Internacional

Um gigante Airbus A380 é visto andando nas ruas pela primeira e última vez

Uma cena incomum foi registrada pela primeira e última vez em Cingapura, quando o maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380, andou pelas ruas da cidade.

Divulgação – CNA

Se voltarmos para 2007, ninguém diria que a cena registrada na última noite seria possível. Naquele ano, o A380 realizava seu primeiro voo comercial no mundo pela Singapore Airlines, companhia aérea de bandeira da cidade-estado asiática.

O voo inaugural para Sydney, na Austrália, mostrava a imponência do avião da Airbus e também como Cingapura estava crescendo. Porém, os anos se passaram e apesar de a cidade ter continuado a brilhar, o A380 foi perdendo sua luz e saindo de cena.

https://youtu.be/mUbG03BzIog 

A aeronave que levava até 475 passageiros em quatro classes diferentes na Singapore Airlines, se provou muito cara de operar, sendo rentável em apenas rotas de muito alta ocupação, algo não tão simples de atingir num avião de dois andares que leva tanta gente. Some-se a isso a constante alta do preço do combustível e a pandemia do Coronavírus, que levaram a Singapore Airlines a reduzir a frota substancialmente.

E agora, pela primeira vez, a empresa está desmontando, na sua própria cidade um desses A380 aposentados. Outros que foram devolvidos antes, seguiram rumo a outros locais, como a Europa, antes de serem sucateados.

Como mostrado no vídeo acima, dois aviões foram retirados do Aeroporto Internacional de Cingapura, onde estavam estocados, e foram rebocados até o Centro de Exposições de Changi, num terreno próximo – note que o vídeo erroneamente aponta que foram dois A380, quando, na verdade, foi um A380 e um Boeing 777-200ER.

A passagem pelas ruas da cidade, efetuada durante a noite para evitar problemas co o trânsito, chamou a atenção de muitas pessoas, principalmente de spotters que registraram a despedida do gigante.

Outras imagens, realizadas nesta manhã, já mostram o A380 e o 777 no seu local final, prontos para serem desmontados. Ao lado deles está outro A380, que chegou dias atrás

 

fonte: www.aeroin.net

WhatsApp, Facebook e Instagram ficam fora do ar nesta segunda (04)

Usuários começaram a reclamar no início da tarde desta segunda-feira (04) que o WhatsApp, Instagram e Facebook estavam fora do ar. Enquanto as redes sociais não estavam atualizando o feed, o mensageiro não estava recebendo e enviando nenhuma mensagem.

A queda foi monitorada pelo Down Detector, que começou a notificar um aumento significativo de reclamações por volta das 12h30 (horário de Brasília). O mapa de falhas do site aponta, inclusive, que os problemas foram notificados em várias capitais do país, como São Paulo, Recife, Salvador e Curitiba.

Com as 3 plataformas de Mark Zuckerberg fora do ar, as pessoas aproveitaram para reclamar da situação no Twitter. Como sempre de maneira bem-humorada, os usuários pediram para que as redes voltem a funcionar o mais rápido possível. Confira, abaixo, as melhores publicações sobre o tema:

O que causou a instabilidade?

A queda desta segunda-feira das 2 principais redes sociais e do principal aplicativo de mensagem do mundo não aconteceu somente no Brasil. No Twitter, foi possível encontrar publicações em inglês e espanhol, por exemplo, de pessoas falando que os serviços não estavam funcionando. O assunto, inclusive, virou notícia no mundo todo.

Nos Estados Unidos, por exemplo, sa hashtags #instagramdown e #facebookdown ficaram nas primeiras colocações nos trendings topics por volta das 13h (horário de Brasília). O mesmo aconteceu em países como Espanha, Alemanha e Reino Unido.

TecMundo entrou em contato com as empresas para verificar a causa da queda e foi informada, por enquanto, que o assunto está “sendo investigado”. A matéria será atualizada assim que as redes voltarem ao ar.

