Tecnologia

Especializada em fertilizantes construirá laboratório no Parque Tecnológico Botucatu

A empresa AGRO-X, já instalada desde 2022 em uma das salas do prédio administrativo do Parque Tecnológico Botucatu, assinou nesta semana o contrato para construção de uma sede própria em seu centro empresarial. Especializada no desenvolvimento de adjuvantes e fertilizantes, especialmente voltados para as culturas de cana-de-açúcar, citrus e cereais, a empresa deve iniciar as obras de sua nova unidade em abril deste ano.

“É mais um passo em nossa história, em que concretizamos o sonho de trazer para o Parque Tecnológico Botucatu parte da unidade fabril e também a nossa área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Acredito que iremos agregar muito para o ecossistema de Botucatu”, afirma Maurício Pavani Reginato, Diretor Técnico Comercial AGRO-X.

Para o empresário, a construção de uma unidade da empresa no Parque Tecnológico Botucatu vai resultar além da geração de recursos, também na oferta de empregos para a população local.  “Temos investido muito em Pesquisa e Desenvolvimento e valorizamos a importância do Parque Tecnológico e seus profissionais nessa jornada, além da oportunidade de contato com outras empresas instaladas aqui”, destaca Maurício.

Segundo o diretor executivo do Parque Tecnológico, Daniel Lopes, a procura por empresas interessadas em construir suas sedes no centro empresarial tem crescido nos últimos anos, o que mostra o desenvolvimento do ecossistema de inovação de Botucatu e região. “Ficamos felizes com mais essa parceria firmada, desta vez com uma importante empresa do agronegócio, um setor que impulsiona a economia do nosso país. Faremos o possível para dar todo o suporte necessário para que a AGRO-X consiga vencer todas as etapas burocráticas e tenha condições de iniciar a construção do prédio dentro do prazo esperado”, salienta.

Participaram da assinatura do contrato, além dos representantes da AGRO-X, e do diretor executivo do Parque Tecnológico, Daniel Lopes; o diretor financeiro Ricardo Rall.

Sobre os terrenos do Parque Tecnológico Botucatu

O Parque Tecnológico Botucatu possui lotes de terrenos de aproximadamente 1.000 m2 cada, disponíveis para instalação de empresas e/ou instituições.

Os lotes de terrenos poderão ser ocupados conforme condições estabelecidas no edital público – Seleção de Projetos para o Parque Tecnológico Botucatu – Áreas de Terrenos – Concessão de Direito Real de Uso.

As empresas instaladas, além dos serviços de vigilância e portaria remota, compartilham os seguintes espaços: Auditórios, anfiteatro, hall e laboratórios.

O governo federal lança nesta terça-feira (19), o aplicativo Celular Seguro

Um novo aplicativo vai agilizar bloqueio de celular roubado ou furtado. O governo federal lança nesta terça-feira (19) o aplicativo Celular Seguro. Com ele, vai ser possível bloquear rapidamente, com poucos cliques, o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos de banco.

A pessoa tem que fazer o download do aplicativo e se registrar com a conta GOV.BR. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro também vai poder indicar pessoas de confiança, que poderão fazer os bloqueios da linha telefônica nesses casos de roubo ou furto.

Assim que o usuário faz o bloqueio, os bancos, a operadora de telefonia e a Anatel são avisados.

Essa ferramenta vai ficar disponível numa página na internet do Ministério da Justiça e também nas lojas de app da Apple e da Google.

O objetivo é desestimular esse tipo de crime e reduzir as perdas e a dor de cabeça das vítimas. E é uma medida urgente: só em 2022, um milhão de celulares forma roubados no país, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, publicou nas redes sociais que, nas próximas semanas, também vai ser possível bloquear SMS e outros aplicativos com o Celular Seguro.

Fonte: Agência Brasil

Reuniões no Conselho Científico Tecnológico e Ministério da Ciência, Tecnologia tratam de cooperação em SAN

Duas reuniões importantes foram realizadas nesta quarta-feira, dia 13, em Brasília, para tratar do projeto de cooperação do Mecanismo de Facilitação da Participação das Universidades no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (MU-CONSAN-CPLP). Um dos encontros aconteceu na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e outro no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

No Brasil, a articulação dos projetos é feita pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), por meio da professora Jaqueline Santos e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), cuja responsável é professora Maria Rita Marques de Oliveira. Ambas representam o Brasil no MU-CONSAN/CPLP.

