Servidores públicos de Bauru podem entrar em greve por tempo indeterminado na manhã de hoje (4) em mobilização pela campanha salarial que contesta a proposta de 6% de reajuste encaminhada pela prefeita Suéllen Rosim (PSD) e pede pelo menos 12% de incremento na folha.
Ainda não há estimativa de adesão ao movimento, que pode se consolidar caso a categoria rejeite em definitivo a proposta de reajuste apresentada pelo Palácio das Cerejeiras. O início da reunião dos servidores está previsto para as 7h desta terça-feira.
A greve por tempo indeterminado vem na esteira da paralisação realizada na quinta-feira da semana passada (30), que pediu à mandatária que encaminhasse uma contraproposta documental até a manhã de sexta-feira (31), o que não aconteceu – segundo o sindicato, houve uma negociação verbal e o governo permaneceu irredutível.
“Para mim seria ótimo poder anunciar 12% de reajuste. Politicamente é muito bom. Mas precisamos olhar para as contas públicas também”, destacou a mandatária.
Ela reiterou ainda a necessidade de se ouvir a Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Bauru (Funprev), medida que o sindicato tem criticado sobretudo porque no ano passado, quando da concessão de pouco mais de 10% de reajuste, a instituição não foi oficialmente consultada.