Campanha Sinal Vermelho tem início em Botucatu

A Campanha Sinal Vermelho, que busca conscientizar a população sobre a violência doméstica teve início essa semana em Botucatu. O Tribunal de Justiça de São Paulo, representado pela Juíza Dra. Cristina Escher, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Botucatu, iniciou a implantação do projeto que tem parceria com a Secretaria Municipal de Segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil Municipal e Sincomércio.

A campanha é uma adesão ao projeto iniciado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e Associação dos Magistrados do Brasil – AMB, em que também faz parte a Associação dos Juízes do Estado de São Paulo – APAMAGIS.

“Essa campanha visa socorrer mulheres com dificuldades para pedirem socorro diretamente às delegacias. Se iniciou na pandemia, porém, em razão do sucesso da campanha, tende a permanecer”, afirmou a juíza Cristina Escher durante o encontro que deu o pontapé inicial na campanha em Botucatu.

Participaram do evento ocorrido na última segunda-feira, 03, no 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em Botucatu, o Secretário Municipal de Segurança, Marcelo Emílio de Oliveira, o comandante do 12ºBPMI Tenente Coronel José Semensati, e o coordenador operacional Major Alexander Cagliari, o capitão Anderson Mariotto, comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar de Botucatu, o subcomandante da Guarda Municipal, Sidnei Picchinin, o delegado seccional de Polícia Civil Lourenço Talamonte, a presidente do Sincomércio Fátima Baldini, e outras autoridades e representantes das Forças de Segurança.

“A Campanha Sinal Vermelho consiste basicamente na mulher se dirigir aos estabelecimentos participantes do projeto, e ela saberá quais o são porque esses locais ostentarão uma propaganda em local de fácil visibilidade, e, de forma discreta, mostrar um sinal X vermelho em sua mão. Esse sinal X, pode ser até mesmo simulado por ela e de qualquer cor, apenas deve ser feito de uma forma clara para que o funcionário do local entenda seu pedido de socorro”, explicou Marcelo Emílio.

Esse funcionário, também de maneira discreta, anotará seu endereço e seu nome e repassará a uma das Forças de Segurança, que enviará uma viatura ao local para encaminhar essa vítima à delegacia mais próxima.

Caso essa vítima não consiga por qualquer motivo esperar o socorro, a viatura irá até o endereço anotado pelo funcionário do local.

“Bom deixar claro que este funcionário será apenas o comunicador do fato e não figurará no processo nem mesmo como testemunha, não se envolvendo na problemática”, finalizou Cristina Escher.

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