O assunto principal da pauta na capital federal foram as tratativas para encaminhamento de recursos importantes já aprovados que visam fomentar projetos de ensino e extensão desenvolvidos pelo MCTI nos países africanos de língua portuguesa.

O professor Vladmir Ferreira, da Universidade de Cabo Verde, foi um dos presentes que esteve na comitiva que participou da primeira reunião da CPLP no Brasil, em 2018. Sônia da Costa, diretora do Departamento de Tecnologia Social, Economia Solidária e Tecnologia Assistida do MCTI, afirmou ter sido uma emoção encontrar novamente com o professor na mesma sala em que se reuniram em 2018. “É importante saber que um pequeno apoio, um pequeno recurso, que o Ministério disponibilizou em 2018 às universidades, à Unilab e à Unesp conseguiram resultados belíssimos, como a criação de cursos de nutrição, cursos de pós-graduação e cursos de capacitação em todas as áreas vinculadas à questão de segurança alimentar”, disse a diretora,Sônia ressaltou ainda a importância da interação direta entre os universitários e os governos dos países de língua portuguesa. “Com certeza, com o apoio da ministra Luciana Santos, nós vamos ampliar esse projeto que se consolidou, se fortaleceu e vai ganhar muita dimensão ainda com a participação de todas as universidades que fazem parte do mecanismo da CPLP”, concluiu.

No MCTI, estiveram presentes também Inácio Arruda (Secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social), Ricardo Padilha (Coordenador-Geral de Tecnologia Assistida), Luciane da Costa (Analista em C&T – SAN), Jaqueline Santos (UNILAB/ MU-CONSAN/CPLP), Eli Siqueira Alves (Universidade de Brasília-UnB), Carlos Tavares (MU-CONSAN/CPLP) e Celso Carlos Garrido (Representante do Ministério da Agricultura de São Tomé e Príncipe).

Na segunda reunião do dia, no CNPq, onde foi discutido o apoio do órgão ao projeto, participaram a professora Maria Rita, Sonia da Costa e Luciane da Costa. Entre outros benefícios, o projeto prevê a implantação de novos cursos de pós-graduação, que vão possibilitar o intercâmbio de alunos e professores.

Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia visita Parque Tecnológico Botucatu

Na tarde desta quinta-feira, 07/12, recebemos a visita do secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, professor Vahan Agopyan. Ele conheceu as instalações do Parque Tecnológico e o trabalho desenvolvido por algumas das startups localizadas em nosso ambiente de inovação. Vahan também visitou a Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp – Câmpus Botucatu e a Fábrica-Escola de Amostras de Biofármacos para Pesquisa Clínica do Cevap/Unesp.Em reunião com os diretores do Parque Tecnológico Botucatu, também foram apresentados ao secretário alguns projetos para ampliação dos ambientes locais de inovação. Estiveram presentes o diretor-executivo do Parque, Daniel Lopes; o diretor científico, Rui Seabra; o diretor financeiro, Ricardo Rall; presidente do Conselho de Administração do Parque, Carlos Frederico Wilcken; vice-diretor da FCA, Caio Carbonari; assessor da Agência Unesp de Inovação (AUIn), Marcelo Orlandi; diretor do Senai Botucatu, Thiago Guerreiro; gerente de convênios do Parque, Rafael Vizotto e assessor de inovação do Parque, Leonardo Curi.

Confira a declaração do secretário Vahan Agopya sobre a visita!

 

Botucatu ainda não terá a internet do 5G

A partir desta segunda-feira (4), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) disponibiliza a internet 5G para mais 623 municípios no Brasil. Porém, Botucatu ainda não terá o 5G disponível para a população.

Isso porque a Câmara Municipal de Botucatu e a Prefeitura ainda não se adequaram às normas exigidas pelo Ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), para que o serviço entre em operação na cidade, é necessárioa aprovação da Lei das Antenas e seja feito o ajuste para distribuição e instalação das antenas pela cidade, já que o 5G exige até 10 vezes mais antenas que o 4G.

