A reforma e adaptação da Avenida Floriano Peixoto, em Botucatu, continua a causar forte descontentamento entre moradores e motoristas que dependem diariamente da via. Embora a Prefeitura siga afirmando que as intervenções são necessárias para melhorias estruturais, a forma como os bloqueios e desbloqueios têm ocorrido vem gerando críticas generalizadas, especialmente pela falta de comunicação ampla e pela morosidade no andamento dos trabalhos.
Com a interdição parcial da avenida, o trânsito da Rua Major Matheus — sentido bairro-Centro — tem sido completamente direcionado para o Elevado Bento Natel. O resultado, segundo diversos munícipes, são congestionamentos constantes em horários de pico, tornando o deslocamento diário mais demorado e estressante.
Outro ponto levantado pela população é a ausência de equipes trabalhando em horários alternativos. Moradores afirmam que as secretarias envolvidas não têm adotado períodos de menor fluxo, como início da manhã, noite, sábados ou feriados — o que ajudaria a acelerar a obra sem causar tanto impacto no trânsito. A percepção é de que não há continuidade no serviço e que, muitas vezes, o canteiro parece ocioso.
A situação gera preocupação quanto ao prazo prometido pelo prefeito Fábio Leite, que declarou que a obra seria entregue até 20 de novembro. Com o tempo chuvoso dos últimos dias e o que moradores classificam como “falta de planejamento e pouca experiência em gestão de obras”, cresce a desconfiança de que o compromisso não será cumprido.
Muitos cidadãos relatam frustração com o que consideram uma marca da atual administração: entregas incompletas e intervenções prolongadas. Segundo eles, a população está cansada de receber serviços públicos “pela metade” e cobra que a Prefeitura adote uma postura mais firme no acompanhamento e fiscalização das obras.
O que diz a população
Moradores que utilizam as redes sociais e grupos comunitários para comentar a situação têm manifestado diferentes posicionamentos, entre eles:
- Revolta com o trânsito:
“A Major Matheus virou um caos. Todo mundo preso no mesmo desvio, ninguém aguenta mais”, relatou uma moradora do Jardim Paraíso. - Críticas ao cronograma:
“Parece que ninguém trabalha à noite ou no fim de semana. Assim a obra nunca vai andar”, afirmou um comerciante da região. - Desconfiança sobre o prazo:
“Prometer até 20/11 é fácil. Quero ver entregar mesmo, porque até agora só vemos chuva e obra parada.” - Cobrança por planejamento:
“Faltou organização desde o começo. Não avisam, não sinalizam direito, e quem paga é a população que fica horas no trânsito.” - Cansaço com obras mal concluídas:
“A cidade inteira está cansada de serviço pela metade. Queremos algo bem feito e dentro do prazo.”
Nesse ritmo, o que podemos observar de tempos em tempos é a exibição de vídeos em redes sociais do Prefeito e da Prefeitura mostrando
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