Presidente da Câmara de Botucatu evita posicionamento claro sobre impasse salarial dos servidores

O presidente da Câmara Municipal de Botucatu, vereador Cula, evitou dar uma resposta clara ao ser questionado pelo jornal Alpha Notícias sobre o impasse nas negociações salariais dos servidores públicos municipais. Alem disso, o prefeito Fábio Leite; a Secretária de Comunicação, Cínthia Al Lage e o Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu (SISPUMB), Fernando Pascussi também foram questionados pelo Jornal Alpha Notícias sobre as notas de repúdio encaminhadas pela Associação dos Profissionais Públicos Municipais da Educação de Botucatu (APRPMEB) em relação as negociações para o reajuste salarial sem a participação efetiva dos servidores e sobre as propostas do prefeito terem sido rejeitadas, pela categoria, em votação na última assembleia geral realizada no dia, 19/05. No entanto, até o fechamento desta matéria nenhum deles se pronunciou.

Os servidores, por meio da APRPMEB, expressaram insatisfação com a condução das negociações salariais e com a falta de transparência e diálogo por parte da administração municipal e da liderança sindical.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 12% e o pagamento integral do vale-alimentação, sem escalonamento.

No entanto, a proposta do Executivo inclui:

Reajuste salarial:

* 8% para os servidores ativos da Prefeitura, Autarquia e Câmara;

* 5,91% para os subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários.

 

Vale Compra Alimentos:

Para servidores da Prefeitura:

entre R$ 864,00 e R$1.019,00, escalonado conforme o salário;

Para servidores da Câmara:

valor fixo de R$ 1.019,00.

Auxílio Saúde para aposentados e pensionistas:

*Prefeitura: entre R$ 864,00 e R$ 1.019,00;
*Câmara: R$ 1.019,00.

Ao ser indagado pelo Alpha Notícias sobre a posição da presidência da Câmara diante da insatisfação dos servidores e da condução das negociações, o vereador Cula respondeu de forma vaga: “Boa tarde, tudo bem? Na terça, se você achar, pode me chamar.” A declaração foi recebida com perplexidade por parte da categoria, que esperava um posicionamento mais firme e público do presidente da Casa Legislativa.

Enquanto isso, o clima entre os servidores municipais é de frustração e mobilização. Muitos apontam que o projeto enviado à Câmara não respeita a vontade manifestada pela maioria da categoria e criticam a postura dos representantes institucionais diante das reivindicações.

A audiência pública na próxima segunda-feira será decisiva para o futuro do funcionalismo municipal, embora a escolha do horário dificulte a participação efetiva dos próprios interessados no debate. O Jornal Alpha Notícias seguirá acompanhando de perto os desdobramentos das decisões coletivas dos servidores e as ações do Poder Público.

Sobre Fernando Bruder

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