chegasse à prestação de um carro popular: em torno de R$ 300,00, em muitos imóveis. O valor é confirmado pelo engenheiro elétrico e especialista nesta área, Braz Melero, que levou em consideração o consumo de uma casa com até quatro pessoas. A CPFL Paulista, por sua vez, dá dicas para economizar.
Segundo Melero, uma residência com quatro moradores gasta, em média, 300 kW/h. Com o patamar 1 da bandeira vermelha, que vigorou no mês passado, a taxa extra da conta de energia elétrica passou de R$ 1,50 para R$ 4,16 a cada 100 kW/h consumidos. Eis a explicação para o impacto sofrido por muitas famílias.
O especialista reconhece o alto custo, mas defende o procedimento. “Vivenciamos (entre junho e outubro, aproximadamente) um período pouco chuvoso, fato que reduz o reservatório das hidrelétricas, responsáveis por 70% da energia gerada pelo País. A finalidade é educativa, afinal, a população acaba evitando o desperdício”, acrescenta.
O engenheiro, então, sugere algumas medidas. “Atualmente, nós temos 13 horas de claridade. Poderíamos manter as luzes apagadas para compensar o uso do ar-condicionado. Outra ação envolve a redução do tempo de banho”, descreve.
MONITORAMENTO
Já a CPFL orienta os clientes a acompanharem o próprio consumo. Para tanto, a distribuidora lançou, em outubro, mais uma facilidade de atendimento digital: Conta Fácil, disponível no aplicativo CPFL Energia. Basta tocar o menu e selecionar a opção “Minha Fatura”. Em seguida, aparecerá o botão da “Conta Fácil”.
Já pelo site da companhia, o www.cpfl.com.br, é só acessar a aba “Atendimento”, clicar em “Serviços Online”, rolar a tela até encontrar o item “Demais Serviços” e, na coluna “Minha Fatura”, escolher a “Conta Fácil”.
EQUIPAMENTOS
Além disso, a CPFL propõe o uso dos chuveiros na posição “verão”, a limpeza periódica dos orifícios destes objetos, o não reaproveitamento de resistência queimada e a aquisição de aquecedores solares para a água.
Quando o uso do ar-condicionado for inevitável, o ideal é fazê-lo da melhor maneira possível, evitando a utilização por longos períodos e com temperaturas muito baixas.
A substituição das lâmpadas incandescentes por LED também influencia no uso ou não do ar, porque os primeiros modelos aquecem os ambientes, contribuindo para a sensação de calor.
Os consumidores devem priorizar pela compra de aparelhos com a tecnologia inverter, cujos motores são mais eficientes e econômicos.
Em relação às geladeiras, as dicas são: observar as borrachas de vedação periodicamente, só abrir as portas quando necessário, nunca utilizar a parte traseira para secar roupas, instalá-las em locais ventilados e forrar as prateleiras com plásticos ou vidros, dificultando a passagem de ar e forçando os eletrodomésticos a trabalharem mais.
fonte: JCNet