[ATUALIZAÇÃO – 13H17]: O perfil oficial do WhatsApp publicou, no Twitter, que está “ciente dos problemas” e que está “trabalhando para que as coisas voltem ao normal”.

fonte: www.tecmundo.com.br

4,6 bilhões de dados já foram vazados em 2021; especialista explica como se proteger

vazamento de dados em todo o mundo no primeiro semestre de 2021 já representa quase quatro vezes o total de vazamentos de 2019 inteiro – a alta foi de 387% em comparação, segundo levantamento realizado pela empresa de segurança digital PSafe com base nos dados da CyberLabs.

Caso se mantenha no mesmo ritmo, ao final de 2021 os vazamentos devem superar o total constatado em 2020. No ano passado, a marca chegou a 9,95 bilhões de dados, e essa subida vertiginosa e preocupante se deve, em grande parte, pela pandemia, visto que muitos trabalhadores em todo o mundo passaram a utilizar computadores domésticos para trabalhar.

Dados mais vulneráveis

De acordo com Fellipe Guimarães, CEO da Codeby, empresa de tecnologia, a implementação de um plano eficaz e suporte para funcionários que mantêm o trabalho remoto é essencial para garantir que as empresas sejam capazes de manter a segurança das operações mesmo sob adversidades.

“Existem alguns fatores que influenciam a vulnerabilidade dos dados no trabalho remoto. Por exemplo: muitos trabalhadores em home office tendem a usar seus próprios dispositivos ou usar o computador da empresa em sua rede residencial, e ambos cenários implicam riscos potenciais à segurança”, esclarece Guimarães.

                Outro fator que tornou mais fácil a ação dos cibercriminosos é, segundo a PSafe, o avanço do uso de tecnologias de inteligência artificial. Com mais dados digitalizados, é imprescindível que sejam tomadas medidas mais impositivas de proteção dessas bases.

“Tenho dedicado um olhar bastante atento a assuntos relacionados à proteção de dados e me questionei como as empresas estão se adaptando às novas diretrizes que a LGPD vem trazendo desde agosto de 2020”, menciona Fellipe Guimarães. “Recentemente, testei a segurança de um site escolhido aleatoriamente, e em apenas cinco minutos acessei falhas gravíssimas, que poderiam levar a um vazamento de dados e até mesmo à penalização da empresa pela LGPD. Imediatamente comuniquei o ocorrido e orientei sobre como corrigir as falhas. Como esta empresa, milhares de outros sites estão absolutamente vulneráveis, assim como os dados que são manuseados dentro das organizações.”

Como se proteger?

                Segundo Fellipe, somos todos responsáveis por atuar de forma responsável na proteção dos dados. “Da mesma forma que as empresas precisam oferecer aos seus colaboradores alternativas seguras, os colaboradores também precisam se atentar ao uso. Além dos ataques cibernéticos e dos erros nas configurações do sistema, os vazamentos também ocorrem por downloads de arquivos maliciosos por engano, o preenchimento de cadastros em sites não confiáveis, e outras atividades do tipo, que dependem de cuidados do usuário”.

           O especialista aponta algumas alternativas que podem contribuir para um ambiente digital mais seguro:

Cuidados com a rede de internet

Se na sua residência o número de usuários com acesso à sua senha do wi-fi é grande, é primordial trocá-la periodicamente. “Com a senha passando de mão em mão, é mais difícil avaliar se sua rede é segura”, explica Guimarães. Além disso, é muito importante manter o roteador sempre atualizado, com os últimos updates em correções de falhas de segurança.

Uso de VPN

A utilização de Virtual Private Network aumenta a segurança no trabalho remoto. Ela cria uma espécie de túnel em que, dependendo da configuração, a ser realizada pela equipe de TI, só permitirá a comunicação do computador com a empresa.

Senhas fortes

Crie senhas fortes, longas (ao menos com oito caracteres), com o uso de números, letras maiúsculas e minúsculas e caracteres especiais. Isso dificulta a descoberta da combinação por criminosos e programas. Não deixe as senhas salvas em aplicativos e nem no navegador. Caso um mecanismo malicioso invada a máquina, ele pode facilmente coletar essas senhas.

