Internacional

Nasa vai colocar fogo em uma de suas naves no espaço

Sabe quando você é criança e (desafiando seus pais e qualquer norma de segurança) coloca fogo em um brinquedo só para ver o que acontece? A Nasa vai fazer isso com uma de suas naves Cygnus: provocar um incêndio dentro dela só para ver o que acontece.

Porém, essa curiosidade – no caso da Nasa – é totalmente legítima. A cápsula espacial especialmente projetada, que acabou de deixar a Estação Espacial Internacional, faz parte do projeto Spacecraft Fire Safety Experiment (Experimento de segurança contra incêndio de naves espaciais, ou “Saffire”). Essa é a quarta vez que a agência espacial explora os efeitos do fogo aberto na microgravidade, produzindo dados que podem ser usados para manter futuros viajantes espaciais em segurança.

“Compreender como o fogo se comporta na microgravidade e como diferentes materiais propagam chamas no espaço é imensamente importante para o desenvolvimento de futuras naves espaciais”, explica a Nasa na descrição oficial da missão. “Isso também ajudará a construir protocolos operacionais para lidar com emergências de incêndio, principalmente quando os astronautas não têm a capacidade de sair de uma espaçonave ou retornar rapidamente à Terra”, completa o comunicado.

A Cygnus NG-13, que é um veículo descartável, reabasteceu a Estação Espacial Internacional com várias toneladas de carga, incluindo experimentos, alimentos e outros suprimentos. Depois da entrega, a sonda desacopla da ISS e se prepara para os experimentos – sem nenhum astronauta a bordo, claro. Nos últimos quatro anos, a Nasa usou o módulo para queimar misturas de algodão e fibra de vidro, tecidos retardantes de chamas para roupas de astronautas e amostras de janelas de acrílico.

Os benefícios do experimento podem ir além de garantir da segurança dos astronautas. Os dados coletados ajudam nos “esforços de segurança contra incêndio em ambientes similares na Terra, como submarinos e minas”, de acordo com a Nasa.

Além dos experimentos, a cápsula Cygnus posicionará cubesats na órbita terrestre e carrega o lixo da ISS. A espaçonave voltará à Terra em 29 de maio, num último voo suicida na atmosfera terrestre sobre o Oceano Pacífico, quando será destruída.

Via: Space.com

Italiana é multada por passear com tartaruga durante confinamento

Na Itália, a polícia multaram em 400 euros (R$ 2.270, aproximadamente), por violação do confinamento em tempos de Covid-19, uma senhora romana que passeava com sua tartaruga nesta terça-feira (14).

A senhora “caminhava com sua tartaruga” e “deu uma singular justificativa, alegando que havia saído de casa para caminhar com sua tartaruga”, relataram os carabineiros, no comunicado.

 

Adeus Kenny Rogers… Ícone da música country, morre aos 81 anos

O astro da música country americana Kenny Rogers, com uma carreira musical de sucesso que durou seis décadas e incluiu hits como “The Gambler” e “Coward of the county”, morreu na noite de sexta-feira aos 81 anos, anunciou sua família neste sábado (21).

“Rogers partiu em paz, em casa. Ele morreu de causas naturais, cercado por seus entes queridos”, disseram os familiares em comunicado divulgado à imprensa.

A família indicou que será organizada uma cerimônia de despedida íntima, sem que esta decisão esteja relacionada “à situação nacional de emergência causada pela pandemia de COVID-19”.

Kenny Rogers deixa uma marca indelével na história da música americana e “com musicas que tocaram a vida de milhões de pessoas em todo o mundo”, disse seu representante, Keith Hagan.

O cantor, também conhecido mundialmente por hits como “Lucille” ou “Islands in the Stream”, ganhou três prêmios Grammy e vendeu dezenas de milhões de discos em todo o mundo.

O álbum “The Gambler”, lançado em 1978, foi um enorme sucesso internacional com vários discos de platina e se tornou sua música mais icônica.

Rogers estrelou o filme “The Gambler”, baseado em sua música, e gostava de brincar que não era um bom apostador.

Seu último show foi em Nashville, em outubro de 2017, onde dividiu o palco com sua amiga e colaboradora de longa data Dolly Parton para uma apresentação final de “Islands in the Stream”.

