A vereadora Cláudia Gabriel voltou atrás da decisão de sair da Câmara Municipal de Botucatu pela 2a. vez no mesmo pleito há 2 meses do fim do mandato.
A vereadora Cláudia Gabriel (PSD) não conseguiu se reeleger para vereadora a Botucatu. Após as eleições, entrou com requerimento na Câmara Municipal para abrir mão da cadeira à convite do então prefeito Mário Pardini, para assumir novamente a Secretaria de Educação na qual, ela esteve no comando por cerca de 3 anos.
Dessa forma, a sétima suplente; do antigo partido de Cláudia Gabriel, o União Brasil, nas eleições de 2020; a pedagoga Mara Destro, não poderá ascender à Câmara Municipal.
O Presidente da Câmara, vereador Cula, disse à equipe da REDE ALPHA, que em nada tem a ver com essa situação provocada pela vereadora Cláudia e lamenta pelo desapontamento causado, à suplente Mara Destro.
Cula informou que na data de ontem, a vereadora Cláudia apresentou novo requerimento revogando o pedido de afastamento apresentado na semana passada.
Mara Destro foi procurada para informar sobre sua situação ao ocorrido e suas pretensões políticas futuras, mas no momento, não quis se pronunciar.
Cláudia Gabriel informou ao jornalista Fernando Bruder que:
Leia na íntegra:
Cláudia Gabriel : “Na verdade, o Pardini havia feito o convite para que eu retornasse, para que a gente pudesse pensar na transição do Fábio Leite. Como eu já tinha dado início aos projetos da educação para 2024, eu tinha já entregue um plano de ação para o Pardini, a gente queria encerrar os projetos e passar o mapeamento da educação para o Fábio. Porque a decisão de permanência ou não na secretaria é exclusivamente dele. Então, eu havia sido convidado para fazer essa transição, só que por motivos também pessoais e discernimento, Fernando, eu resolvi declinar do convite, até porque existem, sim, questões políticas e eu achei melhor eu ficar onde eu tô mesmo, encerrar o mandato, foi mais uma questão de consciência mesmo, encerrar o mandato.
O Pardini conversou bastante comigo também, não tem nada a ver com a Mara, não tem nada a ver com a pessoa do suplente, é mais uma questão de organização mesmo. A Câmara Municipal também não tem nada a ver com isso, E foi, na minha opinião, a melhor decisão a ser tomada, justamente para não deixar a Câmara Municipal na mão. Até porque eu ainda tenho projetos tramitação na Casa. Quanto a Educação, voluntariamente estou a disposição, me coloquei á disposição do Pardini para ajudar no que for preciso, terminar esse mapeamento, entregar os números para o Fábio, para depois ele poder tomar a melhor decisão em relação a gestão dele em 2025. Existe uma questão muito forte que motivou também, que é a tramitação de documentos. Os meus documentos, portaria, a alimentação do sistema na prefeitura, o DESP, ele exige um prazo. Então, eu corri o risco, inclusive, de não conseguir assumir no dia 1º, assim como o suplente também. Existe toda uma questão aí com o e-social, toda essa questão de ingresso do vereador, assinaturas digitais. Então, tudo isso ia acabar tumultuando bastante o processo de transição na Câmara. E aí, como eu disse, foi uma questão. Foi uma decisão muito pessoal, e refleti sobre a situação e bater o martelo ou não”.
O prefeito Mário Pardini foi procurado pela equipe de jornalismo da REDE ALPHA e até o fechamento desta matéria não apresentou nenhuma justificativa para o embaraço causado na Câmara Municipal.