Autenticação de dois fatores

“A autenticação de dois fatores é muito importante, pois adiciona uma camada extra de proteção. Ou seja, além de realizar o login normalmente, o usuário insere um novo código, que pode ser gerado a cada autenticação ou ser uma combinação única, que jamais deve ser compartilhada com outras pessoas”, explica o especialista.

Antivírus

É essencial manter o antivírus sempre atualizado e ativo, evitando ataques e invasões. Além disso, realize “varreduras” periódicas, que podem detectar rapidamente caso haja algum arquivo malicioso instalado na máquina.

Backups

Realize periodicamente os backups de seus arquivos pessoais mais importantes e mantenha-os em local seguro. Para o backup de dados da empresa em que trabalha, é preciso conversar previamente com o empregador sobre essa possibilidade, pois os dados pertencem à corporação.

Links suspeitos

“Por último, uma dica básica: não clique em links suspeitos, em hipótese alguma. “Fique atento aos seus e-mails, ao envio de links desconhecidos, sites e domínios inexistentes e as famosas fake news. Nunca compartilhe senhas, dados bancários, números de documentos ou quaisquer outros dados sensíveis, seja por e-mail, WhatsApp, SMS ou telefone. Na dúvida, mesmo que o link pareça confiável, prefira não clicar”, finaliza Fellipe Guimarães.

Codeby

Há mais de 6 anos no mercado de tecnologia, a Codeby contribui diariamente para o crescimento de negócios online de diversos segmentos e portes. Empresa apaixonada por tecnologia, motivada a buscar constantemente as melhores e mais completas soluções através de desenvolvimento de e-commerce, plataformas e funcionalidades. Clientes: Shoulder, Lego, Valisere, CIA. MarÍtima etc. Países em que a empresa está presente: México, Romênia, Chile, entre outros. Saiba mais: https://codeby.com.br/

As imagens da cratera gigante que ameaça engolir casas

A família Sanchez ouviu um estrondo que pensou tratar-se de um relâmpago. Nada disso. Afinal, tratava-se de uma cratera com cerca de cinco metros de diâmetro, cheio de água, nos terrenos agrícolas da família, em Santa Maria Zacatepec, no México. A explicação ainda está por chegar.

A cratera cresceu exponencialmente, ‘comendo’ vários metros por dia. Muitos pedaços de terra foram caindo – como é possível ver no vídeo em baixo -, a e a água até já forma pequenas ondas, conta Magdalena Xalamihua, uma das pessoas que ali vive. Uma semana depois da descoberta, o buraco já excede os 100 metros de diâmetro, tem uma profundidade de 20 metros e já chegou à casa da família Sanchez.

Água desaparece durante uma hora

Os especialistas apontam uma falha geológica ou variações no teor de água do solo como causas para o fenómeno. Mas o mistério não fica por aqui: entre as três e as quatro horas da manhã a água desaparece.

A vala de origem desconhecida continua a despertar muita curiosidade e há quem se desloque ao local só para apreciar in loco o fenómeno. Além dos curiosos, há quem aproveite para fazer negócio com venda de comida e água no local.

fonte | imagens: www.impala.pt

Sem ter o que comer, moradores de Porto Iguaçu cavam para pegar 1,2 mil caixas de frango descartadas por órgão sanitário

Segundo a prefeitura da cidade argentina, carne contrabandeada apreendida foi descartada porque estava imprópria para consumo. Organizações protestaram por medidas assistenciais às famílias em vulnerabilidade social.

Moradores de Porto Iguaçu, na Argentina, desenterraram frangos que foram descartados em um terreno pelo órgão sanitário do país, na terça-feira (17). A carne, que havia sido apreendida pela Marinha argentina, foi retirada por famílias que passam fome na cidade, segundo o Movimento Ativo Social e Político Iguaçu (MAS).

Vídeos e fotos mostram famílias cavando para pegar as 1,2 mil caixas de carnes, entre eles estão crianças, idosos e mulheres. Conforme o representante do movimento social, Claudio Altamirano, as imagens divulgadas nas redes sociais retratam a crise econômica que os moradores enfrentam.

“Toda essa situação complexa, socioeconômica, faz com que Porto Iguaçu esteja afundada na miséria, na pobreza e na fome. Essas imagens são o reflexo fiel, a realidade de como estamos hoje em Porto Iguaçu. A fome bate forte nas portas e também esvazia os potes das famílias. Eles tiveram que desenterrar frango para poder comer.”