Em abril de 2018, ele cancelou as últimas datas de sua turnê de despedida devido a problemas de saúde. “Não quero adiar minha aposentadoria para sempre”, disse Rogers.

“Gostei muito da oportunidade de me despedir dos meus fãs nos últimos dois anos”, disse ele, acrescentando que “nunca poderia agradecer adequadamente o incentivo e apoio que me deram ao longo da minha carreira”.

Nascido em Houston, Texas, em 1938, filho de um carpinteiro e de uma enfermeira, Rogers iniciou sua carreira no final da década de 1950 e logo entrou no mundo do rockabilly, jazz e outros gêneros que mais tarde o conduziram ao estilo country.

Ele rapidamente se tornou uma estrela: seus sucessos alcançaram alista dos mais ouvidos 24 vezes e ganhou seis “Country Music Awards”.

Kenny Rogers ficou famoso graças a seus duetos com Dolly Parton e a sua participação em alguns filmes e programas de televisão, como “The Muppet Show”.

Suas baladas melodiosas e turnês lotadas o tornaram um artista popularpelo público em geral, que também se rendeu às reinterpretações das canções clássicas de Natal.

Casado cinco vezes, ele deixa sua esposa Wanda e cinco filhos, incluindo gêmeos.

fonte: G1

Protagonistas de ‘De Volta para o Futuro’ se reúnem 35 anos após 1º filme

O ator Michael J. Fox, 58, surpreendeu seus fãs mais saudosos nesta quarta-feira (4), ao publicar uma imagem recente em que aparece ao lado de Christopher Lloyd, 81, com quem atuou no filme “De Volta Para o Futuro” (1985).

A dupla se reuniu para um torneio de pôquer em um evento beneficente da Fundação Michael J. Fox, a fim de arrecadar fundos para uma pesquisa de Parkinson realizada anualmente. Fox foi diagnosticado com a doença em 1991, e fundou a organização de caridade em 2000.

Na imagem, publicada no Instagram, os amigos aparecem abraçados e sorrindo. Os fãs deixaram comentários nos perfis dos dois: “Duas lendas”; “Os melhores dos melhores” e “A melhor dupla de viajantes”, em referência ao primeiro filme, que teve duas sequências -uma em 1989, e outra em 1990.

No primeiro filme, que dá início à história dos outros longas, o personagem Marty McFly (Michael J. Fox) é um adolescente de uma pequena cidade californiana, que acaba sendo transportado para a década de 1950 quando a experiência do excêntrico cientista Doc Brown (Christopher Lloyd) dá errado. Viajando no tempo em um carro modificado, Marty conhece versões jovens de seus pais e precisa fazer com que eles se apaixonem, ou então ele deixará de existir.

Em 2015, Lloyd disse à revista Hollywood Reporter que voltaria ao papel de Doc Brown, melhor amigo e companheiro de viagens no tempo de Marty McFly, mas apenas se todo o elenco estivesse de acordo. Na mesma época, também, o produtor Frank Marshall dizia que achava improvável o novo filme. Um quarto filme da sequência nunca chegou a ser feito.

Fonte: otempo.com.br

Americano morre ao se lançar em um foguete caseiro

Um americano de 64 anos morreu no sábado (22) após o lançamento mal-sucedido de um foguete que ele mesmo fabricou no quintal da sua casa, na Califórnia, EUA, informou o canal de televisão Science Channel.

“Mad” Mike Hughes era conhecido por declarações polêmicas e por tentar “provar”, com seu foguete, que a Terra é plana. O inventor foi projetado a uma altura de mais de 1,5 km, mas o para-quedas de segurança falhou.

Em um comunicado, a emissora, que pertence ao grupo Discovery Channel, disse que Huges “morreu tragicamente durante a tentativa de lançamento do foguete que ele mesmo havia fabricado”, afirmou a emissora.