” A Lei das Antenas é pré-requisito para a chegada da internet 5G em cada cidade. Assim, mesmo havendo liberação da nova tecnologia, a cidade não irá receber o sinal. Sem a adequação da Lei das Antenas, pelas Câmaras Municipais, a tecnologia não pode ser disponibilizada”, informou Jorge Lima Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo.

Jorge Lima já esteve em Botucatu e veio pessoalmente para tratar dessa adequação da cidade. Na ocasião ele fez uma palestra no auditório do Parque Tecnológico no dia 06 de agosto de 2023.

O evento reuniu empresários da região de Botucatu, da Cuesta e lideranças políticas. Inclusive, alguns vereadores estavam presentes na ocasião. O evento intitulado “Coalizão Botucatu” foi organizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, o CIESP. Tema extremamente importante para as indústrias do pólo industrial de Botucatu; pois melhorias na tecnologia da cidade fomenta o aumento de tecnologia e geração de emprego para a população.

No entanto, Jorge Lima em vários momentos de sua palestra, naquele encontro, chamou a atenção para que Botucatu fizesse essa adequação com relação a aprovaçãoda Lei das Antenas:
É preciso que os municípios atualizem a chamada esta lei, para que as operadoras saibam onde os novos equipamentos podem ser instalados e invistam na infraestrutura do 5G“. E ainda acrescentou: “Algumas cidades saíram na frente e já concluíram esse processo. Porém nas demais, o ideal é que as alterações sejam feitas o quanto antes“, enfatizou Jorge Leite.

Ele ainda informou que a ANATEL disponibilizou, em suas plataformas, acessível para todas as cidades do país, um modelo para projeto de lei sobre as antenas para que cada Câmara Municipal fizesse suas adequações, facilitando o trabalho dos vereadores.

Mas, em Botucatu, até o momento, os vereadores não discutiram o tema do 5G, como informou Lelo Pagani, vereador pelo partido PSDB, à redação do Alpha Notícias.

A tecnologia do 5G chegou no Brasil, em 6 de julho de 2022. Brasília, foi a primeira cidade do país a receber a rede. Já a cidade de São Paulo, conseguiu receber o sinal a partir 04 de agosto de 2022.

No fim do ano passado, 61 municípios paulistas contavam com leis atualizadas. Hoje, já são 234, como apontam dados da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). Confira abaixo, a lista das cidades de São Paulo que já tem 5G disponível para a população.

Cidades com leis atualizadas para internet 5G em São Paulo:

Adolfo Iacanga Parisi
Águas de Lindóia Ibirarema Paulistânia
Águas de Santa Bárbara Ibitinga Pederneiras
Águas de São Pedro Ibiúna Pedreira
Agudos Igarapava Pedro de Toledo
Americana Indaiatuba Penápolis
Amparo Iporanga Peruíbe
Araçatuba Ipuã Pilar do Sul
Araraquara Itaberá Pindamonhangaba
Araras Itapeva Piracicaba
Artur Nogueira Itapira Piraju
Atibaia Itápolis Piratininga
Auriflama Itaquaquecetuba Pontes Gestal
Avaí Itu Potirendaba
Balbinos Jacareí Praia Grande
Barretos Jaguariúna Presidente Epitácio
Barueri Jales Presidente Prudente
Bauru Jardinópolis Promissão
Boituva Jaú Quatá
Boracéia Jumirim Registro
Bragança Paulista Junqueirópolis Ribeirão Grande
Braúna Limeira Ribeirão Pires
Brotas Lindóia Ribeirão Preto
Cajamar Luiz Antônio Rio Claro
Cajobi Macatuba Salto
Campos Novos Paulista Magda Salto Grande
Carapicuíba Maracaí Santo André
Catiguá Marinópolis Santo Antônio de Posse
Colina Martinópolis São Bernardo do Campo
Cordeirópolis Matão São Caetano do Sul
Corumbataí Mauá São José dos Campos
Cruzeiro Meridiano São Miguel Arcanjo
Dirce Reis Mira Estrela São Paulo
Duartina Mirassol São Roque
Espírito Santo do Turvo Mirassolândia São Vicente
Fernão Mogi das Cruzes Sebastianópolis do Sul
Ferraz de Vasconcelos Mogi Guaçu Serra Negra
Flórida Paulista Mogi Mirim Socorro
Florínea Monte Alegre do Sul Sorocaba
Franca Monte Azul Paulista Suzano
Francisco Morato Morro Agudo Tarumã
Franco da Rocha Nipoã Três Fronteiras
Gália Nova Odessa Tuiuti
Garça Novais Tupã
Gavião Peixoto Novo Horizonte Ubatuba
Guaimbê Óleo Ubirajara
Guapiaçu Olímpia Uru
Guará Orindiúva Vinhedo
Guarantã Osasco Viradouro
Guarujá Paraguaçu Paulista Zacarias
Guarulhos Paraibuna
Holambra Paranapuã