A cidade tem cerca de 105 mil habitantes e liga o país, pela Ponte Tancredo Neves, a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, que tem mais de 250 mil moradores. Porto Iguaçu depende do turismo economicamente, mas as fronteiras estão fechadas desde março.

Crianças, idosos e adultos desenterraram frangos descartados para levar para casa, em Porto Iguaçu — Foto: Movimento Ativo Social e Político Iguaçu/Divulgação

De acordo com a Prefeitura de Porto Iguaçu, as carnes tinham ficado mais de 24 horas sem refrigeração e estavam impróprias para consumo, por isso, foram descartadas pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar (Senasa).

G1 tenta contato o Senasa e a prefeitura para entender sobre a forma de descarte da mercadoria e a situação exposta com as famílias em vulnerabilidade social.

A Marinha argentina, que apreendeu as caixas de frango, não se manifestou sobre o descarte dos alimentos ou sobre as imagens dos moradores nas redes sociais.

Crise econômica

De acordo com Altamirano, as imagens divulgadas mostram a transformação do que ocorreu em Porto Iguaçu. Dependente do turismo, o município abriga as Cataratas, como Foz do Iguaçu.

Por causa da pandemia, o Parque Nacional Iguazú está recebendo apenas visitantes da Província de Misiones, na Argentina. O funcionamento do parque tem ocorrido nos fins de semana, com 500 ingressos no sábado e 500 no domingo.

Antes do novo coronavírus a visitação média diária era de 4 mil pessoas no parque, em Porto Iguaçu.

“Essa é a verdadeira imagem de Porto Iguaçu, não a imagem da maravilha natural, das Cataratas, de milhões de turistas, de todo glamour, de filmes famosos, dinheiro, ouro, perfume. Essa não é a realidade daqui”, disse.

Em Foz do Iguaçu, as Cataratas têm recebido 525 visitantes por hora como forma de restrição na pandemia. A média de visitação tem sido de 1,5 mil pessoas por dia.

O representante do movimento explicou que durante a pandemia as organizações sociais têm ajudado as famílias da periferia da cidade.

Eles mantêm quatro centros comunitários para atender moradores com serviços de assistência social. A alimentação é preparada nas cozinhas dos centros com doações e alimentos comprados com fundos das próprias organizações, conforme Altamirano.

“Temos merenda, damos três copos de leite três vezes por semana. Fazemos um trabalho social de acompanhamento das crianças, que não podem ir à escola porque não há escola. Por causa da pandemia, há nove meses não há escola aqui, então há crianças que estão atrasadas nas tarefas.”

Caminhão com caixas de frango fez o descarte em um terreno vazio, em Porto Iguaçu — Foto: Movimento Ativo Social e Político Iguaçu/Divulgação

Protesto

Grupos de organizações sociais de Porto Iguaçu fizeram um protesto, na quinta-feira (19), cobrando medidas de assistência social do poder público aos moradores que foram flagrados desenterrando os frangos.

Segundo o representante do Movimento Ativo Social e Político Iguaçu, as carnes descartadas poderiam ter sido direcionadas para abrigos de bairros da periferia assim que foram apreendidas, para serem consumidas pelas famílias que passam fome.

“Nós, das organizações sociais, estamos questionando se esses alimentos, em vez de serem enterrados, poderiam ter sido direcionados para cozinhas comunitárias dos bairros, onde há muitas crianças, famílias, mulheres e idosos com fome, em Porto Iguaçu.”

O movimento informou que, até a publicação desta reportagem, não havia recebido nenhum retorno da Prefeitura de Porto Iguaçu e da Marinha da Argentina sobre as reivindicações apresentadas.

Manifestantes de organizações sociais protestaram pela falta de assistência social, em Porto Iguaçu — Foto: Movimento Ativo Social e Político Iguaçu/Divulgação

Apreensão de carnes

De acordo com a Marinha argentina, a carnes de frango foram apreendidas após uma denúncia de contrabando.