“Nossos pensamentos e orações estão com a família e amigos durante este momento difícil”, completou o canal em sua conta no Twitter.

confira o video

fonte: G1

Phenom 300 da Embraer é o jato executivo leve mais entregue do mundo pelo oitavo ano consecutivo

A Embraer Aviação Executiva entregou 51 jatos Phenom 300 e Phenom 300E em 2019, tornando-o o jato leve com mais entregas no período. Esse é o oitavo ano consecutivo em que o Phenom 300 alcança esta marca, tendo acumulado mais de 530 entregas desde dezembro de 2009. Os dados constam no relatório da GAMA (General Aviation Manufacturers Association), entidade americana que representa o setor.
“O marco histórico de entregas revelado hoje reforça o sucesso desta fenomenal aeronave, que recentemente recebeu novos avanços de desempenho, conforto e tecnologia”, disse Michael Amalfitano, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Embora já seja o jato leve mais entregue no mundo, iniciamos o novo decênio tornando o Phenom 300E ainda melhor para atingir nosso objetivo principal que é oferecer a melhor experiência em aviação executiva aos clientes.”
Originalmente lançado em 2005, o Phenom 300 tem liderado o segmento de jatos leves desde o início da década de 2010. Em 2019, teve cerca de 20% a mais de entregas do que o concorrente próximo. O jato está em operação em mais de 30 países e sua frota já acumula mais de um milhão de horas de voo.
Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou novos avanços de desempenho, conforto e tecnologia para o Phenom 300E, que estará disponível para o mercado a partir de maio de 2020. A aeronave agora oferece mais velocidade, tornando o jato executivo single-pilot mais veloz e com maior alcance do mundo ainda melhor e capaz de atingir Mach 0.80.
Com os avanços, o Phenom 300E passa a oferecer velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 2.010 milhas náuticas (3.724 km) com cinco ocupantes nas condições NBAA IFR. A aeronave também terá uma cabine ainda mais silenciosa, mais espaço para as pernas no cockpit, além de uma nova opção de design interno premium, conhecida como Bossa Nova.
Em termos de tecnologia, o Phenom 300E está recebendo uma atualização aviônica que incluirá um sistema de alerta e prevenção de saídas de pista (ROAAS), sendo a Embraer a primeira fabricante na Aviação Executiva a desenvolver, certificar e patentear uma tecnologia do tipo, além de proteção contra o fenômeno tesoura de vento (windshear), modo de descida de emergência, PERF, TOLD, FAA, Datacom e muitos outros sistemas. Para completar as melhorias, o Phenom 300E será a única aeronave em sua categoria a oferecer conectividade 4G via Gogo AVANCE L5.
Sobre o Phenom 300E 
O Phenom 300E está entre os melhores jatos single-pilot, com velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 3.724 quilômetros (2,010 milhas náuticas) nas condições NBAA IFR. Com a melhor performance de subida e desempenho de pista da sua classe, o Phenom 300E tem custos de operação e de manutenção menor do que seus concorrentes. A aeronave voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros), propulsionada por dois motores Pratt & Whitney Canada PW535E1, com 3.478 libras de empuxo cada.
O Phenom 300E oferece uma cabine espaçosa com o DNA de design da Embraer e um dos maiores bagageiros de sua categoria. As maiores janelas de sua classe proporcionam luz natural abundante na cabine e no toalete. O conforto dos assentos, com capacidade de reclínio e amplo movimento é acentuado pela melhor pressurização de cabine entre os jatos leves (altitude máxima de 6.600 pés). O Phenom 300E oferece zonas de temperatura distintas para pilotos e passageiros, uma ampla galley, opções de comunicação de voz e de dados e um sistema de entretenimento.
A cabine de comando permite operação single-pilot e oferece a opção avançada Prodigy Touch Flight Deck. Os recursos que a aeronave inclui, e que são tipicamente encontrados em categorias superiores, são ponto único de reabastecimento, manutenção externa do toalete e uma elegante escada.
Sobre a Embraer Aviação Executiva   
A Embraer é uma das maiores fabricantes de jatos executivos do mundo, tendo entrado neste segmento de mercado a partir de 2000, com o lançamento do jato Legacy. A Embraer Aviação Executiva foi constituída em 2005. Seu portfólio, entre os mais amplos da indústria, é formado pelos jatos entry-level Phenom 100EV, o jato leve Phenom 300E, os jatos médios Legacy 450 e Legacy 500, o médio Praetor 500 e o supermédio Praetor 600, o grande Legacy 650E e ultra-large Lineage 1000E. A frota da Embraer Aviação Executiva excede a marca de 1.300 jatos, que estão em operação em mais de 70 países. Os clientes são atendidos por uma rede global de 70 centros de serviços, entre próprios e autorizados, complementados por um Contact Center 24/7. Para maiores informações, visite executive.embraer.com.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

