O Alpha Notícias recebeu nesta quarta-feira (24), o vereador Rodrigo Rodrigues “Palhinha” (UNIÃO), para falar sobre as críticas recebidas quanto a causa animal em Botucatu.
Na última quinta-feira (18), o Alpha Notícias entrevistou Giselle Fabiane de Assis, que é promotora independente da causa animal de Botucatu, que falou de suas demandas e criticou as ONGs do município que não prestam ajuda e que os promotores tem que utilizar de recurso próprio.
Segundo Fabiane, as dificuldades são muitas e não há nenhuma contribuição do poder público, e nem das ONGs da proteção animal que atuam hoje no município. Os gastos com ração, medicamentos e na construção de um abrigo (canil), saem do próprio bolso dos promotores. Disse também que há impedimento de até de utilizar a Rede Social da Liga do Bem para postar animais encontrados e perdidos, e que houve até mesmo bloqueio dela na referida rede da Liga.
Questionado se existe crise na causa animal em Botucatu o vereador Palhinha disse que na verdade existe crise no mundo todo, mas focando mais em nosso município. No ano de 2008 foi promulgada a lei que proíbe a eutanasia indiscriminada de animais, conhecida como Lei Feliciano (12.916/2018), do deputado Feliciano Filho, proíbe a matança indiscriminada de animais em situação de rua. Antes dela, os animais capturados pela prefeitura eram mortos das formas mais cruéis como câmara de gás e de descompressão, com choque e a pauladas.
“Não existe forma da prefeitura repassar recurso para promotor independente, não se pode repassar para pessoa física, por essa razão que se formam as ONGs. A causa animal não está em crise, vivemos hoje o melhor momento na história de Botucatu, e posso colocar em números, oque tem que existir é um censo animal no município para saber o número exato de animais. O que existe na verdade, sem medo de errar, é crise de ego muito grande e vaidade muito grande, que sempre existiu na causa animal disse Palhinha. “Não sei se as pessoas que citam que existe uma crise, se conheceram o canil como era antes e como é hoje.
O canil nunca havia passado por reforma em 30 anos, e no primeiro mandato do prefeito Pardini feito a reforma, e vale ressaltar que teoricamente o canil não existe, é uma Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), que a função é recolher animais doentes que oferecem riscos á população, tipo raiva, leishmaniose e leptospirose , e que Botucatu não tem.” disse Palhinha
As Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ) são estruturas físicas e técnicas, vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), responsáveis pela execução de parte ou da totalidade das atividades, das ações e das estratégias referentes à vigilância, à prevenção e ao controle de zoonoses e de acidentes causados por animais.
Alpha Notícias: “O vereador Abelardo lutava pela causa, mesmo antes de vocês (Palhinha e Erika), estarem na Câmara como vereadores, não foi“?
Palhinha: “Abelardo não fez absolutamente nada para causa animal. Subir na tribuna e só falar, pra mim não é fazer nada, não por a mão na massa, não é fazer nada. Quantos recursos que Abelardo trouxe para castração, requerimentos, projetos?
Alpha Notícias: “O canil tem um “castramóvel”, e por que não é usado”?
Palhinha: “Fui eu quem trouxe para Botucatu o “castramóvel”, e nem chegou a ser usado, fomos os primeiros a adquirir um castramóvel da região. Na época precisava passar pela aprovação do Conselho Regional de Medicina Veterinário de São Paulo (CRMV), que colocava muito empecilho impedindo o uso do equipamento”. disse Palhinha
Alpha Notícias: “A gente tem ido atrás desse caso da causa animal, tivemos no canil para informações, fazermos o trabalho de imprensa apresentando para população oque é feito no canil e como funciona, mas fomos barrados. Citaram o nome de uma pessoa a qual teríamos que falar primeiro. E essa pessoa é responsável pelos contratos da Pirangi. O que tem a pessoa que cuida de contratos com a área de comunicação, gostaria de entender se o canil é municipal?
Palhinha: “A Pirangi já assinou contrato, não existia protocolos, mas hoje existe oque não tinha antes, a empresa contratada tem que ter atendimento, recolhimento, fazer uma “feirinha” por mês, contratar um adestrador, para animais agressores e agressivos. Foi aberto o chamamento, e teve uma empresa de fora que tinha interesse mas desistiu. Cogitou de alguma ONG que tivesse interesse, mas diante de tudo que aconteceu com relação a Liga do Bem, (Erika era presidente da Liga), que saiu para não ter problema por ser vereadora, então foi decidido não participar.” disse
Acompanhe a entrevista completa através do link
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