Durante a apreensão, foram identificadas 30 pessoas envolvidas no caso, em um lugar conhecido como um ex-clube de pesca, em Porto Iguaçu.

Segundo a Marinha, os suspeitos que estavam no local agrediram a equipe do órgão federal com pedras. Um dos soldados ficou ferido e o veículo da Marinha foi danificado.

Foram apreendidas caixas com frangos, azeites, farinhas e outros alimentos sem documento aduaneiro, além de dinheiro e 20 celulares.

fonte: G1

Por Mari Kateivas, G1 PR — Foz do Iguaçu

Foto: Movimento Ativo Social e Político Iguaçu/Divulgação

Novo vírus da gripe com “potencial pandêmico” é encontrado na China

Uma nova cepa do vírus da gripe com potencial de causar uma pandemia foi identificada na China, segundo um novo estudo.

Essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos, dizem os autores da pesquisa.

  • ‘COROA’: Mutação pode aumentar a capacidade de infecção do coronavírus, aponta estudo
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Os cientistas estão preocupados com o fato de que ela poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global.

Eles dizem que a cepa tem “todas as características” de ser altamente adaptável para infectar seres humanos e precisa ser monitorada de perto.

Como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela.

Ameaça pandêmica

Uma nova cepa do influenza está entre as principais ameaças que os especialistas estão monitorando, mesmo enquanto o mundo ainda tenta acabar com a atual pandemia do novo coronavírus.

A última gripe pandêmica que o mundo enfrentou, o surto de gripe suína de 2009 que começou no México, foi menos mortal do que se temia inicialmente, principalmente porque muitas pessoas mais velhas tinham alguma imunidade a ela, provavelmente por causa de sua semelhança com outros vírus da gripe que circulavam anos antes.

A nova cepa de gripe identificada na China é semelhante à da gripe suína de 2009, mas com algumas mudanças.

Até o momento, não representou uma grande ameaça, mas o professor Kin-Chow Chang e colegas que o estudam dizem que devemos ficar de olho nele.

Qual é o perigo?

O vírus, que os pesquisadores chamam de G4 EA H1N1, pode crescer e se multiplicar nas células que revestem as vias aéreas humanas.

O vírus H1N1, que causou uma pandemia de gripe — Foto: Reprodução

O vírus H1N1, que causou uma pandemia de gripe — Foto: Reprodução

Eles descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam em matadouros e na indústria suína na China.

As vacinas contra a gripe atuais não parecem proteger contra isso, embora possam ser adaptadas para isso, se necessário.

Kin-Chow Chang, que trabalha na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, disse à BBC: “No momento estamos distraídos com o coronavírus e com razão. Mas não devemos perder de vista novos vírus potencialmente perigosos”.

Embora esse novo vírus não seja um problema imediato, ele diz: “Não devemos ignorá-lo”.

Os cientistas escrevem na revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências britânica, que medidas para controlar o vírus em porcos e monitorar de perto as populações trabalhadoras devem ser rapidamente implementadas.

O professor James Wood, chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, disse que o trabalho “vem como um lembrete salutar” de que estamos constantemente sob o risco do surgimento de patógenos e que animais de criação, com os quais os seres humanos têm maior contato do que com a vida selvagem, podem ser uma fonte de vírus pandêmicos.
China confina quase meio milhão perto de Pequim por novo surto de Covid-19

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Nuvem de gafanhotos preocupam produtores da Fronteira Oeste do Brasil

A Emater do Rio Grande do Sul orienta produtores da Fronteira Oeste do RS a monitorar a chegada de uma nuvem de gafanhotos, prevista para entrar na região nos próximos dias, dependendo das condições climáticas.

Os insetos foram do Paraguai, onde destruíram lavouras de milho, à Argentina, onde estão sendo monitorados pelo governo. Em aproximadamente um quilômetro quadrado de nuvem podem ter até 40 milhões de insetos, que consomem em um dia pastagens equivalentes ao que 2 mil vacas ou 350 mil pessoas comem, segundo o engenheiro agrônomo argentino Héctor Medina.Nuvem de gafanhotos ataca lavouras na Argentina — Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba

Nuvem de gafanhotos ataca lavouras na Argentina — Foto: Divulgação/Governo da Província de Córdoba

Segundo projeção do país vizinho, os insetos podem chegar ao Oeste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, oferecendo riscos às lavouras.