IBD participa da mais importante feira de alimentos orgânicos, na Alemanha

O IBD Certificações participou de mais um evento internacional. Desta vez, a empresa participou da Feira Biofach 2020, a qual visita regularmente desde 1996. Trata-se de importante feira de alimentos orgânicos, que visa facilitar o comércio de produtos e parcerias comerciais na área, fazendo ponte entre os mercados Europeu e mundial com o Brasil.

O evento foi sediado no Exhibition Centre Nuremberg (Centro de Exibição de Nuremberg, na tradução literal).

Neste ano, foram quase  3.800 expositores, com 50.000 visitantes. Pelo estande do IBD, número 220, corredor 8, passam dezenas de pessoas buscando certificação para vender orgânicos no Brasil e outras procurando empresas brasileiras para comprar matéria-prima.

O IBD opera em mais de 30 países, não somente com o protocolo de certificação orgânico, mas com o Fair Trade (Comércio Justo), Não OGM (Não Transgênico) e outros protocolos de sustentabilidade, como o RSPO – Roundtable on Sustainable Palm Oil (Mesa Redonda de Óleo de Palma Sustentável, na tradução literal) e Rainforest Alliance (Aliança pela Floresta Tropical) .

Além de facilitar a troca de parcerias, a feira também proporciona diversas informações importantes sobre os produtos e a exibição de marcas e companhias importantes do setor. A feira conta com robusto programa de palestras, onde foram debatidos temas como mudança climática, mercado de orgânicos, tecnologias e tendências.

Segundo a IFOAM (Federação de Movimentos de Agricultura Orgânica), o mercado orgânico ultrapassou os U$100 bilhões de faturamento no ano de 2018, com mais de 2,8 milhões de produtores, e 71,5 milhões de hectares. Somente 16 países conseguem cultivar de forma orgânica mais de 10% de suas superfícies agrícolas. A média global de cultivo orgânico é de 1,4% da superfície cultivável total do planeta.

Constata-se, com estes resultados, que paradigmas de produção, barreiras tecnológicas e novos desenvolvimentos contribuem para a aceleração desta forma de produção, cada vez mais parte do desejo popular. Segundo a Organis, aproximadamente 19% dos consumidores nas capitais do Sul e Sudeste brasileiro já consomem orgânicos regularmente.

Segundo Alexandre Harkaly, diretor executivo do IBD, quando o consumidor descobre os reais valores do produto orgânico, ele tende a se transformar em um consumidor fiel e cada vez mais comprometido com o fomento e consumo destes produtos. “O orgânico é ‘amigo’ do ser humano e da natureza, corresponde à imagem ideal de consumo: economicamente viável, socialmente justo, sustentável, saboroso e seguro. Para se tornar produtor orgânico, o produtor ou indústria devem participar voluntariamente de programas de garantia de qualidade orgânica. Sua produção passa a ser monitorada e, assim, no mercado os orgânicos aparecem com o selo Brasil Orgânico”, ressalta o diretor.

Serviço
IBD Certificações
ibd.com.br
(14) 3811-9800
@ibdcertificacoes
Rua Amando de Barros, 2275, Centro – Botucatu

 

fonte: 4Toques Comunicação

Estudos científicos explicam que ouvir Heavy Metal faz bem à saúde!

Afinal, ao contrário do que muitos moralistas gostam de transmitir, a música Heavy Metal promove a saúde mental. Não sou eu que o digo, mas sim vários estudos científicos e artigos académicos que revelam como este género musical emana vibrações positivas, sobretudo nos jovens.

Para comprovar esta teoria hoje vou falar-lhe de exemplos que apontam as vantagens para os fãs de Heavy Metal, num claro contraste com as ideias que muitas vezes são associadas a esta comunidade (assim como acontece com os adeptos de jogos), que integra bandas como os Metallica, Pantera, Black Sabbath, Megadeth, Motörhead, Slayer ou Iron Maiden, entre muitas outras.

