Começa hoje a 53ª edição da Copa São Paulo de Futebol Junior, a tradicional Copinha. Se vivo fosse, hoje seria um daqueles dias para ouvir e vibrar com a frase: “ABREM-SE AS CORTINAS E COMEÇA O ESPETÁCULO“, dita por ninguém menos que o grande Fiori Gigliotti, o moço de Barra Bonita, considerado Pelé do Rádio Esportivo.
A Copinha que na verdade, nada tem de diminutiva, merece ser tratada como um grande espetáculo futebolístico. Se não bastasse a sua grandeza quantitativa, 128 equipes de todo o território nacional, divididas em 32 sedes espalhadas pelo Estado de São Paulo.
Ela traz no seu histórico, grandes revelações para o Futebol Brasileiro e Mundial, tais como: Rogério Ceni, Cafú, Júnior Baiano, Marquinhos e Silvinho; Falcão, Kaká e Neto; Dener, Neymar e Vinicius Junior… isso só para citar onze de minha preferência.
Como sempre, abrindo a temporada, essa de 2023, terá um atrativo a mais. Pois, é propícia à renovação do nosso futebol. Perdemos a Copa no Catar, a mais fácil das copas. Perdemos Pelé. Então, renovar é preciso. Com certeza eu não estou querendo afirmar que entre os 1500 jogadores, em média, os quais estarão desfilando o seu futebol pelos campos paulistas, iremos encontrar um novo Pelé.
Mas, quem sabe os deuses do Futebol não nos brindam com grandes surpresas e possamos, nessa Copinha, batear um diamante capaz de alicerçar, daqui quatro anos, uma grande conquista? Afinal desde 2002, não subimos no degrau mais alto do pódio.
Que venha a Copinha revelar a base para a nossa mudança, na busca de uma “Copona”.
Celso Coelho