Enfim, Tite não é mais aquele, aliás ele nunca foi o técnico que o Brasil precisava. Acabávamos de protagonizar o maior vexame da história com a nossa seleção. 7×1 uma histórica goleada em plena Copa do Mundo imposta por uma seleção alemã, que por ironia do destino vestia vermelho e preto. Uma Alemanha rubro-negra.
Vergonha total, de um time comando pela dupla Parreira e Felipão, que pregavam aos quatro cantos, a conquista antecipada do título da Copa do Mundo; e olha que não era uma copa qualquer, era dentro do Brasil e custou milhões de reais aos cofres públicos.
Infelizmente para o brasileiro, foi uma copa de pouco futebol, muita foba, muito oba-oba e muita corrupção, ao ponto de Ronaldo o fenômeno dizer na época que não se faz copa do mundo com hospitais; mas ele só esqueceu de dizer que com pouco futebol não se ganha uma copa.
O pouco futebol levou ao vexame e o vexame obrigou a CBF renovar a comissão técnica. Sai a família Scolari e entra a família Tite. Que pena! A lição do 7×1 não foi aprendida, a única coisa que Tite renovou foi a sua conta bancária, o futebol da seleção continuou capenga; pergunte a Croácia.
Oito anos depois cá estamos novamente com a necessidade de substituir o técnico da seleção. O Tite se foi. Tchau Tite! Quem será o novo técnico? Um brasileiro ou um estrangeiro? Eis a questão.
Não, não basta simplesmente trocar de técnico, a verdadeira questão é: O que queremos? Continuar na mesmice ou queremos voltar ao protagonismo do futebol mundial? Afinal desde 2002 não subimos mais no pódio da copa do mundo.
Voltar ao protagonismo requer uma renovação de verdade e para que isso aconteça, o técnico não pode ser um brasileiro. Deve ser um estrangeiro de preferência nascido na Espanha e que atenda pelo nome de Guardiola.
Esse é o cara. O resto é jeitinho brasileiro.
Celso Coelho