O Estado de São Paulo recentemente apresentou um aumento nos episódios de febre amarela, com dois casos confirmados na mesma semana. O segundo caso de 2025 foi relatado em 17 de janeiro, acometendo um jovem de 21 anos da cidade de Santo André. Esses incidentes urbanos reforçam a necessidade da vacinação como a melhor defesa contra a doença.
O alarme soou para os paulistanos após o primeiro caso do ano ser identificado em 13 de janeiro, envolvendo um homem de 27 anos infectado após visitar uma área rural em Socorro. Ambos os pacientes não estavam vacinados, evidenciando a importância da imunização, especialmente para aqueles que vivem ou frequentam áreas de risco.
Por Que a Vacinação Contra a Febre Amarela É Essencial?
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a febre amarela é uma doença grave transmitida por mosquitos contaminados. A vacinação é a principal defesa contra complicações e mortes pela doença. Em resposta ao aumento dos casos, além da morte de macacos por febre amarela, a campanha de vacinação segue vigorosa em São Paulo.
Desde 2020, as diretrizes do Ministério da Saúde recomendam duas doses do imunizante para crianças menores de 5 anos e uma dose única para pessoas acima dessa idade. Já a Organização Mundial da Saúde considera uma única dose suficiente para imunização vitalícia, sem necessidade de reforço para quem já foi vacinado.
Quais São os Sintomas da Febre Amarela?
Febre alta, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, além de náuseas e vômitos, são os sintomas iniciais da febre amarela. Em estágios avançados, pode causar falência hepática e renal, sendo potencialmente fatal. A SES enfatiza a urgência de procurar um médico ao notar esses sinais.