O engenheiro agrônomo da Emater de Uruguaiana, Daniel da Costa Soares, disse ao G1 que a situação é nova tanto para produtores quanto para profissionais da área. “Ainda não temos muita certeza do que vai acontecer, se eles vão entrar aqui ou não, mas já estamos conversando com produtores sobre o assunto”, diz.

Daniel destaca que em plantações de campos abertos, não há como prevenir a chegada dos insetos. Os produtores estão sendo orientados a monitorar e ligar imediatamente para a Emater, caso avistem os insetos.

“Não existe uma forma de prevenção, principalmente que seja segura ao meio ambiente e às pessoas. Não temos como criar uma barreira para impedir a chegada dos insetos”, diz. “Para quem tem estufa é mais fácil, estamos orientado a se ver alguma coisa, baixar a lona”, esclarece.

Para ele, um dos pontos favoráveis da região, para o combate aos gafanhotos, é o fato das plantações de arroz já terem sido colhidas este ano.

“O que eles poderiam causar danos aqui na cidade são nas plantações de citrus, olericultura, folhosas como alface, tempero, couve, hortaliças, pequenas propriedades. Eles tem predileção por graminhas, mas pelo que está sendo noticiado, com a fome que eles estão, vão comer o que ver pela frente”, diz.

O técnico do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), de Uruguaiana, Jackson Pintanel, diz que os produtores estão se reunindo para debater ideias sobre o assunto. “Ainda é muito recente. Não sabemos muita coisa. Os produtores estão apenas conversando por enquanto”.

Monitoramento do governo argentino mostra que nuvem de gafanhotos se aproxima do Brasil — Foto: Reprodução/Senasa

Monitoramento do governo argentino mostra que nuvem de gafanhotos se aproxima do Brasil — Foto: Reprodução/Senasa

Tempo pode determinar chegada

Segundo a Somar Meteorologia, a faixa Oeste do Rio Grande do Sul está em atenção, mas a chance de grandes estragos é baixa devido à mudança de tempo prevista para acontecer nos próximos dias.

Isso porque os insetos preferem tempos secos e quentes, e com a previsão de chuva entre esta quarta e quinta-feira, eles não devem em grande número ao estado. “Se permanecêssemos com ventos de norte e tempo seco por mais dias, poderia chegar”, informa a Somar.

De acordo com a empresa, acredita-se que, além das condições do tempo, haveria fatores humanos que poderiam influenciar as mudanças comportamentais nessas colônias.

fonte: G1

Mais de 100 mexicanos morrem por álcool contaminado em meio à escassez de cerveja

Mais de 100 pessoas morreram no México por ingerirem álcool adulterado nas últimas semanas, de acordo com uma reportagem do jornal mexicano “Reforma” nesta quarta-feira (13), conforme medidas para deter a propagação do coronavírus têm prejudicado a produção de cerveja.

O álcool pirata potencialmente fatal contém substâncias perigosas, como o metanol em alguns casos, e está sendo distribuído enquanto fabricantes de cerveja, como Heineken e o Grupo Modelo, têm suspendido sua produção em acordo com as diretrizes do governo para interromper atividades não essenciais.

As autoridades locais iniciaram investigações para identificar os fornecedores e solicitam aos cidadãos a não consumirem bebidas alcoólicas de origem desconhecida.

As mortes, relatadas por Estados como Jalisco, Yucatán, Puebla e Morelos desde o início do mês, parecem ter aumentado após o Dia das Mães no México, no domingo, segundo autoridades e meios de comunicação locais.

O número de mortes chegou a 20 nesta quarta-feira no município de Chiconcuautla, no Estado central de Puebla, um dia depois de declarar uma emergência de saúde após 17 mortes por consumo de bebidas contaminadas. O governo local disse que confiscou 200 litros de álcool local, conhecido como “refino”, e estava conduzindo estudos para determinar seu conteúdo.

fonte: G1