“A atualização é necessária para que as operadoras de telecomunicações invistam na infraestrutura da rede. O 5G terá impacto direto na atração de empresas para cada vidade, com geração de emprego e renda. Sem falar em todo o avanço que a tecnologia trará para áreas como saúde, educação, segurança e mobilidade. Por isso, vamos ampliar nossa atuação e, além da atualização das leis das antenas, acelerar a troca das parabólicas”, diz o presidente da InvestSP, Rui Gomes.

E se Botucatu pretende implantar o projeto “Cidade Inteligente”, vai ter a necessidade da implantação imediata para a instalação do 5G. Esse processo já está atrasado se comparado com outras cidades do estado.

A reportagem do Alpha Notícias entrou em contato com Secretário de Desenvolvimento Econômico Relações, Institucionais e Trabalho, Junot de Lara Carvalho, para obter informação de quando será feita essas adequações da Lei das Antenas em Botucatu. No entanto, ele informou que: “Ainda não foi estabelecida a discussão com a Câmara Municipal.”

 

Parque Tecnológico Botucatu terá UpLab do SENAI

Um espaço de coworking com um método de inovação estruturado para promover programas de intraempreendedorismo, conexões entre startups e empresas por meio da inovação aberta, residência para startups e equipes de inovação da indústria. Esse é o UpLab do SENAI, que será instalado em breve no Parque Tecnológico Botucatu.

O equipamento será semelhante ao que foi inaugurado na última semana no município de Sorocaba, interior de São Paulo. O evento contou com a presença do diretor executivo do Parque Tecnológico de Botucatu, Daniel Lopes, do diretor do SENAI Botucatu, Tiago Guerreiro, além de outros profissionais das duas instituições.

“Essa é uma iniciativa que vai impulsionar e disseminar a inovação em nossa cidade e região e servirá para gerar negócios de alto impacto socioeconômico. Foi muito importante conhecermos esse formato em Sorocaba para trazer para o nosso Parque. Agradecemos a parceria do SENAI, que anda lado a lado conosco no fomento da inovação”, afirmou Daniel Lopes.

Como atividades de apoio aos empreendimentos, o Parque Tecnológico Botucatu disponibiliza uma série de serviços operacionais, bem como serviços em várias áreas técnicas de apoio ao empreendedorismo e a inovação tecnológica. Seu objetivo é contribuir e dar suporte para que empresas superem as dificuldades para inovar.

Pesquisa do IBB sobre osteoblastos ganha destaque nacional

Na semana em que completa 60 anos, o Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu ganhou mais uma vez destaque nacional em suas produções científicas. A Revista Galileu, um dos mais importantes portais de divulgação científica do Brasil, veiculou o estudo de pesquisadores do IBB, que desenvolveu um novo biomaterial que acelera a diferenciação de células que produzem ossos – conhecidas como osteoblastos.

O estudo, que também foi pauta da Agência FAPESP, mostrou que o desenvolvimento de um fosfato de cálcio – molécula com estrutura semelhante ao mineral ósseo – carregado (dopado) com cobalto é capaz de estimular a diferenciação dos osteoblastos. O resultado foi publicado no Journal of Biomedical Materials Research (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jbm.b.35319#)

O vice-diretor do Instituto de Biociências, Prof. Willian Fernando Zambuzzi, biólogo responsável pelo estudo, explicou detalhes da pesquisa.

