Estados Unidos não gostaram da aproximação do Brasil à China

Além dos apertos de mãos… As polêmicas também fizeram parte da viagem do governo ao Oriente, principalmente por falas de Lula e pela própria aproximação ao governo de Xi Jinping.

O presidente afirmou que a viagem para a China não tinha apenas interesses comerciais, mas também interesses políticos e de construir uma nova geopolítica para mudar a governança mundial, referindo-se aos EUA e ao bloco europeu.

👀 Mas não foi só indireta… Em uma entrevista, Lula disse claramente que é preciso que os Estados Unidos e a Europa parem de incentivar a Guerra da Ucrânia e passem a buscar paz.

Ainda nessa linha, o presidente do país reforçou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia são responsáveis pela Guerra, responsabilizando Putin e Zelensky igualmente — o que gerou muita indignação. Os comentários aqui mostram bem.

Apesar do discurso de “busca pela paz”… Nos bastidores, Lula desagradou o governo americano, que viu a postura como um alinhamento a Pequim e Moscou, já que não culpou Putin diretamente pela invasão ao território ucraniano.

A relevância: Com as falas do presidente, o Brasil adota uma postura mais proativa na geopolítica, que pode reverberar na comunidade internacional ao longo da semana.

Isso porque, na história recente, sempre fomos neutros em conflitos, ainda mais quando há parceiros importantes dos dois lados. Desde o começo da Guerra da Ucrânia, estávamos com essa postura.

No entanto, ao igualar a responsabilidade do país invasor com o país invadido, Lula automaticamente tende a desagradar dois dos nossos principais parceiros comerciais (EUA e União Europeia).

To be continued… Hoje, o governo brasileiro está recebendo o chanceler da Rússia. Apesar do Itamaraty dizer que a visita é uma prova da independência brasileira, o movimento é visto como mais um sinal de aproximação ao Putin.

Sobre FERNANDO BRUDER TEODORO

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