O primeiro estudo que gostaria de focar foi realizado pela University of South Australia, sendo publicado no Journal of Community Psychology. Basicamente, esta pesquisa declara que ouvir música Heavy Metal pode melhorar a saúde mental de uma pessoa.

Segundo este estudo, os sons pesados possuem um efeito positivo em indivíduos com idades entre 18 e 24 anos que estão envolvidos com o género metal. A pesquisa declara que o engajamento musical e social fornecido por esta comunidade transmite uma mentalidade positiva aos seus elementos.

O estudo realizado na Austrália com foco num grupo de 28 jovens (23 homens e 5 mulheres), concluiu ainda que estas pessoas sentem-se parte de uma comunidade protectora, ajudando a manterem-se afastados das drogas, atos violentos e problemas com a polícia. A explicação é simples: os membros desta comunidade focam-se em encontrar grupos de amigos.

Em conclusão, a pesquisa levada a cabo pela University of South Australia revela que a música com sonoridade pesada ajuda a lidar com problemas pessoais, impulsionando ainda o amadurecimento dos jovens que enfrentam problemas familiares ou sociais.

Ouvir Heavy Metal não faz mal, pelo contrário!

Para ajudar às conclusões do estudo apresentado em cima, gostaria de acrescentar as afirmações do psicólogo Nick Perham, professor da Universidade Metropolitana de Cardiff (País de Gales), que se dedica a entender como o Heavy Metal pode trazer benefícios à saúde.

Num artigo recente o psicólogo afirmou que a má reputação da música pesada é injusta, pois este género musical provoca efeitos positivos, ajudando as pessoas a serem mais generosas, enquanto aumenta a capacidade intelectual do cérebro.

O texto de Nick Perham, publicado no “The Conversation” em Julho/2019, integra uma série de estudos de pesquisadores de todo o mundo, sendo baseado nas suas conclusões. Assim, ele defende a ideia que os fãs de Heavy Metal são mais abertos a novas experiências do que os outros, seguindo aliás as afirmações da Associação de Psicologia dos EUA.

Outro aspecto importante a referir é que existem pesquisas que advogam que os adolescentes e adultos seguidores de bandas Heavy Metal têm tendência para sofrer com depressão e ansiedade. Contudo, não é o estilo de música que provoca esse tipo de doenças mentais, pelo contrário, a sonoridade pesada atrai os fãs com essas características precisamente por ser complexo e por aliviar a dor que sentem.

Apesar de muitas letras das canções de metal possuírem conteúdo violento, motivando aliás boa parte das críticas que os puritanos fazem sobre a ligação com atitudes agressivas, um estudo da Royal Society defende a ideia que esse facto não é necessariamente verdade. Outra pesquisa publicada no jornal “Self and Identity”, declara que os seguidores deste género musical tornam-se a longo prazo em pessoas mais “felizes e ajustadas” do que os fãs de outros estilos musicais.

Vejamos o que diz Nick Perham a este respeito: “Apesar das letras muitas vezes serem violentas em algumas canções de Heavy Metal, as pesquisas publicadas recentemente mostraram que os fãs não são sensibilizados com a violência, o que põe em dúvida os efeitos negativos anteriormente assumidos da exposição a longo prazo a essa música. De fato, os estudos mostraram que os fãs a longo prazo eram mais felizes durante a sua juventude e melhor adaptados na meia-idade em comparação com os seus colegas que não são fãs. Outra constatação é a de que o Heavy Metal não aumenta a raiva em quem ouve, mas sim as suas emoções positivas, sugerindo que ouvir música extrema representa uma maneira saudável e funcional de processar a raiva.”

Para concluir apontamos ainda um artigo da organização “Frontiers”, denominado “Extreme metal music and anger processing”, que revela como o Heavy Metal promove o aumento das emoções positivas, sem esquecer outro estudo da mesma fonte, que declara que os ouvintes de música pesada têm tendência para desenvolverem melhor as suas capacidades intelectuais do cérebro e participarem em atividades académicas.

Assim, se você é fã de Heavy Metal e enfrenta acusações ou oposição por parte dos seus pais, professores, amigos ou colegas, então continue a ouvir o que muito bem lhe apetece e não perca a oportunidade de lhes mostrar este artigo para lhes mostrar como estão errados nos seus preconceitos!