“Nossos dados reúnem, pela primeira vez, evidências suficientes baseadas na hipóxia [baixa concentração de oxigênio] de que podemos ter um novo material biomimético com perspectivas de regenerar o tecido ósseo. Em enxertos nem sempre há condições de quantidade e qualidade suficientes para que o osso autógeno [removido do próprio paciente para enxerto] seja usado na clínica”, afirmou Zambuzzi.

Atualmente, tratamentos para pacientes que precisam de enxerto, seja por fraturas, por intervenções para retirada de tumores (ressecção) ou mesmo em próteses dentárias, acabam usando fragmentos de ossos provenientes do próprio indivíduo. Esse processo, no entanto, demanda cirurgias adicionais para a obtenção do material autógeno, com aumento do risco de infecções e maior tempo de convalescença.

Pesquisador da biologia do osso desde os anos 2000, Zambuzzi tem apoio da FAPESP e é orientador do doutorando Gerson Santos de Almeida, primeiro autor do trabalho. Segundo o professor, o grupo tem buscado conhecer moléculas e mecanismos envolvidos no desenvolvimento ósseo e sua relação com biomateriais.

Confira as duas publicações nos links abaixo:

Revista Galileu: https://revistagalileu.globo.com/saude/noticia/2023/10/biomaterial-desenvolvido-na-unesp-se-mostra-capaz-de-acelerar-a-regeneracao-ossea.ghtml

 

Radar meteorológico da Unesp vai apoiar Defesa Civil no litoral norte de São Paulo

O reitor da Unesp Pasqual Barretti e o secretário estadual da Casa Militar e Defesa Civil coronel Henguel Ricardo Pereira assinaram nesta terça-feira (24), na sede do IEAMar-Unesp, em São Vicente, um termo de cooperação para que o radar meteorológico móvel recém-adquirido pela Universidade seja utilizado para estudos e monitoramentos de interesse da sociedade paulista.

Até o final do ano, o equipamento será posicionado na cidade de Ilha Bela para monitoramento do clima e de fenômenos atmosféricos no litoral norte, região atingida em fevereiro por um violento temporal que deixou dezenas de mortos. Adquirido pelo Instituto de Estudos Avançados do Mar Prof. Dr. Peter Christian Hackspacher (IEAMar) da Unesp, o radar meteorológico, de banda X, é de fabricação norte-americana, possui 500 watts de potência, uma antena de 1,80m e alcance que se estende a 120km, segundo o seu manual técnico. É o único do gênero no estado de São Paulo.

A montagem do radar meteorológico foi concluída nesta semana na sede do IEAMar, onde ainda serão realizados ajustes e os primeiros testes necessários antes que o equipamento entre efetivamente em funcionamento. Pelo termo de cooperação, os dados gerados pelo radar serão enviados para o Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Faculdade de Ciências do câmpus de Bauru da Unesp, sendo posteriormente compartilhados com a Defesa Civil, responsável pela emissão de alertas à população com base na previsão meteorológica.

“Este radar, de altíssima tecnologia, terá a sua primeira missão que é enfrentar o período de chuvas que se aproxima na cidade de Ilha Bela. É uma satisfação enorme levarmos a pesquisa, a alta tecnologia da Universidade, para tão perto da sociedade e o governo do estado reconhecer este nosso esforço”, diz o reitor Pasqual Barretti.

A cooperação relacionada ao novo radar meteorológico tem tudo para ser apenas o “primeiro passo” de uma parceria mais ampla, segundo o secretário estadual da Casa Militar e Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira. Durante a cerimônia de assinatura do acordo, ele classificou a aproximação entre a academia e o poder executivo de “sonho” com potencial de “salvar vidas”.

“Este é o primeiro passo, um grande apoio da Unesp junto à Defesa Civil do estado. Talvez um passo para uma caminhada de um grande projeto de outros oito radares meteorológicos para uma cobertura total no estado”, afirma o secretário estadual.

Leia a reportagem completa no Jornal da Unesp.